Você poderia imaginar hoje no Brasil
o povo se organizando para ir à Brasília e ao chegar invadir e destruir o
Congresso Nacional? E para piorar a situação o povo ir até o Palácio do
Planalto que é ao lado do Congresso e aprisionar e depois cortar a cabeça da
presidenta Dilma?
Inimaginável não é?
Mas isso, guardando as devidas
proporções sociais e temporais, aconteceu na França entre 1879 e 1792.
O contexto histórico era o do
Absolutismo Monárquico, onde o rei detinha todo o poder político centralizado
em suas mãos e a economia era um misto de relações de produção feudais, onde
grande parte da população era camponesa e uma insurgente e vigorosa classe
burguesa, cheia de capital e ávida para tomar o poder das mãos do rei.
As classes superiores eram o Clero
(1.º Estado) e a Nobreza (2.º Estado) que não abriam mãos dos seus privilégios,
o melhor deles era não ter que pagar impostos ao Estado, que neste caso, era o
Rei.
Foi aí, na França, que em 1789, após
o rei ter chamado os Estados Gerais, para discutir e aprovar leis para taxar
ainda mais os pobres, que explodiu a revolução burguesa que levou o povo a
avançar sobre a prisão política mantida pela realeza.
Este evento que aconteceu em 14 de
julho de 1789 tornou-se conhecido como Tomada da Bastilha e marcou a revolta
popular canalizada pela burguesia contra o que eles acreditavam ser o maior
símbolo da intolerância e do autoritarismo real.
Depois disto não demorou muito para
o rei da época o Luís XVI perder seu gordo pescoço. Isso se deu em 1792, quando
os jacobinos estavam no poder e descobriram que o rei conspirava para que
outros países que ainda possuíam realeza atacassem a França junto como uma
horda de emigrados que tinham fugido da Revolução Francesa.
Pensar que o rei era uma autoridade
constituída, segundo as classes dominantes, por Deus foi uma ousadia muito
grande cometida pelo povo francês, imbuído, os lideres desta plebe, dos ideais
do iluminismo e do liberalismo que a burguesia tanto apoiava: Liberdade,
Fraternidade e Igualdade.
Porém o final dessa história toda acontece dez
anos depois em 1799 quando Napoleão dá o golpe do 18 Brumário e torna-se a
grande liderança da França, imbuído do mais nobres ideais revolucionários
burguês de levar o liberalismo para toda a Europa e se possível para a Rússia e
para a África também.
Curti este texto.bora pro proximo.
ResponderExcluir15 anos depois, Napoleão se coroou Imperador dos Franceses em 2 de dezembro de 1804.
ExcluirNapoleão Bonaparte cercou-se de uma corte suntuosa, os generais e os altos funcionários receberam títulos de nobreza.
ExcluirSeus irmãos, são nomeados monarcas: Joseph torna-se rei de Nápoles, Louis rei da Holanda, Jerôme rei da Westfália. Elisa, sua irmã torna-se grã-duquesa de Toscana.
Resumindo:
ExcluirQueda da Bastilha, evento central da Revolução Francesa, ocorreu em 14 de julho de 1789 que marcou a revolta popular canalizada pela burguesia contra o que eles acreditavam ser o maior símbolo da intolerância e do autoritarismo real.
15 anos depois, Napoleão se coroou Imperador dos Franceses em 2 de dezembro de 1804.
Napoleão Bonaparte cercou-se de uma corte suntuosa, os generais e os altos funcionários receberam títulos de nobreza.
Seus irmãos, são nomeados monarcas: Joseph torna-se rei de Nápoles, Louis rei da Holanda, Jerôme rei da Westfália. Elisa, sua irmã torna-se grã-duquesa de Toscana.
Muito bom! Eu agradeço pela visita, volte sempre.
ExcluirProf o cavalo de Napoleão não era preto ou marrom ?? que eu saiba o nome dele era branco.
ResponderExcluirObs: to falando da imagem.
Oi Gabriel, oi Pedro. Que bom que estão lendo. Acho que o cavalo de Napoleão pelo menos na gravura era branco, mas lhe garanto que essa pergunta não cairá na prova de amanhã.
ResponderExcluirNão não prof foi apenas uma pergunta pois tem aquela pergunta que sempre fazem "qual é a cor do cavalo branco de Napoleão?" sempre dizem que é braco mas ouvi falar que caiu também em vestibulares e meu pai me disse que ele era preto. Foi apenas uma duvida por que eu vi a gravura, pois era uma curiosidade minha.
ExcluirLegal. Eu agradeço pela visita, volte sempre.
ExcluirOo Prof são muitos textos pra estudar para estas provas :/
ResponderExcluirVinicius Soares Dos Santos 8°A
Pois é Vinicius. A vida é dura para quem é mole. Por isso deixa a preguiça pra lá e começa a ler. Recomendo também o capitulo XIII do Livro História da Riqueza do Homem do Léo Huberman, está neste blog também.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirWhoa, Professor Cláudio Maffei, eu não sou teu aluno, na verdade eu curso Direito em Brasília, pelo UniCEUB.
ResponderExcluirGostei muito da tua explicação sobre a Queda da Bastilha. Muito didática e clara. Eu caí no teu blog por pura casualidade. Eu estava escrevendo um artigo sobre a nossa política e resolvi usar a Bastilha como referência para instigar os brasileiros à agir, e acabar com essa passividade que o brasileiro tem. O senhor deve compreender bem.
Desculpe, mas eu não pude deixar de notar a pergunta de um dos teus alunos. Sobre o cavalo de Napoleão, e eu fui dar uma pesquisada sobre o assunto.
Pelo que eu li, durante sua vida ele utilizou mais de 150 cavalos.
Talvez o mais famoso seja: Warengo, que tem seus restos mantido no Museu Nacional de Armas em Londres. - Foi o cavalo utilizado após Waterloo.- Também descobri que o cavalo era acinzentado. (provavelmente branco.)
Senhor Cláudio, muito obrigado pelo ótimo artigo sobre a bastilha. Eu admiro muito
a história do mundo. Espero que o senhor tenha muito sucesso.
att.
Holdine M.
Fonte:
http://www.napoleon-series.org/reviews/biographies/c_hamilton.html
Com muito atraso, obrigado Holdine!
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