Estado
Islâmico é um grupo terrorista formado por
jihadistas muçulmanos ultraconservadores, que são conhecidos
por defenderem fundamentos radicais do islamismo.
Também
conhecido por ISIS (Islamic State of Iraq and
ash-Sham) ou Daesh (transliteração
do acrônimo árabe), o Estado Islâmico utiliza de táticas brutais contra todas
as pessoas que não seguem a sharia (lei
religiosa islâmica), como a crucificação, a decapitação e outros atos que
provocam a indignação e o medo em todo o mundo.
O Estado Islâmico (EI) acredita em uma variante extremista do
islão, seguindo literalmente todos os ensinamentos descritos no Alcorão, livro
sagrado da fé islã que foi supostamente escrito pelo profeta Maomé.
Este grupo
terrorista é chamado de Estado Islâmico porque os seus membros constituíram um
califado, ou seja, uma espécie de “governo” que é dirigido por um representante
religioso e político que mantém como base para as leis do Estado a sharia.
Atualmente, o
território do Estado Islâmico abrange parte da Síria e do Iraque, sob o comando
do califa Abu Bakr al-Baghdadi, o líder do EI.
Oficialmente, a declaração do califado e a instituição do Estado
Islâmico foi feita em 29 de junho de 2014.
Califa é um título atribuído ao líder religioso da comunidade islâmica,
considerado pelos muçulmanos como um dos sucessores do profeta Maomé.
O califa é o chefe máximo de um califado, que consiste numa espécie de sistema de governo
dos muçulmanos que se baseia nas leis islâmicas (sharia).
Os califas
representam a maior autoridade jurídica, política, militar, social e religiosa
dentro de seus califados. Comparativamente, um califa pode ser considerado um
tipo de imperador, sob a ótica do mundo ocidental.
A palavra
“califa” é derivada de khalifa, versão
abreviada de khalifatu rasulil-lah,
expressão que significa “Sucessor do Mensageiro de Deus”, na tradução do árabe.
De acordo com a história
do islamismo, o primeiro califa teria sido Abu Bakr, o sogro do profeta Maomé,
que assumiu a liderança da comunidade islâmica em 632 d.C.
Após várias dinastias de califados que comandaram o mundo
islâmico, o título de califa foi oficialmente abolido quando o Império Otomano
foi desfeito pela República da Turquia, em 1924.
Porém, em
2014, um grupo de jihadistas sunitas
anunciaram a criação de um califado na região que ficou conhecida por Estado Islâmico (entre
a Síria e o Iraque), sob o comando do califa Abu Bakr al-Baghdadi.
Sharia é um conjunto de leis islâmicas que são baseadas no Alcorão, e
responsáveis por ditar as regras de comportamento dos muçulmanos.
Em árabe,
sharia pode ser traduzida literalmente como “caminho para a fonte”, e
atualmente é adotada em diversos países com predominância da cultura islâmica,
seja de modo integral ou parcial.
Na Arábia
Saudita, por exemplo, a sharia é integral,
ou seja, o país usa as leis islâmicas como única fonte para a definição da sua
legislação. Neste caso, a sharia forma a Constituição daquela nação.
Nos países onde a sharia domina, não existe uma separação entre
a religião e o direito dos cidadãos, como acontece nos países ocidentais.
Todas as leis destes países são baseadas nos princípios
religiosos do islamismo e nos ensinamentos deixados pelo profeta Maomé no
Alcorão, o livro sagrado para o islã.
Porém, a
maioria dos países islâmicos adotam a chamada sharia dual. O
governo é oficialmente secular, mas existem tribunais especiais que julgam
unicamente os muçulmanos, com base nas leis da sharia.
Os não-muçulmanos, no entanto, não deverão ser submetidos a esta
legislação, mas sim à prevista pelo governo secularista.
Existem países que adotam a sharia em diferentes níveis, ou
seja, podem não adotar na sua totalidade. Por exemplo, alguns países adotam as
indicações da sharia sobre o divórcio mas não adotam certas punições para as
mulheres. Em alguns países islâmicos é recomendado para as mulheres o uso do
hijab (uma espécie de véu que cobre a cabeça da mulher) e é culturalmente
reprovável o ato de dirigirem automóveis.
Sharia no Brasil
O Brasil é
oficialmente um estado laico,
pois a Constituição Federal prevê a total liberdade para todas as crenças
religiosas dos seus cidadãos.
As leis do estado brasileiro não são baseadas em princípios
religiosos.
Formado majoritariamente
por membros sunitas, os principais inimigos do Estado Islâmico são os xiitas,
outra seita que deriva do islamismo. Os Estados Unidos, a Europa, os membros de
outras religiões e demais partidários do “estilo de vida ocidental”, também são
considerados alvos a serem combatidos por estes terroristas.
Até o momento, o Estado
Islâmico já realizou uma série de ataques terroristas em vários pontos mundo,
com destaque para o massacre em Paris, em novembro de 2015, que matou mais de
130 pessoas e feriu outras 350.
Estado Islâmico no Brasil
Segundo a ideologia religiosa do
Estado Islâmico, toda a nação considerada “infiel” ao islamismo será alvo de
represália por parte do grupo terrorista.
Neste contexto, o Brasil seria um dos
países na “lista negra” dos jihadistas do EI. No entanto, não há, até o
momento, nenhuma ameaça direta do grupo terrorista aos brasileiros.
Uma das estratégias dos terroristas e
difundir “células” em todos os países ocidentais, convocando os muçulmanos
simpatizantes do movimento jihadista para praticarem o terrorismo no país em
que residem.
Jihad é um termo árabe que significa “luta”, “esforço” ou
empenho. É muitas vezes considerado um dos pilares da fé islâmica, que
são deveres religiosos destinados a desenvolver o espírito da submissão a Deus.
O termo jihad é utilizado para descrever o dever dos muçulmanos
de disseminar a fé muçulmana. É também utilizado para indicar a luta pelo
desenvolvimento espiritual.
Ao contrário do que muitas vezes é dito, jihad não significa uma
guerra santa, implica mais uma luta interna com o objetivo de melhorar o
próprio indivíduo ou o mundo à sua volta. Existem grupos extremistas que usam
métodos violentos para transmitirem as suas ideias, mas esse não e o conceito
original de jihad.
O conceito de jihad tem dois significados para a religião
muçulmana: a luta pela melhoria pessoal sob as leis do islamismo e a luta em
busca de uma melhor humanidade, por meio da difusão da influência do islamismo
e com o esforço que os muçulmanos devem fazem para levar a religião islâmica
para um maior número de pessoas.
O esforço pessoal, espiritual e introspectivo para controlar
seus impulsos, sua ira e perdoar os pecados em nome de Alá, é considerado para
os muçulmanos a maior jihad.
O segundo significado, a jihad externa, está bem representada na
palavra de Maomé, nela os muçulmanos são instruídos a usar meios combativos
para difundir a paz e a justiça da religião islâmica para áreas que não estejam
sob a influência do profeta Maomé.
Jihad-islâmica
Jihad-islâmica é uma organização palestina nacionalista, de
orientação fundamentalista, que surgiu na década de 70, na Faixa de Gaza,
criada por estudantes egípcios que achavam a Irmandade Muçulmana moderada
demais e não comprometida com a causa palestina. Seu objetivo é destruir Israel
e criar um Estado islâmico na região, sob o controle dos palestinos.
O grupo extremista é a mais independente das facções muçulmanas
e conta com o apoio restrito da população. Seu líder espiritual é Abd al-Aziz e
o líder principal é Ramadan Shallah, um palestino educado no Reino Unido.
Guerra Santa
A “guerra santa” é um recurso extremista usado pelas religiões
monoteístas, ao longo da história, para proteger seus dogmas ou seus lugares
sagrados. Esse recurso é usado também como estratégia geopolítica de
expansionismo das civilizações. As principais guerras santas, já travadas ao
longo da história, tiveram origem no Cristianismo e no Islamismo.
Coincidentemente não consegui postar essa parte do Blog nos grupos que faço parte. Na próxima postagem colocarem a mensagem que foi emitida, espero que seja uma forma de segurança e não de censura, pois como professor acredito que a melhor arma contra o fanatismo é a INFORMAÇÃO.
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