segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

A REFORMA RELIGIOSA E AS MUDANÇAS ESTRUTURAIS DO SÉCULO XVI

 

AS REFORMAS RELIGIOSAS 
DO SÉCULO XVI

            No século XVI, a Reforma Religiosa consistiu numa grande transformação espiritual no início da Idade Moderna, constituindo a passagem do feudalismo para o capitalismo no nível religioso.




          Embora denomine-se reforma, foi muito além do simples reformismo, pois rompendo com a unidade do cristianismo ocidental transformou de forma brutal as estruturas eclesiásticas seculares vigentes nas Idades Antiga e Média, mudando também a chamada doutrina da salvação.



            A Reforma Protestante mudou aspectos formais e de conteúdo, já que nos fins da Idade Média o vocábulo “reforma” era utilizado com o significado de purificação interior dos fiéis e reformulação das atitudes da Igreja Católica Romana.

            Os reformista, chamados então de protestantes, entenderam o movimento como a restauração do cristianismo original contra a corrupção e o mundanismo da igreja de Roma e a imoralidade das lideranças católicas, minimizando os esforços da própria igreja romana no sentido de combater suas debilidades espirituais, morais e de caráter econômico, o que denominou-se Pré-Reforma Católica.


           Portanto, pode-se dizer que existiu as reformas e as não reformas: processualmente seguindo o seguinte modo: a Pré-Reforma Católica, a Reforma Protestante, a Reforma dentro do Catolicismo e a Contrarreforma.

            Terminado o processo as estruturas feudais da igreja e do feudalismo propriamente dito, a Reforma vai impulsionar o enriquecimento da nova classe burguesa, ávida de lucros e estruturante do capitalismo.




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