sábado, 11 de agosto de 2018

A HISTÓRIA ANTES DA ESCRITA

Muitos livros de história costumam chamar o Período anterior à escrita descoberta pelos Sumérios como Pré-História, privilegiando assim os documentos escritos sobre outras fontes que demonstram como viviam os seres humanos primitivos e a maior parte em que viveu a humanidade. Talvez fosse mais interessante denominar esse grande período de tempo de História Antes da Escrita e História Depois da Escrita.


Depois da colocação exposta acima estamos postando um texto que chama a História Antes da Escrita de Pré-História, pois não nos sentimos a vontade de mexer num artigo já consolidado, mas fica aqui a sugestão!




Pré-História
         A pré-história é definida como um período anterior ao aparecimento da escrita. Portanto, esse período é anterior há 4.000 a.C., pois foi por volta deste ano que os sumérios desenvolveram a escrita cuneiforme.


         Foi uma importante fase, pois o homem conseguiu vencer as barreiras impostas pela natureza e prosseguir com o desenvolvimento da humanidade na Terra. O ser humano foi desenvolvendo, aos poucos, soluções práticas para os problemas da vida. Com isso, inventando objetos e soluções a partir das necessidades. Ao mesmo tempo foi desenvolvendo uma cultura muito importante. Existem várias maneiras de dividir a Pré-História, usaremos aqui a seguinte divisão em três fases: Paleolítico, Mesolítico e Neolítico.

Paleolítico ou Idade da Pedra Lascada

        
Nesta época, o ser humano habitava cavernas, muitas vezes tendo que disputar este tipo de habitação com animais selvagens. Quando acabavam os alimentos da região em que habitavam, as famílias tinham que migrar para outra região. Desta forma, o ser humano tinha uma vida nômade (sem habitação fixa). Vivia da caça de animais de pequeno, médio e grande porte, da pesca e da coleta de frutos e raízes. Usavam instrumentos e ferramentas feitos a partir de pedaços de ossos e pedras. Os bens de produção eram de uso e propriedade coletiva.

Nesta fase, os seres humanos se comunicavam com uma linguagem pouco desenvolvida, baseada em pouca quantidade de sons, sem a elaboração de palavras.

Uma das formas de comunicação eram as pinturas rupestres. Através deste tipo de arte, o homem trocava ideias e demonstrava sentimentos e preocupações cotidianas.



Mesolítico


Neste período intermediário, o homem conseguiu dar grandes passos rumo ao desenvolvimento e à sobrevivência de forma mais segura. O domínio do fogo foi o maior exemplo disto. Com o fogo, o ser humano pôde espantar os animais, cozinhar a carne e outros alimentos, iluminar sua habitação além de conseguir calor nos momentos de frio intenso. Outros dois grandes avanços foram o desenvolvimento da agricultura e a domesticação dos animais. Cultivando a terra e criando animais, o homem conseguiu diminuir sua dependência com relação a natureza. Com esses avanços, foi possível a sedentarização, pois a habitação fixa tornou-se uma necessidade.
        

Neste período ocorreu também a divisão do trabalho por sexo dentro das comunidades. Enquanto o homem ficou responsável pela proteção e sustento das famílias, a mulher ficou encarregada de criar os filhos e cuidar da habitação.



Neolítico ou Idade da Pedra Polida

Nesta época o homem atingiu um importante grau de desenvolvimento e estabilidade. Com a sedentarização, a criação de animais e a agricultura em pleno desenvolvimento, as comunidades puderam trilhar novos caminhos. Um avanço importante foi o desenvolvimento da metalurgia. Criando objetos de metais, tais como, lanças, ferramentas e machados, os homens puderam caçar melhor e produzir com mais qualidade e rapidez. A produção de excedentes agrícolas e sua armazenagem, garantiam o alimento necessário para os momentos de seca ou inundações.



Com mais alimentos, as comunidades foram crescendo e logo surgiu a necessidade de trocas com outras comunidades. Foi nesta época que ocorreu um intenso intercâmbio entre vilas e pequenas cidades. A divisão de trabalho, dentro destas comunidades, aumentou ainda mais, dando origem ao trabalhador especializado.


GUERRA FRIA - UMA GUERRA QUE NÃO ACONTECEU!?!





       





  Guerra Fria é a designação atribuída ao período histórico de disputas estratégicas e conflitos indiretos entre os Estados Unidos e a União Soviética, compreendendo o período entre o final da Segunda Guerra Mundial (1945) e a extinção da União Soviética (1991), um conflito de ordem política, militar, tecnológica, econômica, social e ideológica entre as duas nações e suas zonas de influência. É chamada “fria” porque não houve uma guerra direta entre as duas superpotências, dada a inviabilidade da vitória em uma batalha nuclear. A corrida armamentista para uma grande produção de arsenais de armas nucleares foi o objetivo central durante a primeira metade da Guerra Fria, estabilizando-se na década de  1960 até a década de 1970 e sendo reativada nos anos de 1980 com o projeto do presidente dos Estados Unidos Ronald Reagan chamado “Guerra nas Estrelas”.


        
Uma parte considerável dos historiadores argumenta que foi uma disputa dos países que apoiavam as Liberdades Civis, como a liberdade de opinião e de expressão e de voto, representada pelos Estados Unidos e outros países ocidentais e do outro lado a doutrina comunista, defendida por regimes que perseguiram as religiões, onde era suprimida a possibilidade de eleger e de discordar, defendida pela União Soviética (URSS) e outros países onde o comunismo fora imposto por ela. Outra parte defende que esta foi uma disputa entre o capitalismo que patrocinou regimes ditatoriais na América Latina, representado pelos Estados Unidos e o socialismo totalitário expansionista ou o socialismo de Estado, onde fora suprimida a propriedade privada, defendido pela União Soviética (URSS) e a China. Entretanto, esta caracterização só pode ser considerada válida com uma série de restrições e apenas para o período imediato à Segunda Guerra Mundial, até a década de 1950. Logo após, nos anos 60, o bloco socialista se dividiu e durante as décadas de 1970 e 1980, a China comunista se aliou aos Estados Unidos na disputa contra a União Soviética. Além disso, muitas das disputas regionais envolveram Estados capitalistas, como os Estados Unidos, contra diversas potências locais mais nacionalistas.


        



Dada a impossibilidade da resolução do confronto no plano estratégico, pela via tradicional da guerra aberta e direta que envolveria um confronto nuclear: as duas superpotências passaram a disputar o poder de influência política, econômica e ideológica em todo o mundo. Este processo se caracterizou pelo envolvimento dos Estados Unidos e União Soviética não apenas financiavam lados opostos no confronto, disputando influência político-ideológica, mas também para mostrar o seu poder de fogo e reforçar as alianças regionais. Neste contexto, os chamados países não alinhados mantiveram-se fora do conflito, não se alinhando aos blocos pró-URSS ou pró-EUA, formando um terceiro bloco de países neutros: o Movimento Não Alinhado.


        
Norte-americanos e soviéticos travaram uma luta ideológica, política e econômica durante esse período. Se um governo socialista fosse implantado em algum país do Terceiro Mundo, o governo estadunidense entendia como uma ameaça à sua hegemonia; se um movimento popular combatesse um governo aliado soviético, logo poderia ser visto com simpatia pelos Estados Unidos e receber apoio, sendo que o oposto também ocorria no lado soviético. A Guerra da Coreia (1950 – 1953) a Guerra do Vietnã (1962 – 1975) e a Guerra do Afeganistão (1979 -1989) são os conflitos mais famosos da Guerra Fria. Além da famosa tensão na Crise dos Misseis em Cuba (1962). Entretanto, durante todo este período, a maior parte dos conflitos locais, guerras civis ou guerras interestatais foi intensificada pela polarização entre EUA e URSS. Esta polarização dos conflitos locais entre apenas dois grandes polos do poder mundial é o que justifica a caracterização deste período como bipolar, principalmente porque, mesmo que tenham existido outras potências regionais entre 1945 e 1991, apenas EUA e URSS tinham capacidade nuclear de segundo ataque, ou seja, capacidade de dissuasão nuclear, ou seja, conseguiria através de uma ameaça atômica fazer o outro mudar de ideia ou ponto de vista.



quinta-feira, 9 de agosto de 2018

O QUE É FILOSOFIA ?!?!








Filosofia é uma palavra grega que significa "amor à sabedoria" e consiste no estudo de problemas fundamentais relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade, aos valores morais e estéticos, à mente e à linguagem.


Filósofo é um indivíduo que busca o conhecimento de si mesmo, sem uma visão pragmática, movido pela curiosidade e sobre os fundamentos da realidade.
Além do desenvolvimento da filosofia como uma disciplina, a filosofia é intrínseca à condição humana, não é um conhecimento, mas uma atitude natural do homem em relação ao universo e seu próprio ser.
A filosofia foca questões da existência humana, mas diferentemente da religião, não é baseada na revelação divina ou na fé, e sim na razão.

Desta forma, a filosofia pode ser definida como a análise racional do significado da existência humana, individual e coletivamente, com base na compreensão do ser.

Apesar de ter algumas semelhanças com a ciência, muitas das perguntas da filosofia não podem ser respondidas pelo empirismo experimental.
A filosofia pode ser dividida em vários ramos. A “filosofia do ser”, por exemplo, inclui a metafísica, ontologia e cosmologia, entre outras disciplinas.
A filosofia do conhecimento inclui a lógica e a epistemologia, enquanto filosofia do trabalho está relacionada a questões da ética.
Diversos filósofos deixaram seu nome gravado na história mundial, com suas teorias que são debatidas, aceitas e condenadas até os dias de hoje.
Alguns desses filósofos são Aristóteles, Pitágoras, Platão, Sócrates, Descartes, Locke, Kant, Freud, Habermas e muitos outros.

Cada um desses filósofos fez suas teorias baseadas nas diversas disciplinas da filosofia, lógica, metafísica, ética, filosofia política, estética e outras.

De acordo com Platão, um filósofo tenta chegar ao conhecimento das Ideias, do verdadeiro conhecimento caracterizado como episteme, que se opõe à doxa, que é baseado somente na aparência.



Segundo Aristóteles, o conhecimento pode ser divido em três categorias, de acordo com a conduta do ser humano: conhecimento teórico (matemática, metafísica, psicologia), conhecimento prático (política e ética) e conhecimento poético (poética e economia).



Nos dias de hoje a palavra "filosofia" é muitas vezes usada para descrever um conjunto de ideias ou atitudes, como por exemplo: "filosofia de vida", "filosofia política", "filosofia da educação", "filosofia do reggae" e etc.

Origem da Filosofia

A Filosofia surgiu na Grécia Antiga, por volta do século VI a.C. Naquela época, a Grécia era um centro cultural importante e recebia influências de várias partes do mundo.
Assim, o pensamento crítico começou a florescer e muitos indivíduos começaram a procurar respostas fora da mitologia grega. Essa atitude de reflexão que busca o conhecimento significou o nascimento da Filosofia.


Antes de surgir o termo filosofia, Heródoto já usava o verbo filosofar e Heráclito usava o substantivo filósofo. No entanto, vários autores indicam que Tales de Mileto foi o primeiro filósofo (sem se descrever como tal) e Pitágoras foi o primeiro que se classificou como filósofo ou amante da sabedoria.


domingo, 5 de agosto de 2018

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (RESUMO)














         A Revolução industrial foi um conjunto de mudanças que aconteceram na Europa nos séculos XVIII e XIX. A principal particularidade dessa revolução foi a substituição do trabalho artesanal pelo assalariado e com o uso das máquinas.



         Até o final do século XVIII a maioria da população européia vivia no campo e produzia o que consumia. De maneira artesanal o produtor dominava todo o processo produtivo.



         Apesar de a produção ser predominantemente artesanal, países como a França e a Inglaterra, possuíam manufaturas. As manufaturas eram grandes oficinas onde diversos artesãos realizavam as tarefas manualmente, entretanto subordinados ao proprietário da manufatura.



                   A Inglaterra foi precursora na Revolução Industrial devido a diversos fatores, entre eles: possuir uma rica burguesia, o fato do país possuir a mais importante zona de livre comércio da Europa, o êxodo rural e a localização privilegiada junto ao mar o que facilitava a exploração dos mercados ultramarinos.



         Como muitos empresários ambicionavam lucrar mais, o operário era explorado sendo forçado a trabalhar até 15 horas por dia em troca de um salário baixo. Além disso, mulheres e crianças também eram obrigadas a trabalhar para sustentarem suas famílias.



       
 

Diante disso, alguns trabalhadores se revoltaram com as péssimas condições de trabalho oferecidas, e começaram a sabotar as máquinas, ficando conhecidos como os quebradores de máquinas “. Outros movimentos também surgiram nessa época com o objetivo de defender o trabalhador.



         O trabalhador em razão deste processo perdeu o conhecimento de todo a técnica de fabricação passando a executar apenas uma etapa.



A Primeira etapa da Revolução Industrial
         Entre 1760 a 1860, a Revolução Industrial ficou limitada, primeiramente, à Inglaterra. Houve o aparecimento de indústrias de tecidos de algodão, com o uso do tear mecânico. Nessa época o aprimoramento das máquinas a vapor contribuiu para a continuação da Revolução.



A Segunda Etapa da Revolução Industrial
         A segunda etapa ocorreu no período de 1860 a 1900, ao contrário da primeira fase, países como Alemanha, França, Rússia e Itália também se industrializaram. O emprego do aço, a utilização da energia elétrica e dos combustíveis derivados do petróleo, a invenção do motor a explosão, da locomotiva a vapor e o desenvolvimento de produtos químicos foram as principais inovações desse período.



A Terceira Etapa da Revolução Industrial
Alguns historiadores têm considerado os avanços tecnológicos do século XX e XXI como a terceira etapa da Revolução Industrial. O computador, o fax, a engenharia genética, o celular seriam algumas das inovações dessa época. Os favoráveis a separar os avanços tecnológicos do século XX em relação ao mundo virtual do século XXI já falam em 4.ª Revolução Industrial! Sera?



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ARQUEOLOGIA E PALEONTOLOGIA: DOIS MUNDOS, UM MESMO FASCÍNIO PELO PASSADO

Quando falamos em escavar o solo em busca de vestígios do passado, muitas pessoas imediatamente pensam em fósseis de dinossauros e utensílio...

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