PITÁGORAS – TUDO SÃO
NÚMEROS
(TEOREMA DE PITÁGORAS)
Pitágoras de Samos – nascido por
volta da sexta década do século VI a.C. e faleceu por volta do final deste mesmo século – foi um filósofo e matemático grego. A maioria das informações sobre
Pitágoras foram escritas séculos depois que ele viveu, de modo que há pouca
informação confiável sobre ele. O que se sabe é que nasceu na ilha de Samos e viajou para o Egito e toda a Grécia por volta de 530 a.C., posteriormente voltando a Samos. E por volta de 520 a.C. mudou-se
para Crotona na Magna Grécia (Sicília e Península Itálica).
Pitágoras imaginava os números como
pontos, que determinavam formas. De qualquer modo, Pitágoras não se contentava
em dizer frases: demonstrou que era necessário provar e verificar
geometricamente um enunciado matemático, ou seja, expressá-lo como um teorema;
assim se verifica o teorema de Pitágoras: somando os quadradinhos dos quadrados menores que correspondem aos catetos, vê-se que seu número é igual aos do
quadrado maior, cujo lado constitui a hipotenusa de um triângulo.
Pitágoras também mostrou que música
e matemática são parentes: o comprimento e a tensão das cordas de uma Lira, por
exemplo, podem ser convertidos em expressões matemáticas.
O gênio de Samos era um homem
religioso, acreditava nos vários deuses da mitologia grega, sendo um dos
principais Zeus e, também na transmigração da alma: quando um homem morre sua alma
passaria para outro ser humano ou animal. Só pela vida “pura”, que significava,
para Pitágoras, austeridade, coragem, piedade, obediência, lealdade. Dizia a
seus alunos: “Honra os deuses sobre todas as coisas, honra teu pai e tua mãe.
Acostuma-se dominar a fome, o sono, a preguiça e a cólera”.
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Zeus em seu trono no Olimpo. |
Mas acreditava igualmente numa série
de superstições e preceitos, que talvez tenha assimilado dos povos do oriente:
não comer carne por causa da reencarnação, não comer favas (vagens), não atiçar
o fogo com o ferro, não erguer algo caído do chão. O melhor meio de purificar a
alma, ensinava Pitágoras, era através da música. O universo – afirmava – era uma
escala ou número musical, cuja própria existência se devia à sua harmonia, como
astrônomo, seu principal mérito foi conceber o Universo em movimento. Como
teórico de medicina, achava que o corpo humano era constituído basicamente por
uma harmonia: homem doente era sinal de harmonia rompida. Como filósofo, deu
origem a uma corrente que se desenvolveu durante os séculos seguintes inspirando
– entre os principais pensadores gregos – inclusive Platão.