quinta-feira, 27 de setembro de 2018

MAURÍCIO TRAGTENBERG: UM SOCIALISTA LIBERTÁRIO




         Maurício Tragtenberg nasceu em Getúlio Vargas em 4 de novembro de 1929 e morreu em São Paulo em 17 de novembro de 1998, foi um sociólogo e professor brasileiro.
        
Filho de uma família judaica e camponesa, seus avós emigraram para o Brasil e instalaram-se no interior do Rio Grande do Sul através de um projeto de colonização que tinha o financiamento da Companhia Judaica de Colonização. Cultivavam uma agricultura de subsistência e vendiam o excedente para o mercado.
         Maurício começou a “ler, escrever e contar” em uma escola pública de Erebango (depois Erechim), que funcionava em um galpão. Sua família muda-se para Porto Alegre e ele passa a frequentar o Grupo Escolar Luciana de Abreu (em plena época do Estado Novo), mas logo a família transfere-se para São Paulo, instalando-se no bairro do Bom Retiro. Maurício passa a frequentar uma escola ortodoxa judaica e além das matérias comuns do primário, estudava o hebraico e iídiche (que é uma mistura de várias línguas, incluindo o hebraico, mas surgiu do alemão medieval como forma de comunicação entre os judeus que não pudessem ser compreendidos pelos cristãos.
        
O jovem Tragtenberg à direita
Ainda muito jovem começou a trabalha, após a morte do pai. Filiou-se ao Partidos Comunista do Brasil, mas foi expulso com base em um artigo que proibia ao militante contato direto ou indireto com trotskistas ou com a obra de Leon Trotsky, autor por ele lido e relido. Torna-se dirigente do recém fundado Partido Socialista Revolucionário (PSR), então seção brasileira da IV Internacional (fundada por Leon Trotsky) junto com inúmeros camaradas como Hermínio Sacchetta, Febus Gikovate, Alberto da Rocha Barros, Vítor Azevedo, Patrícia Galvão (Pagu), Florestan Fernandes, entre outros.
        
Trabalhou no Departamento das Águas de São Paulo, onde teve toda a sua experiência prática com a burocracia, posteriormente criticada em seu livro Burocracia e Ideologia. Neste período frequentava a Biblioteca Municipal Mário de Andrade, onde lhe foi possível ler o que lhe interessava e discutir assuntos diversos com um grupo de intelectuais que também frequentava a Biblioteca, entre eles Antônio Cândido, que o convenceu a prestar vestibular na USP.
         Escreveu o ensaio Planificação – Desafio do Século XX, que seria posteriormente transformado em livro. Com a aceitação desse texto pela Universidade, habilita-se a prestar o vestibular. Aprovado, começa a frequentar o curso de Ciências Sociais. Um ano depois prestou novamente vestibular – desta vez para o curso de História, que concluiu. Durante a Ditadura Militar escreveu sua tese de doutorado em Política, também pela USP. Começou então a se dedicar à carreira de professor, lecionando na graduação e pós-graduação de universidades como PUC-SP, USP, UNICAMP e da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (EAESP-FGV).
        
No meio acadêmico Tragtenberg ficou conhecido como um autodidata (o que era apenas parcialmente verdadeiro, embora ele próprio costumasse alardear provocativamente, o seu “primário incompleto”). Preferia definir-se como um Socialista Libertário, ao contrário de “anarquista” e radical. Irreverente com relação aos símbolos e às artimanhas do poder autoritário, foi um intelectual independente e crítico em relação à burocracia acadêmica, que desprezava.
        
Fumante inveterado, suas classes eram frequentadas não só por alunos regulares mas também por numerosos ouvintes não matriculados. Por seu espírito rebelde e senso de humor frequentemente sarcástico, mas sobretudo por sua profunda generosidade intelectual. A compulsão pela palavra escrita somada à facilidade de guardar nomes e citações, fizeram-no ser lembrado por um saber enciclopédico. Para a professora doutora Dóris Accioly e Silva, da UNESP de Marília, e coorganizadora da biografia de Maurício Tragtenberg, o vasto conhecimento do filósofo era presenciado em sala de aula. “Ele não era popular entre os alunos. Falava muito, citava bastante gente e não seguia ordem cronológica nas explicações”.

        
Físico Marcelo Tragtenberg
Era casado com a atriz Beatriz Tragtenberg, com quem teve três filhos: o físico Marcelo Henrique Romano Tragtenberg, o músico Lívio Tragtenberg e a cantora lírica Lucila Romano Tragtenberg.



TRABALHOS PUBLICADOS
        
Deixou publicados pelo menos 8 livros e inúmeros artigos em jornais e revistas de grande circulação no país, abrangendo diversos assuntos como educação, política, sociologia, história e administração.
         Escreveu por vários anos a coluna “No Batente” para o jornal Notícias Populares, um tabloide popular de São Paulo.
        
Sua obra completa que inclui livros, artigos, apresentações, prefácios e textos esparsos está sendo editada pela Editora da UNESP, tendo sido publicados quatro volumes da coleção Maurício Tragtenberg – dirigida por Evaldo Amaro Vieira: Administração, Poder e Ideologia e o mais recente A Revolução Russa.


TEORIA DA PEDAGOGIA LIBERTÁRIA
        
Através de uma crítica incisiva ao modelo pedagógico burocrático, Tragtenberg chega à teoria da pedagogia libertária, que se expressa pelo questionamento de toda e qualquer relação de poder estabelecida no processo educativo e das estruturas que proporcionam as condições para que essas relações se reproduzam no cotidiano das instituições escolares.
         Em sua visão, a própria prática de ensino pedagógica-burocrática permite a dominação na medida em que reduz o aluno ao papel de mero receptáculo de conhecimento e fica uma hierarquia rígida e burocrática na qual o principal interessado encontra-se numa posição submissa. E nessa ordem o professor é o “símbolo vivo” da dominação.
        
Tragtenberg critica duramente a realidade das universidades, “a delinquência acadêmica”, que a seu ver, acabam exprimindo uma “concepção capitalista do saber” através da busca desenfreada por titulações, publicações, pontos. Paga-se para apresentar trabalhos a si mesmo ou aos poucos amigos que se revezam entre falantes e ouvintes, não interessando o conteúdo e a qualidade do que se publica, mas sim quantos pontos vale: também não importa se alguém lerá o artigo; que seja de preferência uma publicação em algum país vizinho, pois publicações internacionais valem mais pontos.



         Em resposta a tudo isso, a pedagogia libertária propõe uma série de mudanças nas instituições de ensino, fundadas na:
  • ·        Autogestão, gestão da educação pelos diretamente envolvidos no processo educacional e a “devolução do processo de aprendizagem às comunidades onde o indivíduo se desenvolve (bairro, local de trabalho);
  • ·        Autonomia do indivíduo, “o indivíduo não é um meio, é o fim em si mesmo. No Universo das coisas (mercadorias) tudo tem um preço, porém só o homem tem uma dignidade”, negação total de prêmios ou punições;
  • ·        Solidariedade, crítica permanente de todas as formas educativas que estimulam ou fundamentem-se na competição;
  • ·        Crítica a todas as normas pedagógicas autoritárias.

        
Essa proposta pedagógica pressupõe ainda: educação gratuita para todos, superação da divisão dos professores em categorias; liberdade de organização para os trabalhadores da educação.



OBRAS PUBLICADAS

> Planificação: Desafio do Século XX, 1967;
> Burocracia e Ideologia, 1974;
> Administração, Poder e Ideologia, 1980;
> Reflexões sobre o Socialismo, 1986;
> A Revolução Russa, 1988;

> Memórias de um Autodidata no Brasil, 1999;
> Escreveu a introdução do livro “Organismo Econômico da Revolução: a autogestão na Revolução Espanhola”, de Diego Abad de Santillán.




quarta-feira, 26 de setembro de 2018

COMUNISMO: QUE BICHO É ESSE, TAMBÉM?


         Comunismo, do latim communis (comum, universal) é uma ideologia política e socioeconômica, que pretende promover o estabelecimento de uma sociedade igualitária, sem classes sociais e apátrida baseada na propriedade comum dos meios de produção.



        

Um dos seu principais mentores filosóficos, Karl Marx, postulou que o comunismo seria a fase final do desenvolvimento da sociedade humana e que isso seria alcançado através de uma revolução proletária, isto é, uma revolução encabeçada pelos trabalhadores das cidades e do campo. O “comunismo puro”, no sentido marxista, refere-se a uma sociedade sem classes, onde o Estado (entendido como uma sociedade que tem governantes e governados, exploradores e explorados, ou seja, uma sociedade ácrata e apátrida) e livre de quaisquer opressão, onde as decisões sobre o que produzir e quais as políticas que devem prosseguir são tomadas democraticamente e permitindo dessa maneira que cada membro da sociedade organizada possa participar do processo, tanto na esfera política e econômica da vida pública e/ou privada. Marx nunca forneceu uma descrição detalhada de como o comunismo poderia funcionar como um sistema econômico, mas subentende-se que numa economia comunista a propriedade dos meios de produção seriam comum, culminando com a negação do conceito de propriedade privada do capital, que se refere aos meios de produção na terminologia marxista. No uso moderno, o comunismo é, muitas vezes, usado para se referir ao bolchevismo, na Rússia. Como um movimento político, o sistema comunista teve governos, em regra, com uma preocupação de fundo para com o bem-estar do proletariado, segundo o princípio “de cada um segundo as suas capacidades, a cada um segundo as suas necessidades”.
        

Como uma ideologia política, o comunismo é geralmente considerado como a etapa final do socialismo. Este consiste num grupo amplo de filosofias econômicas e políticas ligadas a vários movimentos políticos e intelectuais e a trabalhos de teóricos da Revolução Industrial e da Revolução Francesa. O socialismo seria uma fase prévia necessária de acumulação de capital, antes do advento do comunismo.
        

O comunismo pode-se dizer que é o contrário do capitalismo, oferecendo uma alternativa para os problemas da economia de mercado capitalista e do legado do imperialismo e do nacionalismo. Marx afirma que a única maneira de resolver esses problemas seria pela classe trabalhadora (proletariado), que, segundo Marx, são os principais produtores de riqueza na sociedade e são explorados pelos capitalistas (burguesia). A classe trabalhadora substituiria a burguesia, a fim de estabelecer uma sociedade livre, sem classes ou divisões raciais ou étnicas. As formas dominantes de comunismo, como o leninismo e o maoismo, são baseadas no marxismo, embora cada uma dessas formas tenha modificado as ideias originais. Também existem versões não marxistas do comunismo, como o comunismo cristão e o anarco-comunismo.
        

As doutrinas comunistas mais antigas, anteriores à Revolução Industrial, punham ênfase, nos aspectos distributivistas, colocando a igualdade social, isto é, a abolição das classes e estamentos, como objetivo supremo. Com Karl Marx (1818 – 1883) e Friedrich Engels (1820 – 1895), fundadores do chamado socialismo científico, a ênfase deslocou-se para a plena satisfação das necessidades humanas possibilitada pelo desenvolvimento tecnológico: mediante a elevação da produtividade do trabalho humano, a tecnologia proporcionaria ampla abundância de bens, cuja distribuição poderia deixar de ser antagônica, realizando-se a igualdade numa situação de bem-estar geral. A partir dessa formulação, que teve uma profunda influência sobre o comunismo contemporâneo, a sociedade comunista seria o coroamento de uma longa evolução histórica. Os regimes anteriores, principalmente o capitalismo e o socialismo, cumpririam o seu papel histórico ao promover o aumento da produtividade e, portanto, as pré-condições da abundância, que caberia ao comunismo transformar em plena realidade. Enquanto o capitalismo desempenha esse papel mediante a emolução da concorrência, o socialismo deveria manter, em certa medida, essa emulação ao repartir os bens ainda escassos “a cada um segundo seu trabalho”. Só o comunismo, que corresponderia ao pleno “reino da liberdade e da abundância, poderia instaurar a repartição segundo o princípio de “a cada um segundo sua necessidade”.




CISÕES
        


Vertentes importantes surgiram ao longo da primeira metade do século XX, principalmente dentro da corrente hegemônica, o “comunismo de partido” (também chamado de bolchevismo ou leninismo), como o maoísmo, o stalinismo, o trotskismo, entre outras, Essa divisão da própria teoria acabaria por minar muitas das iniciativas do comunismo e causar várias lutas ideológicas internas.




CRÍTICAS
        

Desde a sua difusão, tanto o comunismo leninista quanto o marxista receberam oposição, tanto de esquerda quanto da direita política. Há críticas ao funcionamento da economia socialista, considerada por Mises ineficiente pela distorção ou ausência do sistema de preços e por Hayek como inevitavelmente ligada à tirania e servidão. Outros críticos, como Milton Friedman, afirmam que uma sociedade comunista estaria fadada a estagnação dos avanços tecnológicos, redução de incentivos e redução da prosperidade. A inviabilidade de implementação também é debatida bem como os efeitos sociais e políticos que as tentativas de ascendência comunista causaram. Alegando que o comunismo marxista era impossível de ser atingido, Murray N. Rothbard em seu livro Economic Thought Before Adam Smith escreveu: “Somente um crente na necromancia absurda da “dialética” pode acreditar que um Estado totalitário (socialista) pode inevitavelmente e de maneira virtualmente instantânea se transformar em seu oposto, e que, portanto, a maneira de se livrar do Estado é se esforçar ao máximo para maximizar seu poder”.



         A principais críticas ao socialismo – sistema transitório para o comunismo – se assentam essencialmente na ideia de que quanto maior é a intervenção do Estado, mais negativa é. Porque:
·         Interfere com a liberdade individual e livre iniciativa das pessoas e empresas, que são quem sustentam involuntariamente o Estado através dos impostos e taxas;
·         Ao deslocar recursos dos mais produtivos para os menos produtivos, retirando produção aos primeiros para alocar aos segundos, o Estado contribui para uma diminuição da eficiência global do sistema econômico e social. Isto porque é intuitivo que a pessoa que não vê uma recompensa maior pelo seu esforço, tem tendência a produzir menos, dessa forma todos ficam mais pobres.



         Os críticos do comunismo, baseados na observação dos problemas que surgiram nos países socialistas, apresentam dois argumentos contrários ao planejamento econômico governamental defendido pelos comunistas:



  • ·         O mecanismo do mercado não pode ser inteiramente substituído pelo planejamento numa sociedade que adota extensa divisão social do trabalho, na qual dezenas de milhares de produtos diferentes têm que ser repartidos entre milhões de pessoas, cujas necessidades diferem de acordo com suas características de sexo, idade, origem cultural e idiossincrasias pessoais;
  • ·        O planejamento geral, ao não tomar em consideração as necessidades e vontades dos consumidores, requer uma férrea ditadura, em que as liberdades individuais devem ser abolidas, não só no terreno econômico como no político.



        
Pol Pot
Parte dessas críticas se estende para as políticas adotadas pelos estados uni-partidários governados por partidos comunistas (conhecidos como “estados comunistas”, o que em si já é uma contradição). Estudiosos de direitos humanos discutem os episódios de fome, expurgos, execuções e guerras constantemente observados nesses regimes ao longo do século XX. Entre os exemplos mais notáveis de episódios de assassinatos em massa atribuídos ao comunismo, destacam-se o genocídio ucraniano na União Soviética (1932 – 1933), o massacre de uma grande parte da população do Camboja, sob o regime de Pol Pot e a Grande Fome Chinesa sob o regime de Mao Tsé-Tung.

        
Bernard-Henri Lévy, Karl Popper, Carl Menger, Ludwig von Mises, Max Weber, Michael Voslensky, Friedrich Hayek, Eugen von Böhm-Bawerk, Milovan Djilas, Milton Friedman, Eric Voegelin, Murray Rothbard, Václav Havel, Nikolai Berdiaev, José Ortega y Gasset, Aleksandr Zinovyev, Erik von Kuehnelt-Leddihn e Pitirim Sorokin, são alguns críticos do comunismo. A ideologia comunista também é fortemente críticada pela Doutrina Social da Igreja Católica, mesmo tendo movimentos de tradição marxista na própria Igreja.




segunda-feira, 24 de setembro de 2018

FASCISMO? QUE BICHO É ESSE?



         


FASCISMO:

Na forma como apareceu na Europa na primeira metade do século XX teve caráter de ideologia e movimento social sendo que, na Itália e na Alemanha Nazista, foram formas de governo, onde sua implantação foi uma das causas principais da Segunda Guerra Mundial.
         O fascismo como ideologia de direita, combatia o individualismo, o liberalismo, o marxismo e o capitalismo selvagem, quando este praticado puramente com objetivo de ganho privado, criminalizando principalmente os judeus.

         


Para substituí-los o fascismo defendia o primado do grupo, em especial do Estado-Nação governado por regimes fortes e ditatoriais

como núcleo que definia e proporcionava

alicerce à vida social, da família à economia, 

da religião à educação. A fim de justificar e atingir esses fins, 

os Estados fascistas dependiam fortemente de 

ideologias racistas e de supremacia, e faziam um 

uso extenso de forças militares e 

paramilitares além da polícia e do potencial destas instituições em vigilância, violência, terrorismo e eliminação de 

massa de toda e qualquer oposição.




Tudo, tudo começa com um grande líder, corajoso, vigoroso, que ama muito, muito seu Estado-Nação:


BERTRAND RUSSELL: O FILÓSOFO DAS NOBRES CAUSAS









“O fato de uma opinião ser amplamente compartilhada não é nenhuma evidência de que não seja completamente absurda; de fato, tendo-se em vista a maioria da humanidade, é mais provável que uma opinião difundida seja tola do que sensata.”


“Um dos paradoxos dolorosos do nosso tempo reside no fato de serem os estúpidos os que têm a certeza, enquanto os que possuem imaginação e inteligência se debatem em dúvidas e indecisões.”




        
Bertrand Arthur William Russell, 3.º Conde Russel OM FRS (Ordem de Mérito da Real Sociedade de Londres para o Melhoramento do Conhecimento Natural), nasceu em Ravenscroft, País de Gales, em 18 de maio de 1872 e morreu em Penrhyndeudraeth, País de Gales, em 2 de fevereiro de 1970) foi um dos mais influentes matemáticos, filósofos e lógicos que viveram no século XX. Em vários momentos na sua vida, ele se considerou um liberal, um socialista e um pacifista. Mas, também admitiu que nunca foi nenhuma dessas coisas em um sentido profundo. Sendo um popularizador da filosofia, Russell foi respeitado por inúmeras pessoas como uma espécie de profeta da vida racional e da criatividade. A sua postura em vários temas foi controversa.
        
Russel nasceu em 1872, no auge do poderio econômico e político do Reino Unido, e morreu em 1970, vítima de uma gripe, quando o império tinha desmoronado e o seu poder drenado em duas guerras vitoriosas mas debilitantes. Até à sua morte, a sua voz deteve sempre autoridade moral, uma vez que ele foi um crítico influente das armas nucleares e da guerra estadunidense no Vietnã. Recebeu o Nobel de Literatura em 1950, “em reconhecimento dos seus variados e significativos escritos, nos quais ele lutou por ideais humanitários e pela liberdade do pensamento”.







domingo, 23 de setembro de 2018

FRASES DE GANDHI QUE AINDA NOS FAZEM ACREDITAR NA HUMANIDADE:


Nome: Mohandas Karamchand
Sobrenome: Gandhi
Apelido: Mahatma Gandhi
Nascido: 2 Outubro 1869 em Portbandar, Gujarat
Falecido: 30 Janeiro 1948 em Nuova Delhi
Gênero: masculino
Nacionalidade: Indiana





“Um erro não se converte em verdade pelo fato de que todo mundo acredite nele.” 





“Nunca perca a fé na humanidade, pois ela é como um oceano. Só porque existem algumas gotas de água suja nele, não quer dizer que ele esteja sujo por completo.”






“Aquele que não é capaz de governar a si mesmo, não será capaz de governar os outros.” 








“O fraco jamais perdoa: o perdão é uma das características do forte.” 





“O que destrói a humanidade: A Política, sem princípios; o Prazer, sem compromisso; a Riqueza, sem trabalho; a Sabedoria, sem caráter; os negócios, sem moral; a Ciência, sem humanidade; a Oração, sem caridade.”





“Quem não vive para servir, não serve para viver.” 

“Deus não tem religião.” 






“A satisfação está no esforço e não apenas na realização final.”







“A fé não é algo para se entender, é um estado para se transformar.”






“A não-violência absoluta é a ausência absoluta de danos provocados a todo o ser vivo. A não-violência, na sua forma ativa, é uma boa disposição para tudo o que vive. É o amor na sua perfeição.” 




“Há o suficiente no mundo para todas as necessidades humanas, não há o suficiente para a cobiça humana.”

“Tudo o que você fizer será insignificante. Mas é muito importante que você faça.” 



“Se ages contra a justiça e eu te deixo agir, então a injustiça é minha.” 

“Quanto mais puro for um coração, mais perto estará de Deus.” 

“O amor é a força mais sutil do mundo.”



“Um país, uma civilização, pode ser julgada pela forma com que trata seus animais.” 





“Já que eu sou imperfeito e preciso da tolerância e da bondade dos demais, também tenho de tolerar os defeitos do mundo até que possa encontrar o segredo que me permita remediá-lo.” 






“Seja a mudança que você está tentando criar.”

“O futuro dependerá daquilo que fazemos no presente.” 




“A dignidade pessoal e a honra, não podem ser protegidas por outros, devem ser zeladas pelo indivíduo em particular.”

“O mais atroz das coisas más das pessoas más é o silêncio das pessoas boas.”




“O homem arruína mais as coisas com as palavras do que com o silêncio.”





“Não nos será outorgada a liberdade externa mais do que na medida exata do que tenhamos sabido, num momento determinado, desenvolver nossa liberdade interna.” 










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