Relendo Memória Póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis resolvi fazer um glossário e no livro coloquei as palavras que me eram desconhecidas, para isso usei os dicionários da net. Sem sombras de dúvidas a Wikipédia foi fundamental para a rapidez da busca das informações, por isso aconselho a todos que puderem fazer uma doação a mesma. Você encontra o pedido na própria Wiki.
MACHADO
DE ASSIS. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Editora Globo. Coleção Obras Completas.
São Paulo, 1997.
1)
(Prólogo
da 3ª Edição) STERNE, Laurence - Nasceu em Clonmel, Irlanda em 25 de novembro
de 1713 e faleceu em Londres em 18 de março de 1768, foi um escritor e clérigo
anglicano irlandês, famoso pelo seu romance “A Vida e as Opiniões do Cavalheiro
Tristam Shandy”. Aos dez anos de idade, Sterne foi mandado para Halifax, na
Inglaterra, para estudar. Anos mais tarde, estudou no Jesus College (Cambridge0
e se tornou pastor da Igreja Anglicana em Yorkshire, eventualmente se tornando
pastor remunerado da Catedral de Iorque em 1733. O bisavô de Sterne fora
ordenado arcebispo de Iorque em 1664. “A Vida e as Opiniões do Cavalheiro
Tristam Shandy” foi originalmente publicado em vários volumes, os dois
primeiros aparecendo em 1759, e os demais no decorrer dos dez anos seguintes.
Controverso, o livro teve reações dissonantes entre os escritores da época, mas
o humor grosseiro foi bem aceito pela sociedade londrina. Hoje, o livro é tido
como precursor do fluxo de consciência. Mais tarde, Sterne publicou “Jornada
Sentimental pela França e Itália” (1768) baseado em suas viagens pela Europa
devido à tuberculose, além de diversos sermões. “Tristam Shandy” faz uso de
técnicas hostis ao leitor, como sequências de dezenas de asteriscos e páginas
em branco. Unidos a esses elementos, com a falta de consistência do enredo e a
ausência de uma conclusão satisfatória, Sterne consegue o efeito de paródia do
(então recente) romance como forma literária. De especial interesse para
leitores de língua portuguesa, “A Vida e as Opiniões do Cavalheiro Tristam
Shandy teve influência decisiva na obra de Machado de Assis, influência
admitida livremente em Memórias Póstumas de Brás Cubas. Já a obra “Viagem
Sentimental” mistura gêneros e estilos, influenciando “Viagens na Minha Terra”
de Almeida Garrett. Sterne morreu em Londres. Seu corpo foi roubado após a morte,
tendo sido assunto de uma aula de anatomia em Cambridge, antes de ser devolvido
ao túmulo. (Wikipédia – 16/03/2021).
2)
(Prólogo
da 3ª Edição) MAISTRE, Xavier de. Nasceu em Chambéry em 8 de novembro de 1763 e
morreu em São Petersburgo, Russia em 12 de junho de 1852, foi um escritor
francês, mais conhecido pelo seu famoso livro “Viagem ao Redor do meu Quarto”,
e sua continuação, “Expedição Noturna ao Redor do meu Quarto”. De Maistre teve
carreira militar e, em 1792, passou a lutar ao lado dos russos, chegou a
patente de general no exército russo. Em 1805 tornou-se diretor da biblioteca
do Museu Real de São Petersburgo. Casou-se com uma nobre russa, Sophie
Zagriatzky, dama de honra da czarina. Também foi um dos escritores que
influenciou as obras de Machado de Assis. (Wikipédia – 16/03/2021).
3)
(Página
3) Brás Cubas revela ter inventado um medicamento sublime – um emplasto
anti-hipocondríaco – DESTINADO A ALIVIAR A NOSSA MELANCÓLICA HUMANIDADE. Penso
um pouco próximo de Machado, gostaria de inventar um emplasto DESTINADO A
ALIVIAR A NOSSA HUMANIDADE MELANCÓLICA.
4)
(Página
5) CAVOUR, Conde de (Camilo Paolo Filipo Giulio Benso) nasceu em Turim em
10/08/1810 e faleceu em Turim em 06/06/1861. Foi um político italiano que
ocupou o cargo de primeiro-ministro do Reino da Itália entre 23 de março de
1861 e 6 de junho de 1861. Era um estadista do Reino da Sardenha, depois da
Itália, líder agricultor, financeiro e industrial. Ele foi indicado neste cargo
pela segunda vez em 1860 com o apoio francês e foi o arquiteto da unificação de
todo o norte da Itália sob a liderança de Vitor Emanuel II em 1859. Cavour
utilizou-se da expedição de Garibaldi à Sicília e Nápoles no ano seguinte para
trazer estes Estados para a Itália unificada. Na mesma época, ordenou a invasão
dos Estados Pontifícios. A habilidade diplomática de Cavour em manter o
consentimento das potências europeias e a fidelidade de Garibaldi no dito
“Itália e Vitor Emanuel” levaram assim, à proclamação do Reino da Itália no dia
17 de março d 1861. Primeira pessoa a ocupar o cargo de primeiro-ministro
italiano, em fevereiro de 1861, morreu quatro meses depois, ainda negociando
para assegurar a completa unificação italiana com a inclusão de Veneza e dos
Estados Pontifícios. (Wikipédia, 18/03/2021).
5) (Página 6) GREGOROVIUS, Ferdinand – nasceu em 19 de janeiro de 1821 em Neidenburg na Prússia Orienta, Reino da Prússia e morreu em 1.° de maio de 1891 em Monique, Reino da Baviera) foi um historiador alemão especializado na história medieval de Roma. É o mais conhecido por Wanderiahre in Italien seu relato das viagens a pé que percorreu na Itália na década de 1850, e o monumental Die Geschichte der Stadt Rom im Mittelalter (História de Roma na Idade Média), um clássico da literatura medieval e início da história renascentista. Ele também escreveu biografia do Papa Alexandre VI e Lucrécia Bórgia, além de obras sobre a história bizantina e Atenas Medieval, e traduziu autores italianos para o alemão entre eles Giovanni Melis. De acordo com o padre jesuíta John Hardon, Gregorovius era “um inimigo amargo dos papas”. (Wikipédia, 18/03/2021)
6)
(Página
8) CHIMÈNE QUI L’EÜT DIT? RODRIGUE, QUI L’EÜT CRU - A mitologia clássica está
entre as demonstrações de erudição de Brás Cubas, o narrador-protagonista, que
se utiliza de grande número de referências a culturas e literaturas diversas,
como a francesa, por exemplo. É o caso de um trecho do Capítulo VI do romance
Memórias póstumas cujo título é “Chimène, qui l‘eût dit? Rodrigue, qui l’eût
cru?”, que em português significa “Chimène, quem o teria dito? Rodrigue, quem o
teria acreditado?”. Trata-se de referência direta à tragédia Cid, de Corneille
(1606-1684). O fragmento retomado do texto-fonte é: “CHIMÈNE: Rodrigue, qui
l’eût cru? .../RODRIGUE: Chimène, qui l’eût dit?” (Corneille, Cena IV, Ato III,
1961, p.56, apud Passos, 1996. Nesse
capítulo, o VI, Brás Cubas está à beira da morte e recebe a visita de Virgília.
Ao retomar os versos de Corneille invertidos, o discurso machadiano altera-lhe
o tom, de acordo com Passos (1996, p.38), que interpreta o diálogo aí existente
e chega à conclusão de que “os papéis assumidos já não têm a mesma relevância”.
Segundo ele, os versos chamados ao diálogo intertextual são um dos pontos altos
da peça, e resumem “no alexandrino o sentido da fatalidade e do amor” (ibidem,
grifo nosso). Os dois grandes personagens apaixonados da obra de Corneille
aparecem comparados a dois grandes personagens cínicos machadianos – Brás Cubas
e Virgília. O efeito parodístico se faz presente nessa ligação, que, a nosso
ver, tem a intenção explícita de redimensionar a tradição por meio da presença
da obra de Corneille, que é retomada com a intenção de rebaixamento, de
apequenamento do gênero trágico. Passos (p.37, grifo nosso) afirma que a
narrativa machadiana assume “uma visão de mundo onde não há mais a
possibilidade do efeito trágico, mas apenas a verificação fria, talvez gélida,
da impossibilidade do sentimento pleno, vivido na sua expansão máxima. (RAMOS, Maria
C. Tommasello_O Espaço das Referências à Mitologia Clássica nas Memória Póstumas...
e a Tradição Literária. p. 14).
7)
(Página
8) Ezequias – foi o 13.º rei de Judá, e reinou por 29 anos (726 – 697 a.C.).
Era filho de Acaz e de Abi, filha de Zacarias (II Reis 18:2) ou Abia (2 Cr
29:1). Ezequias reinou conjuntamente com seu pai de 729 a 715 a.C. e, com a
idade de 25 anos, tornou-se rei absoluto. No exato primeiro dia do seu reinado,
reparou as portas e purificou a Casa/Templo de Yauh. Reintegrou os sacerdotes
e levitas ao seu ministério, e restaurou a celebração
da Páscoa (II Crônicas 29:3 e 30:5). Além disso, combateu a
idolatria em Judá proibindo o culto aos deuses pagãos, determinando também que
fosse destruída a serpente de bronze construída na época de Moisés, pois
novamente o povo estava adorando-a. E, devido à sua obediência,
a Bíblia relata que Deus trouxe paz ao seu reino. Enquanto cuidou do
templo, providenciou a adoração adequada. De acordo com a Bíblia, Ezequias, ao
ser confrontado pelo grande Rei da Assíria, Senaqueribe, orou a Deus
e foi salvo do cerco de Jerusalém (por volta do ano 701 a.C.),
através de um anjo enviado por Deus, que teria exterminado cento e oitenta e
cinco mil soldados assírios durante a noite. Também no contexto do cerco, ordenou
a construção do Túnel de Ezequias, para impedir as tropas de Senaqueribe
de terem acesso ao precioso líquido, desviando o curso da água de fora das
muralhas de Jerusalém para dentro da mesma. Segundo a Bíblia, após a expulsão
dos assírios, Ezequias experimenta um novo milagre. Tendo adoecido gravemente
acometido do que a Bíblia chama de úlcera (alguns acreditam tratar-se de um
câncer), o profeta Isaías veio lhe dizer que iria morrer. Não se
conformando, Ezequias pôs-se a orar e Isaías retorna com outra mensagem de Deus
informando um acréscimo de mais 15 anos à vida do rei. E, como prova do
cumprimento dessa palavra, Deus deu um sinal a Ezequias, fazendo atrasar dez
graus a sombra do relógio solar construído por Acaz. Tendo se recuperado,
cometeu um sério equívoco ao mostrar os seus tesouros aos mensageiros
de Merodaque-Baladã II, rei da Babilônia. Devido a isso, foi
advertido pelo profeta Isaías, prevendo o futuro cativeiro dos judeus, o
que ocorreu numa invasão de Nabucodonosor II, no reinado de Zedequias.
Ezequias faleceu em 696 a.C., mas seu filho Manassés (708 a.C – 642 a.C.)
assumiu a posse de rei aos 12 anos, permitindo a idolatria em Jerusalém e fazer
Judá cair em pedaços.
8)
(Página
8) Água de Juventa. Para a
mitologia romana, Juventa foi uma ninfa que Júpiter (Zeus, na mitologia grega)
transformou numa fonte que rejuvenescia as pessoas, daí a origem da palavra
juventude. A metáfora da “água de Juventa” traz em si o simbolismo da água
viva. Era à fonte de Juventa que os mortos desciam, nela eram banhados e dela
subiam vivos. Juventa era a deusa da juventude, sobretudo da adolescência.
(Blog EntreMentes. Disponível em: http://blogdopg.blogspot.com/2011/11/agua-de-juventa.html acessado em: 20/03/2021).
9)
(Página 8) A BABA DE CAIM - “Creiam-me, o menos mal é
recordar; ninguém se fie da felicidade presente; há nela uma gota da baba de
Caim.” – Machado de Assis. Relendo Machado, a gente sempre encontra no que
pensar, na evolução dos tempos, nos caminhos das vidas, nos respeitos
silenciosos ou barulhentos, na verdade do medo, na estupidez do terror, na
intolerância ignorante de saberes ou de reflexões ausentes. O mesmo Machado de
Assis, lá adiante, nem lembro se na mesma obra, explicita (...) Dizer isso e ampliar
os gestos na direção da política é, por via das dúvidas, querer fazer
sobreviver a raiva por perder como se perder deixasse de ter em si o fato de
que o outro ganhou. Se o jogo foi limpo, desculpa, você perdeu e prepare-se
para tentar ganhar adiante. Aí está o rasgo da felicidade presente, o ódio da
baba de Caim, a inveja, repito, a intolerância que desafia o bom senso e nos
remete à pobreza do não saber como ganhar. Parece até que estamos às raias da
piração porque só ficamos satisfeitos em ter razão se conseguirmos provar que
os outros estão totalmente errados. Insisto: é a gota da baba de Caim. (Macário
Batista. O Estado, Fortaleza, Ceará, Brasil. Disponível em: https://www.oestadoce.com.br/coluna/o-odio-da-baba-de-caim/#:~:text=%E2%80%9CCreiam%2Dme%2C%20o%20menos,.%E2%80%9D%20%E2%80%93%20Machado%20de%20Assis. Acesso em: 20/03/2021.
10)
(Página
10) BUFFON, Conde de (George-Louis Leclerc). Nasceu em Montbad em 7 de setembro
de 1707 e faleceu em Paris em 16 de abril de 1788) foi um naturalista,
matemático e escritor francês. As suas teorias influenciaram duas gerações de
naturalistas, entre os quais se contam Jean-Baptiste de Lamarck e Charles
Darwin. A localidade de Buffon, na Côte-d’Or, foi o senhorio da família
Leclerc. Seu pai, Benjamin Leclerc, era o Senhor de Dijon e Montbard.
Frequentou o Colégio dos Jesuítas a partir da idade de dez e, em seguida,
a Universidade de Angers. Começou por estudar Direito, mas logo começou a
concentrar seus interesses em matemática e ciências. Foi forçado a sair mais
tarde da universidade após se envolver em um duelo, e se lançar em uma grande
viagem pela Suíça, Itália e Inglaterra em companhia do jovem Lorde Kingston. Em
1732, herdou uma considerável quantia em dinheiro, que possibilitou dedicar-se
aos seus estudos científicos. Retornando quando o novo casamento de seu pai
ameaçou sua herança. Contrapôs antigos relatos sobre a história em geral,
biologia e geologia que não eram baseados na Bíblia. Produziu uma grande obra
com 44 volumes - História Natural - (sua meta eram 50 volumes). Nela se retrata
um estudo comparativo das ciências, analisando os reinos animais, vegetal e
humano, sob descrição científicas e considerações filosóficas, e o fez tão
popular quanto Voltaire e Rousseau. Em 1776 O conde de Buffon disse que os
animais precedem de outros animais. Foi precursor de Lamarck e Darwin, com suas
concepções filosóficas e o estudo das espécies, que foram ótimos subsídios para
o progresso da biologia. É considerado um dos maiores biólogos do seu tempo,
Buffon, segundo Darwin, foi um dos primeiros a estudar cientificamente a origem
das espécies. Georges-Louis Leclerc mudou-se para Paris, onde conheceu Voltaire
e outros intelectuais. Ele ingressou na Academia Francesa de
Ciências na idade de 27 (1733). Tornou-se o encarregado do Jardin du Roi (depois Jardin
des Plantes), em Paris a partir de 1739 reunindo espécies zoológicos
e botânicos. Durante seu período no cargo que ele converteu o jardim real em
museu e em centro de pesquisa, e o parque foi consideravelmente ampliado, com a
adição de muitas árvores e plantas de todo o mundo. Na matemática, Georges de
Buffon propôs o método estatístico, hoje reconhecido como um dos métodos
de Método de Monte Carlo, para o cálculo de. Tal método é conhecido
como Agulha de Buffon, proposto pelo mesmo no século XVIII. Foi o primeiro
cientista a formular a teoria catastrófica para a formação do sistema solar;
segundo ele, os planetas existentes teriam sido formados à custa de matéria
separa do Sol devido a uma colisão desta estrela com um cometa. Na sua primeira
publicação, com repercussões profundas no conhecimento de então. Épocas da
Natureza, descreveu as suas ideias profundas sobre a formação do globo
terrestre. Publicou o se célebre livro História Natural (44 volumes) entre 1749
e 1789, e, postumamente, foi ainda publicada a História Natural dos Minerais
(1789). (Wikipédia. 20/03/2021).
11)
(Página
11) Asna de Balaão – ou Jumenta de Balaão. Encontrada no Livro dos Números, foi
a jumenta que levou Balaão de Petor até Ir-Moabe. Por três vezes, a jumenta viu
o Anjo do Senhor de espada na mão, e desviou-se do caminho, protegendo Balaão
de ser morto, e sendo fustigada por Balaão, em todas as vezes. Na terceira vez,
a jumenta falou com Balaão, explicando que tinha salvo sua vida. (Bíblia:
Números 22: 5 – 33).
12)
(Página
16) Cômodo (em latim: Commodus Lanúvio) nasceu em 31 de agosto de 161 em Roma,
e faleceu em 31 de dezembro de 192) foi um imperador romano que governou de 180
a 192. Durante o reinado do seu pai, o imperador Marco Aurélio, ele o
acompanhou durante as guerras marcomanas em 172 e depois numa turnê pelas
províncias orientais em 176. Ele se tornou o Cônsul em 177, se tornando o mais
jovem a assumir essa posição na história romana, sendo mais tarde elevado ao
estatuto de coimperador junto com o pai. Sua ascensão ao poder imperial foi a
primeira desde o ano 79 em que um filho sucedeu ao pai, quando no caso foi Tito
e Vespasiano. Ele também foi o primeiro imperador a ter um pai e um avô (que
tinha adotado seu pai) que também tinham sido imperadores. Cômodo foi ainda o
primeiro imperador (e o único até 337) a ser “nascido no roxo”, ou seja, no
reinado de seu pai imperador. Cômodo também foi o primeiro e último, portanto,
o único imperador romano da história a atuar dentro dos limites da arena dos
gladiadores. Quando assumiu o controle total e único em Roma, o Império estava
em relativa paz, mas as intrigas e conspirações políticas levaram Cômodo a
adotar um estilo mais ditatorial e a engrossar o culto à personalidade, de
caráter divino, ao redor dele mesmo. Seu assassinato, em 192, marcou o fim da
Dinastia Nerva-Antonina. Ele foi sucedido no trono por Pertinax, o primeiro do
Ano dos cinco imperadores, abrindo uma era de instabilidade política em Roma
pelo próximo século. (Wikipédia. 20/03/2021).
13)
(Página
17) TARTUFO (em francês Le Tartuffe) é uma comédia de Molière, e uma das mais
famosas da língua francesa em todos os tempos. Sua primeira encenação data de
1664 e foi quase que imediatamente censurada pelos devotos religiosos que, no
texto, foram retratados na personagem-título como hipócritas e dissimulados. Os
devotos sentiram-se ofendidos, e a peça quase foi proibida por esta razão,
pelos tribunais do rei Luís XIV de França, onde tinham grande influência. Na
língua portuguesa, o termo tartufo, como em outros idiomas, passou a ter a
acepção de pessoa hipócrita ou falso religioso, originando ainda um série de
derivados como tartufice, tartufico ou ainda o verbo tartuficar significando
enganar, ludibriar com atos de tartufice. Molièrè utiliza em seu texto
elementos de sofisticada linguagem cômica, abordando com mordacidade as
relações humanas que envolvem a religião, o poder e a ascensão social. Utilizando-se
como mote a aristocracia francesa, em luta por manter seus privilégios, a
burguesia ascendente, ávida por ampliar seu status quo e ainda o
papel intrigante dos religiosos, é, no entanto, através da popular e sábia
"Dorina", a empregada, que Molière desconstrói a hipocrisia de
estrutura social da 'época, desmascarando o farsante "Tartufo". Este
personagem é símbolo dessa bem comportada estrutura, usando-a a seu bel-prazer,
a seu único e exclusivo proveito, sendo capaz de mentir, roubar, fraudar,
especular, transgredir normalmente com o único objetivo de granjear mais
privilégios. E tudo em nome de Deus. A peça, apesar de retratar uma situação
que antecedeu a ascensão da burguesia, mantém-se atual ao denunciar males
eternos e "universais", como a corrupção, a hipocrisia religiosa, a
ocupação de cargos de mando e relevo por espertalhões. (Wikipédia. 20/03/2021).
14)
(Página
23) TERTULIANO – em latim Quintus Septimius Florens Tertullianus – nasceu
aproximadamente em 160 e faleceu aproximadamente em 220. Foi um prolífico autor
das primeiras fases do cristianismo nascido em Cartago na província romana da
África Proconsular. Ele foi o primeiro autor cristão a produzir uma obra
literária (corpus) em latim. Ele também foi um notável apologista cristão (a
apologética, do grego “defesa verbal” é a disciplina teológica própria de uma
certa religião que se propõe a demonstrar a verdade da própria doutrina,
defendendo-a de teses contrárias, esta palavra deriva-se do deus grego Apolo) e
polemista contra a heresia. Organizou e avançou a nova teologia da Igreja
antiga. Ele talvez seja mais famoso por ser o autor mais antigo cuja obra
sobreviveu a utilizar o termo “Trindade” (em latim Trinitas) e por nos dar a
mais antiga exposição formal ainda existente sobre a teologia Trinária. É um
dos padres latinos. Algumas das ideias de Tertuliano não eram aceitáveis para
os ortodoxos e, no fim de sua vida, ele se tornou um montanista. O montanhismo
foi um movimento cristão fundado por Montano por volta de 156 – 157, (ou 172),
que se organizou e difundiu em comunidades na Ásia Menor, em Roma e no Norte da
África. Por ter se originado na região da Frígia, Eusébio de Cesárea relata em
sua História Eclesiástica (V. 14 -16) que ela era chamada de “heresia Frígia”
na época. (Wikipédia. 20/03/2021).
15)
(Página
32) Touro de Europa – Europa, na mitologia grega, era filha do rei da Fenícia,
Agenor, e irmã de Cadmo. Foi raptada por Zeus que se disfarçou de touro para
que sua ciumenta mulher, Hera não percebesse. Ele levou Europa para a ilha de
Creta, o que levou Cadmo a procura-la e, na jornada, fundar a cidade de Tebas.
Em Creta, Europa teve três filhos: Minos, Radamento e Sarpedão. (Wikipédia,
22/03/2021).
16)
(Página
32) Leda e o Cisne – na mitologia grega, era rainha de Esparta, esposa de
Tíndaro. Certa vez, Zeus transformou-se em um cisne e seduziu-a. Dessa união,
Leda chocou dois ovos, e deles nasceram Clitemnestra, Helena, Castor e Pólux.
Helena e Pólux eram filhos de Zeus, mas Tíndaro os adotou, tratando-os como
filhos de sangue. Seu pai era Téstio, filho de Ares e Demonice, filha de
Agenor, filho de Pleuron, sua mãe era Eurythemis, filha de Cleoboea. Seus pais
tiveram vários filhos, dentre os quais destaca-se Althaea, casada com Eneu, rei
de Calidão que foram pais de Dejanira, esposa de Héracles (Hércules). (Wikipédia,
22/03/2021).
17)
(Página
32). Dânae e a Chuva de Ouro, foi, segundo a mitologia grega, uma princesa que
foi alvo do amor de Zeus, de quem teve um filho. Dânae era filha de Acrísio,
rei de Argos, e de Eurídice. Desapontado por não ter herdeiros masculinos,
Acrísio procura um oráculo, o qual respondeu-lhe que mesmo se escondesse no fim
da Terra, seria morto pelo seu neto, filho de Dânae. A princesa era ainda
virgem e, para que jamais tivesse um filho o rei aprisionou-a numa torre de
bronze (segundo a tradição, poderá tê-la escondido também num quanto
subterrâneo, cujas paredes se ergueram em bronze, ou numa caverna), que manteve
constantemente vigiada por seus guardas mais valorosos. Pretendia, assim,
evitar que ela lhe desse um herdeiro, seu futuro assassino. Apesar de todos
esses cuidados, Zeus, tomado de amores pela jovem e bela princesa, transmuta-se
numa chuva de ouro, e penetra no edifício por um orifício no teto deste, caindo
sobre o colo de Dânae, engravidando-a. Para alguns autores, esta forma
alegórica subentende que o deus havia em verdade subornado regiamente aos
vigias, a fim de assim entrar no claustro em que sua amada estava presa. Dânae
é heptaneta de Urano, hexaneta de Cronos e pentaneta de Poseidon. Foi assim
gerado Perseu. Tomando ciência do ocorrido, ordenou Acrísio que fossem, mãe e
filho, lançados ao mar, dentro de um baú de madeira. Foi a solução encontrada
para que não atraísse contra sai a ira do deus, matando-lhe um filho: as águas
supostamente, matá-los-iam. Mas o destino não favoreceu Acrísio: a pedido de
Zeus, Poseidon acalmou os mares, e ambos sobreviveram. Levados pelas correntes
até a ilha de Sérifo, foram encontrados por pescadores que então os levaram até
o monarca local, Polidectes. Acolhidos por Dites (ou Dictis), irmão do
soberano, este educa a criança. O rei acaba apaixonando-se por Dânae. Após
alguns anos, pretende desposá-la mas, temendo que o jovem filho se opusesse,
ordena-lhe que mate a terrível Medusa, esperando que este fracassasse,
morrendo. Este monstro petrificava todos aqueles atingidos por seu olhar, mas o
jovem herói consegue realizar seu intento e, na volta, jogos atléticos
comemorativos são realizados em Larissa. Ali, na plateia, está presente o rei
Acrísio. Este foi alvejado por um dardo (ou disco, em algumas versões) lançado
por Perseu, cumprindo a profecia. Interpreta-se este mito como sendo a chuva a
fertilizar o solo com suas gotas douradas. Dânae significaria, assim, a terra
ávida pela umidade, que apenas Zeus poderia fecundar. (Wikipédia, 22/03/2021).
18)
(Página
33). KLOPSTOCK, Friedrich Gottiieb – poeta alemão nascido em Quedlimburgo em 2
de julho de 1724 e falecido em Hamburgo em 14 de março de 1803. Antigo aluno da
escola de Schulpforta, estudou teologia nas universidades de Jena e Leipzig,
Discípulo de Johann Jakob Bodmer e da escola suíça, descobriu com entusiasmo a
obra de John Milton. Decidiu escrever uma epopeia religiosa chama Messias, à
qual se dedicou durante vinte anos (1748 a 1768). Com esta obra em vinte
cantos, Klopstock tornou-se o poeta mais admirado da jovem geração. Antes de
publicá-la, já se consagrara com suas primeiras odes (Na Meine Freund, de
1747). Dedicou-se também ao teatro. Escreveu inicialmente tragédias: A Morte de
Adão, de 1757 e Salomão, de 1763. No entanto, destacou-se com o teatro
patriótico, representado pela trilogia centralizada na personagem Hermann,
herói da resistência da velha Germânia aos romanos. Embora tivesse passado
grande parte da sua vida na Dinamarca, onde recebia uma pensão do rei Frederico
V, foi um dos precursores do movimento nacional na Alemanha. Saudou com
entusiasmo as revoluções americana e francesa. Porém, quando a República
Francesa quis torna-lo cidadão honorário, Klopstock recusou em sinal de
protestos contra os excessos da revolução na França. Contribuiu ainda nos
campos da filologia e da história da literatura. (Wikipédia, 22/03/2021).
19)
(Página 36). Brás Cubas
afirma que (...) Marcela
amou-o durante quinze meses e onze contos de réis. Pesquisando e comparando o
conto de réis com o real próximo a 1850 apuramos que 1Conto de Réis equivalia à
R$ 123.000,00. Logo 11 x 123.000,00 equivale a R$ 1.353.000, ou seja, mais de
um milhão de reais. Diniz Numismática. Conversão Hipotética do Réis para o
Atual Real. Disponível em: https://www.diniznumismatica.com/2015/11/conversao-hipotetica-dos-reis-para-o.html.
Acesso em 20 de mar. 2021.
20)
(Página
39). Bakbarah – Barbeiro e pobre namorado do conto “Mil e Uma Noites”. HAUTUM,
Milton. UOL. Folha de São Paulo (25/08/2018). Em Brás “Cubas”, morto narra
substância da vida. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2018/08/em-bras-cubas-morto-narra-substancia-da-vida-escreve-milton-hatoum.shtml.
Acesso em 23 Mar. De 2021.
21)
(Página
41). Ode Horaciana. A ode horaciana,
posteriormente imitada em larga escala pelos humanistas, inclui temas sugeridos
pelos poetas gregos antigos como Alceu, Safo, Anacreonte e seus imitadores e
Píndaro, e pelos poetas helenísticos, nomeadamente os epigramatistas. A
contrário das odes públicas de Píndaro, a ode horaciana é privada e pessoal. É
de salientar que, quer Píndaro quer Horácio foram os geradores da ode clássica
e influenciaram largamente o seu desenvolvimento no Renascimento europeu. CEIA,
Carlos_E_Dicionário de Termos Literários. Disponível em: https://edtl.fcsh.unl.pt/encyclopedia/ode/#:~:text=A%20ode%20horaciana%2C%20posteriormente%20imitada,poetas%20helen%C3%ADsticos%2C%20nomeadamente%20os%20epigramatistas. Acesso em: 25 de mar. 2021. As odes horacianas têm
mais de uma estrofe, todas seguindo a mesma estrutura de rima e métrica. A
forma segue a do poeta lírico romano Horácio (65-8
AEC). Exemplo: “Ode aos Confederados Mortos” de Allen Tate.
22)
(Página
47). LORD BYRON – George Gordon Byron, 6.º Barão de Byron, nascido em Londres
em 22 de janeiro de 1788 e faleceu em Missolonghi em 19 de abril de 1824.
Conhecido como Lord Byron, foi um poeta britânico e uma das figuras mais
influentes do romantismo. Entre seus trabalhos mais conhecidos estão os
extensos poemas narrativos Don Juan, A Peregrinação de Childe Harold e o curto
poema lírico She Walks in Beauty. Byron é considerado um dos maiores poetas
britânicos e permanece vastamente lido e influente. Ele percorreu toda a
Europa, especialmente Itália, onde viveu durante sete anos. No fim da vida
Byron juntou-se à Guerra de Independência da Grécia contra o Império Otomano, motivo
pelo qual muitos gregos reverenciam-no como um herói nacional. Morreu aos
trinta e seis anos de idade de uma febre contraída em Missolonghi. Muitas vezes
descrito como o mais extravagante e notório dos maiores poetas românticos,
Byron foi tanto festejado quando criticado em sua vida pelos seus excessos
aristocráticos. Incluindo altas dívidas, numerosos casos amorosos com homens e
mulheres (como, por exemplo, com a meia-irmã da escritora Mary Shelley, Claire
Clairmont), além de boatos de uma relação escandalosa com sua meia-irmã,
autoexílio e bissexualidade sendo também um dos primeiros escritores a
descrever os efeitos da maconha. Segundo consta, a causa da morte parece ter
sido uremia (elevação de ureia no sangue), complicada por febre reumática. Sua
filha, Ada Lovelace, colaborou com Charles Babbage para o engenho analítico,
sendo considerada assim a mãe da ciência da computação. (Wikipédia,
25/03/2021).
23)
(Página
48). Pretos ou escravos de ganho, no contexto do Brasil colonial e do Império
eram escravos obrigados pelos seus senhores a realizar algum tipo de trabalho
nas ruas, levando para casa ao fim do dia uma soma de dinheiro previamente
estipulada. Foi relativamente comum este tipo de escravo conseguir formar um
pecúlio, que empregava na compra de sua liberdade, pagando ao senhor por sua
alforria. Embora conhecida desde o século XVII nas áreas urbanas, na
época do Império a prática foi mais controlada pelo estado, que concedia
licença aos proprietários para o seu uso. As principais atividades a que se
dedicavam eram as de carregadores, doceiras e pequenos consertos, embora alguns
senhores induzissem as escravas à prostituição, o que era proibido por lei. Esses
escravos, apesar de que podiam ser terrivelmente punidos se não arrecadassem os
valores exigidos pelos seus senhores, tinham certas vantagens sobre os outros
tipos de escravos, isso porque tinham maior mobilidade, fazendo com que
tivessem mais possibilidades de circulação do que os escravos das áreas rurais
e mineradoras. (Wikipédia, 25/03/2021).
24)
(Página
49). Catão, o Jovem – Marco Pórcio Catão Uticense, nasceu em Roma, 95 a.C., e
faleceu em Útica em 46 a.C. Foi um político romano célebre pela sua
inflexibilidade e integridade moral, bisneto de Marco Pórcio Catão, o Velho,
que exerceu vários cargos na República Romana. Partidário da filosofia estoica,
era avesso a qualquer tipo de suborno. Opunha-se, particularmente, a Júlio
César (é retratado por Salústio com a antítese deste estadista). Suicidou-se
depois da vitória de César na Batalha de Tapso (esta batalha foi uma das principais batalhas da Segunda
Guerra Civil da República Romana, travada em 6 de abril de 46 a.C. a data é do
calendário romano antes das reformas de Júlio César, no calendário
juliano, a data seria 7 de fevereiro de 46 a.C. Perto de Tapso, na
moderna Tunísia. As forças republicanas dos pompeianos, lideradas
por Metelo Cipião, foram decisivamente derrotadas pelos veteranos
de Júlio César. Depois desta derrota, Metelo Cipião e seu principal
aliado, Catão, o Jovem, se suicidaram). (Wikipédia, 25/03/2021).
25)
(Página
95). Albrecht Gessler, também conhecido como Herman Gessler (nascido no século
XIV) foi um lendário governador tirano da Casa de Habsburgo, em Altdorf, Suíça.
Seu comando brutal acarretou a rebelião de Guilherme Tell, eventualmente, a
independência da Suíça. A lenda. De acordo com as Crônicas Helvéticas (um dos
relatos mais antigos da história da Suíça), em 1307, Gessler, para testar a
lealdade do povo aos imperadores, levantou um pilar na praça central de Altdorf
e dispôs seu chapéu no topo, ordenando que todos que passassem por lá saudassem
e fizessem uma reverência a ele. Tell, muito orgulhoso e famoso por sua
pontaria com a besta, se recusou publicamente a saudar o chapéu. A ira
cruel de Gessler foi atenuada pela curiosidade de testar as habilidades de
Tell, então deu-lhe a opção de ser executado ou disparar a besta a uma maçã na
cabeça de seu filho em uma única tentativa. Tell partiu a maçã com a besta de
forma bem-sucedida, salvando sua própria vida e a de seu filho. Quando Gessler
perguntou o motivo de ele ter preparado duas flechas, Tell mentiu e disse que
foi por força de hábito. Depois de assegurado de que não seria morto, Tell
admitiu que a segunda flecha seria para acertar o tirano caso seu filho se
ferisse. Gessler, furioso, prendeu Tell e o levou de barco pelo Lago dos
Quatro Cantões até Kussnatch para passar o resto de sua vida em
um calabouço. Uma inesperada e intensa tempestade deixou a tripulação do barco
assustada, e já que Guilherme Tell era melhor marinheiro, deram o controle da
embarcação para ele. Ao invés de ir em direção ao calabouço, ele escapou para a
costa. Lá, ele preparou uma emboscada e matou Gessler com uma flecha, iniciando
uma jovem rebelião da confederação contra o regime austríaco. (Wikipédia,
29/03/2021).
26)
(Página
95). BOSSUET, Jacques-Bénigne (nascido em Dijon em 27 de setembro de 1627 e
faleceu em Paris em 12 de abril de 1704) foi um bispo e teólogo francês, um dos
principais teóricos do absolutismo por direito divino, defendendo o argumento
que o governo era divino e que os reis recebiam seu poder de Deus. Foi autor de
“La Politique Tirée de l’Écriture Sainte”, publicada postumamente em 1709, na
qual defende a teoria do Direito Divino dos reis justificando que Deus delegava
o poder político aos monarcas, conferindo-lhes autoridade ilimitada e
incontestável. O caso mais exemplar de governante que adotou as ideias de
Bossuet foi Luís XIX de França, chamado “Rei Sol”. (Wikipédia, 29/03/2021).
27)
(Página
126). Pegas de Sintra. Sala do Palácio Nacional de Sintra, palácio que possui o
maior conjunto de azulejos mudéjares (é um termo
que deriva do árabe que significa "doméstico" ou
"domesticado" e que se utiliza para designar os muçulmanos ibéricos
que permaneceram em território conquistado pelos cristãos, e sob o seu controle
político, durante o longo processo da chamada Reconquista, que se
desenvolveu ao longo da Idade Média na Península Ibérica. A
estes muçulmanos foi permitido prosseguir a prática da sua religião, utilizar o
seu idioma e manter os seus costumes. Durante a Idade Moderna foram
obrigados a converter-se ao cristianismo, passando assim a
denominar-se mouriscos). Esta sala tem o nome de Sala das Pegas devido às
136 pegas pintadas no teto. Cada pega segura uma rosa, símbolo da casa da
rainha Dona Filipa de Lencastre e a frase “por bem”. Uma lenda conta que o seu
marido, Dom João I (1385 a 1433) foi surpreendido por umas senhoras da corte
beijando uma cortesã que as levou a “piar” sobre o assunto. O rei justificou-se
perante a sua rainha com a desculpa que foi “por bem”. Em seguida fez pintar as
136 pegas (o número de senhoras da corte na altura) para que nunca se esqueçam
do nível de discrição que se devem de respeitar. (Portugal Virtual. Disponível
em: https://portugalvirtual.pt/sintra/pt/palacio-nacional-sintra.php. Acesso em: 01 de abr. de 2021).
28)
(Página
130). Livro dos Sete Selos. Os Sete Selos é um conceito da escatologia cristã,
que vem do Livro do Apocalipse, da Bíblia Cristã, onde um livro com sete selos
é descrito em Apocalipse 5:1. Os Sete Selos foram abertos pelo Leão de Judá.
Apocalipse 5:5 diz: “E um dos anciões disse até mim: Não chores eis que o Leão
da tribo de Judá, a raiz de Davi, venceu para abrir o livro e desatar os sete
selos”. Judá era geralmente o reino entregue ao príncipe herdeiro de Israel.
Jesus na tradição cristã, é o Rei dos reis, e não o príncipe herdeiro. O Leão
de Judá é uma referência deliberada direta a um príncipe digno “do sangue de
Cristo”. Os Sete Selos foram abertos, um a um, pelo Cordeiro. Apocalipse 5:6
diz: “E eis que, no meio do trono e dos quatro animais, e no meio dos anciões,
um Cordeiro como tinha sido morto, tendo sete chifres e sete olhos, que são os
sete Espíritos de Deus enviados por toda a terra”. Em Resumo: 1.º Selo –
Conquista Mundial, Cavalo Branco; 2.º Selo – Conflito e guerra, Cavalo
Vermelho; 3.º Selo – Fome e escassez, Cavalo Preto; 4.º Selo – Morte, Cavalo
Amarelo: 5.º Selo – Visão do martírio, ou mártires; 6.º Selo – Perturbações
“cósmicas” ou sinais do céu, e a marcação dos 144 mil; 7.º Selo – Soar das sete
trombetas dos sete anjos e o Juízo Final. Estudiosos bíblicos associam os sete
selos com os sete Espíritos de Deus, e outros termos bíblicos referidos ao
número sete. Os selos podem conter símbolos comumente interpretados como a
morte, a fome, as guerras mundiais, o martírio, terremotos e o Anticristo. O
livro também afirma que haverá “sete trombetas” anunciando os aspectos do “Fim
dos Tempos”: a humanidade a ser julgada, os mares se voltando para o sangue,
feridas no corpo das pessoas, epidemias, infertilidade, e a introdução das
“sete taças”. Essas bacias são um terço do mar, a humanidade, a água, a vida
animal, os navios, as culturas, e a terra, todos sendo tragados por um abismo
infinito. (Wikipédia, 02/04/2021).
29)
(Página
131). Delicadeza de Zéfiro. Também conhecido como deus Zefir na Bruxaria Floral
é o deus do vento do oeste. É um dos filhos de Eos e Astreu, sendo seus irmãos
Bóreas, Noto e Eurus. Foi casado com Íris e vivia numa caverna na Trácia. Na
mitologia romana, este deus era associado a Favônio. O mito do vento Zéfiro diz
que este fecundava as éguas de certa região da Lusitânia tornando os cavalos
dessa zona invulgarmente velozes. Consta na Ode Marítima de Avieno. Zéfiro é
também considerado uma brisa suave ou vento agradável, pois era o mais suave de
todos os ventos tido benfazejo, frutificante e mensageiro da primavera. (Wikipédia,
02/04/2021).
30)
(Página
139). Zenão ou Zenon de Eléia, grego nascido cerca de 490/485 a.C. e falecido
em 430 a.C.?) foi um filósofo pré-socrático da escola eleática que nasceu em
Eleia, hoje Veleia, Itália. Discípulo de
Parmênides de Eleia, defendeu de modo apaixonado a filosofia do mestre. Seu
método consistia na elaboração de paradoxos (pensamento,
proposição ou argumento que contraria os princípios básicos e gerais que
costumam orientar o pensamento humano, ou desafia a opinião consabida, a crença
ordinária e compartilhada pela maioria). Deste modo, não pretendia refutar
direto as teses que combatia mas sim mostrar os absurdos daquelas teses (e,
portanto, sua falsidade). Acredita-se que Zenão tenha criado cerca de quarenta
destes paradoxos, todos contra a multiplicidade, a divisibilidade e o movimento
(que nada mais são que ilusões, segundo a escola eleática). Ao contrário de
Heráclito de Éfeso, Zenão exerceu atividade política. Consta que teria
participado de uma conspiração contra o tirano local, sendo preso e torturado
até a morte. Considerado por Aristóteles como o criador da dialética.
(Wikipédia, 02/04/2021).
31)
(Página
139). Sêneca. Lúcio Aneu Sêneca, nasceu em Corduba cerca de 4 a.C. e morreu em
Roma em 65, foi um filósofo estoico e um dos mais célebres advogados,
escritores e intelectuais do Império Romano. Conhecido também como Sêneca, o
Moço, o Filósofo, ou ainda o Jovem, sua obra literária e filosófica, tida como
modelo do pensador estoico durante o Renascimento inspirou o desenvolvimento da
tragédia na dramaturgia europeia renascentista. Sêneca foi simultaneamente
dramaturgo de sucesso, uma das pessoas mais ricas de Roma, estadista famoso e
conselheiro do imperador Nero. Sêneca teve que negociar, persuadir e planejar
seu caminho pela vida. Ao invés de filosofar da segurança da cátedra de uma
universidade, ele teve que lidar constantemente com pessoas não cooperativas e
poderosas e enfrentar o desastre, o exílio, a saúde frágil e a condenação à
morte. Sêneca correu riscos e teve grandes feitos. (Wikipédia, 02/04/2021).
32)
(Página
143). LAPLACE, Pierre-Simon, Marquês de Laplace, nasceu em Beaumont-em-Auge, em
23 de março de 1749 e faleceu em Paris em 5 de março de 1827) foi um
matemático, astrônomo e físico francês, que organizou a astronomia matemática,
resumindo e ampliando o trabalho de seus predecessores nos cinco volumes do seu
Mécanique Céleste (Mecânica Celeste) – 1799 – 1825. Esta obra-prima traduziu o
estudo geométrico da mecânica clássica usada por Isaac Newton para um estudo
baseado em cálculo, conhecido como mecânica física. Foi eleito membro da Royal
Society, em 1789. Ele também formulou a equação de Laplace. A transformada de
Laplace aparece em todos os ramos da física matemática – campo em cuja formação
teve um papel principal. O operador diferencial de Laplace, do qual depende
muito a matemática aplicada, também recebe seu nome. Ele se tornou conde do
império em 1806 e foi nomeado marquês em 1817, depois da restauração dos
Bourbons. (Wikipédia, 03/04/2021).
33)
(Página
146). PASCAL, Blaise, nascido em Clermont-Ferrand em 19 de junho de 1623 e
faleceu em Paris, em 19 de agosto de 1662. Foi um matemático, escritor, físico,
inventor, filósofo e teólogo católico francês. Prodígio, Pascal foi educado por
seu pai. Os primeiros trabalhos de Pascal dizem respeito às ciências naturais e
ciências aplicadas. Contribuiu significativamente para o estudo dos fluidos.
Ele esclareceu os conceitos de pressão e vazio, estendendo o trabalho
de Evangelista Torricelli. Pascal escreveu textos importantes sobre
o método científico. Aos 19 anos inventou a primeira máquina de calcular,
chamada de máquina de aritmética, depois roda de pascalina e finalmente
pascalina. Construiu cerca de vinte cópias na década seguinte. Matemático de
primeira linha, criou dois novos campos de pesquisa: primeiro, publicou um
tratado de geometria projetiva aos dezesseis anos; então, em 1654, ele
desenvolveu um método de resolver o "problema dos partidos", que,
dando origem, no decorrer do século XVIII, ao cálculo das probabilidades,
influenciou fortemente as teorias económicas modernas e as ciências sociais. Como teólogo e escritor destacou-se como um dos
mestres do racionalismo e irracionalismo modernos, e sua obra
influenciou os ingleses Charles e John Wesley, fundadores
da Igreja Metodista. Na sequência de uma experiência mística, em finais
1654, faz a sua "segunda conversão" e abandona as ciências para se
dedicar exclusivamente à filosofia e à teologia, num período
marcado pelo conflito entre jansenistas e jesuítas. No ano seguinte,
recolhe-se à abadia de Port-Royal-des-Champs, centro do jansenismo. Só
voltaria às ciências após "novo milagre" (1658). São desse período as
suas principais contribuições no campo filosófico-religioso: As cartas
provinciais (1656-1657), conjunto de 18 cartas escritas em defesa do jansenista Antoine
Arnauld - oponente dos jesuítas que estava em julgamento pelos teólogos
de Paris - e Pensamentos, fragmentos reunidos e publicados
postumamente (1670), onde foi concebida sua defesa ao cristianismo. Nos
Pensamentos encontra-se também a sua frase mais citada: "O coração tem
suas razões, que a própria razão desconhece”. Depois de uma experiência
mística que experimentou em novembro de 1654, dedicou-se à reflexão filosófica
e religiosa, sem renunciar ao trabalho científico. Escreveu durante este período The Provincials and Thoughts,
publicado somente após a sua morte, que ocorreu dois meses após o seu 39.º
aniversário, quando já se encontrava muito doente (sujeito a enxaquecas
violentas em particular). Em 8 de julho de 2017, em uma entrevista ao jornal
italiano La Repubblica,
o Papa Francisco anunciou que Blaise Pascal "merece a
beatificação" e que planeja iniciar o procedimento oficial. (Wikipédia,
03/04/2021).
34)
(Página
146). JANSENISMO doutrina religiosa inspirada nas ideias de um bispo de Ypres,
Cornelius Otto Jansenius. Como movimento tem
caráter dogmático, moral e disciplinar, que assumiu também
contornos políticos, e se desenvolveu principalmente na França e
na Bélgica, nos séculos XVII e XVIII, no seio da Igreja
Católica e cujas teorias acabaram por ser consideradas controversas por
esta, desde 16 de outubro 1656, através da bula Ad sacram subscrita pelo papa Alexandre VII. Defende
uma interpretação das teorias de Agostinho de Hipona sobre
a predestinação contra as
teses tomistas do aristotelismo e do livre-arbítrio.
(Wikipédia, 03/04/2021).
35)
(Página
147). PROMETEU. Na mitologia grega é um titã (da segunda geração), filho de
Jápeto (filho de Urano; um incesto entre Urano e Gaia) e irmão de Atlas,
Epimeteu e Menoécio. Algumas fontes citam sua mãe como sendo Tétis, enquanto
outras, como Pseudo-Apolodoro, apontam para Ásia oriental, também chamada de
Clímene, filha de Oceano. Foi um defensor da humanidade, conhecido por sua
astuta inteligência, responsável por roubar o fogo de Héstia e dá-lo aos mortais.
Zeus, que temia que os mortais ficassem tão poderosos quanto os próprios deuses
o teria então punido por este crime, deixando-o amarrado a uma rocha por toda a
eternidade enquanto uma grande águia comia todo o dia seu fígado – que se
regenerava no dia seguinte. O mito foi abordado por diversas fontes antigas
(entre elas dois dos principais autores gregos, Hesíodo e Ésquilo), nas quais
Prometeu é creditado – ou culpado – por ter desempenhado um papel crucial na
história da humanidade. (Wikipédia, 04/04/2021).
36)
(Página
147). ÉSQUILO. Nascido em Elêusis, cerca de 525/524 a.C. e faleceu em Gela em
456/455 a.C.) foi um dramaturgo da Grécia Antiga. É reconhecido frequentemente
como o pai da tragédia, e o mais antigo dos três trágicos gregos cujas peças
ainda existem (os outros são Sófocles e Eurípedes). De acordo com Aristóteles,
Ésquilo aumentou o número de personagens usados nas peças para permitir
conflitos entre eles; anteriormente, os personagens interagiam apenas com
o coro. Apenas sete de um total estimado de setenta a noventa peças feitas
pelo autor sobreviveram à modernidade; uma destas, Prometeu Acorrentado, é tida hoje em dia como sendo de autoria
de um autor posterior. Pelo menos uma das obras de Ésquilo foi influenciada
pela invasão persa da Grécia, ocorrida durante sua vida. Sua peça Os Persas continua sendo
uma grande fonte de informação sobre este período da história grega. A guerra
teve tamanha importância para os gregos e para o próprio Ésquilo que,
na ocasião de sua morte, por volta de 456 a.C.,
seu epitáfio celebrava sua participação na vitória grega
em Maratona, e não seu sucesso como dramaturgo. Sobre sua morte, reza a
lenda que, ao visitar Gela, na ilha de Sicília, uma ave de
rapina (possivelmente uma águia ou um abutre-barbudo,
também conhecido por quebra ossos),
confundindo sua careca com uma rocha, deixou cair um casco
de tartaruga em sua cabeça, matando-o (o abutre-barbudo é conhecido
por jogar ossos em cima de rochas para quebrá-los, e assim, retirar facilmente
o tutano). A mesma lenda conta ainda que este "momento surreal"
tem um toque de ironia: Ésquilo estava passeando ao ar livre justamente porque
havia ouvido, em uma profecia, que o teto de uma casa cairia em sua cabeça – e
apostou que, do lado de fora, escaparia do destino trágico. (Wikipédia,
04/04/2021).
37)
(Página
147). GULLIVER (1726) – Jonathan Swift. Originalmente “Viagens a Diversos
Países Remotos do Mundo, em Quatro Partes, por Lemuel Gulliver, a Princípio
Cirurgião e mais Tarde Capitão de Vários Navios” (renomeado em 1735), é um
romance satírico do escritor irlandês Jonathan Swift. É o trabalho mais
conhecido de Swift, e também um clássico da literatura inglesa. Lilliput é uma
das ilhas fictícias do romance "As Viagens de Gulliver". Swift
apresentou-a como parte de um arquipélago, juntamente com a ilha de
Blefuscu, algures no Oceano Índico. O livro também relata que as duas
ilhas são inimigas. Nessa ilha, a personagem principal deparou-se com a
população de pessoas minúsculas (com menos de seis polegadas de altura,
cerca de 15 centímetros), chamadas liliputeanos, que o tomaram
por gigante. Posteriormente, em Brobdingnag, o protagonista é considerado
uma pequena pessoa entre gigantes. (Wikipédia, 04/04/2021).
38)
(Página
149). Dalmácia é uma região que abrange territórios da Croácia, Bósnia e
Herzegovina (Neum) e Montenegro (Bocas de Cattaro), na costa leste do mar
Adriático, estabelecendo-se entre a ilha de Pag a noroeste e a baía de Kotor a
sudeste. A Dalmácia interior (Zagora) ocupa uma faixa até cerca de 50 Km do mar,
sendo muito estreita na região mais a sul. A Dalmácia está dividida em quatro
sub-regiões, cujas capitais são Zadar, Sibenik, Split e Dubrovnik. Entre outras
cidades na Dalmácia contam-se Kastela, Sinj, Solin, Omis, Dnin, Metkovic,
Makarska, Trogir, Ploce, Trilj e Imotski. As maiores ilhas dálmatas são Dugi,
Otok, Ugljan, Pasman, Brac, Hvar, Korcula, Vis, lastovo e Mjet. Devido a
correntes marítimas e ao modo como os ventos sopram no Adriático, a água do mar
é mais limpa e quente na Dalmácia que no lado italiano. A costa inclui um largo
número de reentrâncias e ilhas, estreitos, baías e praias, tornando-se atrativa
para desportos náuticos e turismo. (Wikipédia, 06/04/2021).
39)
(Página
149). Ópera Norma. Norma é uma ópera trágica em dois atos, De Vincenzo Bellini,
com libreto de Felice Romani, cuja estreia ocorreu no Teatro Alla Scala, de
Milão no dia 26 de dezembro de 1831. Essa ópera é considerada o ponto alto da
tradição do bel canto. O papel principal (Norma) é geralmente avaliado como um
dos mais difíceis do repertório soprano. O papel foi criado para Giuditta
Pasta, que também encarnou, pela primeira vez, o personagem Amina na ópera La
sonnambula. Personagens: Norma – alta sacerdotisa: soprano
dramático-coloratura; Adalgisa – sacerdotisa: mezzo-soprano lírico
(originalmente, soprano lírico); Pollione – pró-cônsul romano na Gália: Tenor;
Oroveso – chefe druida: baixo; Clotilde – amiga e confidente de Norma: Soprano
(originalmente, mezzo-soprano); Flávio – centurião romano e companheiro de
Pollione: tenor. (Wikipédia, 06/04/2021).
40)
(Página
163). Le Grand VÉFOUR. O primeiro grande restaurante em Paris, na França, foi
inaugurado nas arcadas do Palais-Royal (antigo palácio real, o pátio de entrada
com tela fica de frente para a Place du Palais-Royal, em frente ao Louvre.
Originalmente chamado de Palais-Cardina, foi construído para o Cardeal
Richelieu cerca de 1633 a 1639 pelo arquiteto Jacques Lemencier. Richelieu a
legou a Luís XIII e Luís XIV a deu a seu irmão mais novo, Felipe I, duque de
Orléans. Filipe e os sucessores duques de Órleans fez alterações tão extensas
ao longo dos anos, quase nada resta do design original de Lemercier) em 1784
por Antoine Aubertot, como o Café de Chartres, e foi comprado em 1820 por Jean
Véfour que conseguiu se aposentar em 3 anos, vendendo o restaurante para Jean
Boissier. O restaurante, com sua decoração neoclássica do início do século XIX
de grande espelhos em molduras douradas e supraportes pintado – um supraporte é
uma pintura ou alívio colocado acima de uma porta ou portal, podendo pendurar
livremente ou ser integrado no quadro da porta, continua sua tradição
gastronômica no mesmo local “uma cidadela repleta de história da culinária
francesa clássica”. (Wikipédia, 06/04/2021).
41)
(Página
163). Conde Molé. Louis Mathieu nasceu em Paris em 24 de janeiro de 1781 e
faleceu em Paris em 23 de novembro de 1855 foi um político e estadista francês
que ocupou o 18.º cargo de primeiro-ministro na França. (Wikipédia,
06/04/2021).
42)
(Página
163). Duque de La Rochefoucauld (François). Nasceu em Paris em 15 de setembro
de 1613 e faleceu em Paris em 17 de março de 1680. Foi um moralista francês,
François VI, príncipe de Marcillac, e, mais tarde, duque de Rochefoucauld. São
dele as famosas frases: “O orgulho é igual em todos os homens (ricos ou
pobres), só diferem os meios e as maneiras de mostra-los”, “A hipocrisia é uma
homenagem que o vício presta à virtude”. (Wikipédia, 06/04/2021).
43)
(Página
164). DOMICIANO – Tito Flávio Domiciano, nasceu em 24 de outubro de 51 e
faleceu em 18 de setembro de 96, foi imperador romano de 14 de setembro de 81
até sua morte a 18 de setembro de 96. Tito Flávio Domiciano era filho de Tito
Flávio Sabino Vespasiano com sua mulher Domitila e irmão de Tito, a quem ele
sucedeu. A sua juventude e os começos da sua carreira transcorreram à sombra do
seu irmão Tito, que alcançou considerável renome militar durante
as campanhas na Germânia e Judeia dos anos 60. Esta
situação manteve-se durante o reinado do seu pai Vespasiano, coroado imperador
a 21 de dezembro de 69, após um longo ano de guerras civis conhecido como
o ano dos quatro imperadores. Ao tempo em que o seu irmão gozou de poderes
semelhantes aos do seu pai, ele foi recompensado com honras nominais que não
implicavam responsabilidade alguma. À morte do seu pai a 23 de junho de 79,
Tito sucedeu-lhe pacificamente, mas o seu curto reinado finalizou abrupta e
inesperadamente à sua morte por doença, a 13 de setembro de 81. Ao dia
seguinte, Domiciano foi proclamado imperador pela guarda pretoriana. O seu
reinado, que duraria quinze anos, seria o mais longo desde o de Tibério.
As fontes clássicas descrevem-no como um tirano cruel e paranoico, localizando
entre os imperadores mais odiados ao comparar a sua vileza com as
de Calígula ou Nero. Porém, a maior parte das afirmações a
respeito dele têm a sua origem em escritores que foram abertamente hostis para
com ele: Tácito, Plínio, o Jovem e Suetônio. Estes homens
exageraram a crueldade do monarca ao efetuar adversas comparações com
os cinco bons imperadores que o sucederam. Como consequência, a
historiografia moderna recusa a maior parte da informação que contêm as obras
destes escritores ao considerá-los pouco objetivos. É descrito como
um autocrata despiedado, mas eficiente, cujos programas pacíficos,
culturais e econômicos foram precursores do próspero século II, comparado
com o turbulento crepúsculo do século I. A sua morte marcou o final
da dinastia flaviana, bem como a instauração da dinastia antonina.
(Wikipédia, 07/04/2021).
44)
(Página
164). SUETÔNIO – Caio Suetônio Tranquilo, nasceu em Roma em 69 d.C. e faleceu
cerca de 141 d.C. Foi um escritor latino, filho de um tribuno da décima
terceira legião, dedicou-se às armas e às letras. Escreveu as Vidas dos Doze
Césares, tendo sido contemporâneo na idade adulta apenas do último dos seus
biografados, Domiciano. Viveu a era dos cinco bons imperadores (Nerva, Trajano,
Adriano, Antônio Pio e Marco Aurélio). Teve prestígio na corte de Adriano,
tendo sido secretário as
epistolis. Caiu, porém, em desagrado por ter monopolizado o interesse da
imperatriz Sabina. Foi afastado no ano 122 e a partir daí passou a se dedicar a
escrever história. Suetônio foi um grande estudioso dos costumes de sua gente e
de seu tempo e escreveu um grande volume de obras eruditas, nas quais descrevia
os principais personagens da época. Foi, sobretudo, um indiscreto devassador
das intimidades da corte romana, dando-nos uma visão íntima dos vícios
dos imperadores e das picuinhas que dividiam a nobreza. (Wikipédia,
07/04/2021).
45)
(Página
165). ANACREONTE – nasceu em Teos em 563 a.C. e faleceu em Teos em 478 a.C.,
foi um poeta lírico grego. Foi conselheiro de Polícrates, tirano de Samos. Com
a morte deste em 522 a.C., partiu para Atenas, onde foi recebido
por Hiparco, filho de Pisístrato. Tendo ele sido assassinado
em 514 a.C., o poeta voltou para sua terra natal, onde morreu. A poesia de
Anacreonte chegou até nós sob a forma de fragmentos. Cantava as
musas, Dioniso e o amor. Foi muito apreciado pelos gregos, e seu
estilo, posteriormente conhecido como "anacreôntico", foi muito
imitado ao longo da antiguidade e do período bizantino, tendo nos chegado
diversas odes anacreônticas.
Segundo Clemente de Alexandria, ele foi o inventor das canções de amor. (Wikipédia,
07/04/2021).
46)
(Página
165). O HUMANITISMO. Fases: 1) ESTÁTICA – anterior a toda a criação; 2)
EXPANSIVA – começo das coisas; 3) DISPERSIVA – aparecimento do homem; 4)
CONTRATIVA – absorção do homem e das coisas. Livro: MACHADO DE ASSIS. Memórias
Póstumas de Brás Cubas.
47)
(Página
166). IDUMEIA – Terra dos Edomitas, no período macabeu e romano, era uma região
localizada no território que havia sido das tribos israelitas de Simeão e Judá,
não sendo incluído o coração da antiga Edom, chegando ao redor de Hebrom até
Betsur, cerca de 26 Km ao sudoeste de Jerusalém. Os idumeus eram os
remanescentes dos edomitas. João Hircano I havia invadido a Idumeia no segundo
século a.C. e este permitiu que vivessem sob a condição de que deveriam seguir
a Lei Judaica o qual foi aceita pelo povo. (Wikipédia, 07/04/2021).
48)
(Página
169). PANGLOSS – tutor e professor do jovem Candido na obra prima de Voltaire
“Candido ou o Otimismo” (1759). O professor Pangloss é um otimista cujo mantra
é “tudo vai pelo melhor no melhor dos mundos possíveis”. Como ao longo da obra,
Cândido e Pangloss são alvo de um um conjunto interminável de desastres, o
primeiro vai progressivamente duvidando das ideias do segundo, colocando em
causa a teoria do mestre na enigmática última frase do texto - "devemos é
cultivar o nosso jardim" - que valeu dezenas de interpretações diferentes
ao longo dos tempos. Voltaire ao satirizar, via Pangloss, a corrente filosófica
conhecida como "otimismo", defendida pelo alemão Gottfried Leibniz,
foi então o primeiro escritor a ser cunhado de "pessimista", à época
um neologismo, na publicação Révue de Trévoux, por padres jesuítas que tendiam
a concordar com o pensamento leibniziano. O pessimismo nasceu então do otimismo
e o otimismo popularizou-se graças a um pessimista. São os dois, de facto,
faces da mesma moeda. MOREIRA, João Almeida. Entre Voltaire e Pangloss. Site
Dinheiro Vivo. Disponível em:
https://www.dinheirovivo.pt/opiniao/entre-voltaire-e-pangloss-12668792.html .
Acesso em: 07 de ab. 2021.
49)
(Página
181). STENDHAL - Henri-Marie Beyle – nasceu em Grenoble em 23 de janeiro de
1783 em Paris, e morreu em 23 de março de 1842, foi um escritor francês. Seus
romances de formação “O Vermelho e o Negro” (1830), “A Cartuxa de Parma” (1839)
e Leuwen (inacabado) fizeram dele, ao lado de Flaubert, Victor Hugo, Balzac e
Zola, um dos grandes romancistas franceses do século XIX. Em seus romances,
caracterizados por um estilo econômico e deliberadamente seco, Stendhal busca
“a verdade, a dura verdade” no campo psicológico e, essencialmente, aborda
jovens com aspirações românticas de vitalidade, força de sentimento e sonhos de
glória. (Wikipédia, 07/04/2021).
50)
(Página
182). HELVÉTIUS, Claude Adrien, nasceu em Paris em 26 de janeiro de 1715 e
morreu em Paris em 26 de dezembro de 1771, foi um filósofo e literato francês.
Filho de um médico de Luís XV, estudou com
os jesuítas no colégio Louis-le-Grand.
Aos 23 anos, obteve o cargo de caseiro geral, com uma boa renda que lhe
permitiu levar uma vida sem problemas, frequentando os meios literários e
artísticos. Casando-se, retirou-se para o campo, onde se dedicou
à literatura. Hesitou muito tempo antes de encontrar o gênero literário
que lhe convinha, até apresentar sua obra filosófica “Do espírito”. Devido sobretudo ao
seu anticlericalismo, o livro foi condenado por uma carta
apostólica do papa Clemente XIII, em 1759. Com isso, Helvétius
resolveu nada mais publicar. Em 1764 foi à Inglaterra e, no
ano seguinte, à Prússia. A amizade com o enciclopedista Jean le
Rond d'Alembert abriu-lhe as portas da Academia de Berlim. Deixou
diversas obras publicadas postumamente, dentre as quais “Verdadeiro sentido do sistema da natureza e Do homem, das faculdades intelectuais e de
sua educação”, sendo que esta última foi condenada pelo parlamento
francês e queimada. Influenciado pelas ideias de John
Locke e Condillac, Helvétius pretendeu ampliar
o empirismo às questões morais e políticas. Considerava que todas as
ideias eram apenas afecções dos sentidos, não havendo qualquer faculdade especial
de reflexão que fosse distinta das sensações. Essa fonte única de todo
conhecimento servia de base para a doutrina ética e social segundo a qual todos
os homens eram iguais e teriam as mesmas aspirações. Todos os comportamentos
humanos seriam fundamentados no interesse - impulso para a obtenção do prazer e
a eliminação da dor. Através da educação, os homens deveriam ser levados a
fazer com que seus interesses individuais coincidissem com os interesses da
coletividade. Mas para isso era indispensável combater os grandes obstáculos
constituídos pelas superstições e preconceitos religiosos, fomentados, segundo
Helvétius, pelo egoísmo da classe sacerdotal. (Wikipédia, 07/04/2021).
51)
(Página
183). SILOGISMO. Substantivo masculino que dentro da Lógica significa
raciocínio dedutivo estruturado formalmente a partir de duas proposições
(premissas), das quais se obtém por inferência uma terceira (conclusão) [p.ex.:
"todos os homens são mortais; os gregos são homens; logo, os gregos são
mortais"]. Dicionário Google Virtual. Disponível em: https://www.google.com/search?q=significado+de+silogismo.
Acesso em 07 de abr. 2021.
52)
(Página
184). Ministério Paraná. O mais famoso gabinete no 2° Reinado ficou conhecido
como Ministério da Conciliação, em vigor de setembro de 1853 a maio de 1857.
Presidido pelo marquês de Paraná - e, após sua morte, em 1856, pelo duque de
Caxias -, o gabinete marcou o período mais estável do reinado de dom Pedro 2º,
abrigando nomes dos partidos Liberal e Conservador - daí o epíteto de
"conciliação"... Site Educação Uol – História do Brasil. Disponível
em: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia-brasil/parlamentarismo-1-pedro-2-e-os-gabinetes-ministeriais.htm.
Acesso em 08 de abr. 2021. Honório Hermeto Carneiro Leão, Marquês do Paraná,
nasceu em São Carlos do Jacuí em 11 de janeiro de 1801 e faleceu no Rio de
Janeiro em 3 de setembro de 1856, foi um estadista, diplomata e magistrado
brasileiro. (Wikipédia, 08/04/2021).
53)
(Página
186). FILOPEMEN. Nasceu em Megalópolis em 253 a.C. e faleceu em Mesene em 184
a.C., foi um general e político grego que ocupou o cargo de estratego da Liga
Aqueia em oito ocasiões. Desde sua primeira nomeação como estratego em 209
a.C., Filopemen ajudou a converter a Liga Aqueia numa importante potência
militar na Grécia. Foi denominado “o último dos gregos” por um escritor romano
anônimo. (Wikipédia, 08/04/2021).
54)
(Página
186). HIPÓCRATES – nascido em Cós em 460 a.C. e faleceu em 370 a.C. na Tessália
é considerado por muitos uma das figuras mais importantes da história da
Medicina, frequentemente considerado “pai da medicina”, apesar de ter
desenvolvido tal ciência muito depois de Imhotep, do Egito antigo. É referido
como uma das grandes figuras do florescimento intelectual grego, como
Demócrito, Sócrates e Aristóteles. Hipócrates era um asciepíade, isto é, membro
de uma família que durante várias gerações praticara os cuidados em saúde. Nascido
numa ilha grega, os dados sobre sua vida são incertos ou pouco
confiáveis. Parece certo, contudo, que viajou pela Grécia e que esteve
no Oriente Próximo. Nas obras hipocráticas há uma série de descrições
clínicas pelas quais se pode diagnosticar doenças como
a malária, papeira, pneumonia e tuberculose. Para o estudioso
grego, muitas epidemias relacionavam-se com fatores climáticos,
raciais, dietéticos e do meio onde as pessoas viviam. Muitos de seus
comentários nos Aforismos são
ainda hoje válidos. Seus escritos sobre anatomia contêm descrições claras tanto
sobre instrumentos de dissecação quanto sobre procedimentos práticos. Foi o
líder incontestável da chamada "Escola de Cós". O que resta das suas
obras testemunha a rejeição da superstição e das práticas mágicas da
"saúde" primitiva, direcionando os conhecimentos em saúde no caminho
científico. Hipócrates fundamentou a sua prática (e a sua forma de compreender
o organismo humano, incluindo a personalidade) na teoria dos
quatro humores corporais (sangue, fleugma ou
pituíta, bílis amarela e bílis negra) que, consoante às
quantidades relativas presentes no corpo, levariam a estados de equilíbrio
(eucrasia) ou de doença e dor (discrasia). Esta teoria
influenciou, por exemplo, Galeno, que desenvolveu a teoria dos humores e
que dominou o conhecimento até o século XVIII.
Sua ética resume-se no famoso Juramento de Hipócrates. Porém,
certos autores afirmam que o juramento teria sido elaborado numa época bastante
posterior.Na filosofia prática da medicina atribuída à Hipócrates, e reunida
no Corpus Hippocraticum, as doenças, durante um certo tempo, evoluem de
forma silenciosa até alcançarem o momento crucial, chamado krisis (crise), momento em que a
doença se define, rumo à cura ou não. O bom médico deve identificar o kairós (momento oportuno) de
agir. Esse tempo (kairós) não
dura muito tempo (khronos) e,
portanto, o médico não tem tempo a perder. (Wikipédia, 08/04/2021).
55)
(Página
191). EZEQUIEL, que significa “A Força de Deus ou Deus Fortalece” foi um
sacerdote que profetizou por 22 anos durante o século VI a.C., através de
visões que teve durante o exílio da Babilônia, tal como registrado no Livro de
Ezequiel. O cristianismo vê Ezequiel como um profeta, e o judaísmo considera
seu livro como parte de seu cânone, considerando-o o terceiro dos principais
profetas. O islamismo fala de um profeta chamado Dhul-Kifl que costuma ser
associado com Ezequiel. (Wikipédia, 08/04/2021).
56)
(Página
194). GUIZOT, Pierre Guillaume – nasceu em Nîmes em 4 de outubro de 1787 e
faleceu em Saint-Quen-le-Pin em 12 de setembro de 1874, foi um político e
historiógrafo francês, liberal-conservador. Ocupou o cargo de primeiro-ministro
da França, entre 19 de setembro de 1847 a 23 de fevereiro de 1848. Guizot,
ministro da Instrução Pública, determinou, em 1834, na Faculdade de
Direito de Paris, a instalação da primeira cátedra de Direito
Constitucional. Entregou-a a um professor italiano, Pellegrino Rossi, que
publicou em seguida um curso de direito constitucional em vários volumes
(Paris, 1866). (Wikipédia, 08/04/2021).
57)
(Página
194). LEDRU-ROLLIM – Alexandre-Auguste Ledru-Rollin, nasceu em 2 de fevereiro
de 1807 em Paris e faleceu em Paris em 31 de dezembro de 1874. Foi um político
francês, um campeão das classes trabalhadoras (Socialista) que foi forçado ao
exílio após a derrota da Revolução Francesa de 1848. (Wikipédia, 08/04/2021).
58)
(Página
201). VESPASIANO – Tito Flávio Vespasiano. Nasceu em Falacrina em 17 de
novembro de 9 d.C. e morreu em Roma em 23 de junho de 79 d.C., foi um imperador
romano, o primeiro da dinastia flaviana, que ocupou o poder em 69 d.C., logo
após o suicídio de Vitélio e o conturbado ano dos quatro imperadores. Foi
proclamado imperador pelos seus próprios soldados em Alexandria. Sucederam-lhe
sucessivamente dois dos seus filhos, Tito e Domiciano. De origem modesta,
descendia de uma família da ordem equestre que atingira o classe
senatorial durante os reinados dos imperadores da dinastia
júlio-claudiana. Designado cônsul em 51, ganhou renome como
comandante militar, destacando-se na invasão romana da Britânia (43).
Comandou as forças romanas que fizeram face à primeira guerra
judaico-romana de 66 Quando se dispunha a sitiar Jerusalém, a capital
rebelde, o imperador Nero suicidou-se, mergulhando o império num ano
de guerras civis conhecido como o "ano dos quatro
imperadores". Após a rápida sucessão e falecimento
de Galba e Otão e a ascensão ao poder de Vitélio,
os exércitos das províncias do Egito e Judeia proclamaram
Vespasiano imperador a 1 de julho de 69 No seu caminho para
o trono imperial, Vespasiano aliou-se com
o governador da província da Síria, Caio Licínio
Muciano, quem conduziu as tropas de Vespasiano contra Vitélio, enquanto o
próprio Vespasiano tomava o controle sobre a província do Egito. A 20
de dezembro, Vitélio foi derrotado e no dia seguinte Vespasiano foi proclamado
imperador pelo senado. Pouca informação sobreviveu aos dez anos de governo
de Vespasiano. Destaca-se o programa de reformas financeiras que promoveu, tão
necessário após a queda da dinastia júlio-claudiana, a sua bem-sucedida
campanha militar na Judeia e os seus ambiciosos projetos de construção como o
Anfiteatro Flávio, conhecido popularmente como o Coliseu Romano. Instituiu
um imposto sobre a urina humana, ingrediente chave na indústria antiga da
lavagem e processamento de tecidos, justificando com a famosa frase: Pecúnia
non olet (“Dinheiro não tem cheiro”). Reformulou o senado e a Ordem
Equestre e desenvolveu um sistema educativo mais amplo. Reprimiu a
sublevação da Gália, mas incompatibilizou-se com os meios senatoriais. O
período de seu governo ficou marcado por uma eficaz administração econômica
quer na capital do império quer nas províncias, com um aumento
significativo do tributo anual e a implementação de medidas
econômicas muito mais severas, o que permitiu atingir níveis de progresso
assinaláveis nas finanças do Estado, tendo inclusive angariado fundos para a
construção do templo dedicado a Júpiter Capitolino e para o Coliseu
de Roma. Após a sua morte a 23 de junho de 79, foi sucedido no
trono pelo seu filho maior, Tito. (Wikipédia, 08/04/2021).
59)
(Página
202). Cantuária também conhecida pelo seu nome em inglês, Canterbury, é uma
cidade do sudeste da Inglaterra pertencente ao condado de Kent. É o principal
centro religioso do Reino Unido por abrigar o arcebispo da Cantuária, líder
espiritual da Igreja Anglicana, com sede espiritual na catedral da Cantuária.
(Wikipédia, 08/04/2021).
60)
(Página
203). PIREU - é um município vizinho a Atenas e situado em
sua zona urbana, no qual se localiza o porto daquela cidade, o principal
da Grécia. O Pireu é capital da subprefeitura de mesmo nome,
na Ática, faz parte da região metropolitana e situa-se na baía
de Falero. A população em 2001 era de 175.697 habitantes. O local já era usado
como ancoradouro no século VII a.C. O Pireu tornou-se o porto de Atenas,
substituindo Falero, desde as guerras médicas, mas perdeu sua importância
na época bizantina e turca até ao século XIX. Atualmente continua a ser o
principal porto que faz a ligação da parte continental da Grécia às
suas ilhas. (Wikipédia, 08/04/2021).
61)
(Página
203). DIÓGENES DE SINOPE. Nasceu em Sinope de 404 a 412 a.C. e faleceu em
Corinto, cerca de 323 a.C., também conhecido como Diógenes, o Cínico, foi um
filósofo da Grécia Antiga. Os detalhes de sua vida são conhecidos através de
anedotas (chreia), especialmente as reunidas por Diógenes Laércio em sua obra
Vidas e Opiniões de Filósofos Eminentes. Diógenes de Sinope foi exilado de sua
cidade natal e se mudou para Atenas, onde teria se tornado um discípulo
de Antístenes, antigo pupilo de Sócrates. Tornou-se
um mendigo que habitava as ruas de Atenas, fazendo da pobreza extrema
uma virtude; diz-se que teria vivido num grande barril, no lugar de uma casa, e
perambulava pelas ruas carregando uma lamparina, durante o dia, alegando estar
procurando por um homem honesto. Posteriormente estabeleceu-se em Corinto,
onde continuou a buscar o ideal cínico da autossuficiência: uma vida
que fosse natural e não dependesse das luxúrias da civilização. Por
acreditar que a virtude era melhor revelada na ação e não na teoria,
sua vida consistiu duma campanha incansável para desbancar as instituições e valores
sociais do que ele via como uma sociedade corrupta. (Wikipédia, 08/04/2021).