A pandemia de COVID-19 é uma pandemia em curso de COVID-19, uma doença respiratória aguda causada pelo corona-vírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2). A doença foi identificada pela primeira vez em Wuhan, na província de Hubei, República Popular da China, em 1 de dezembro de 2019, mas o primeiro caso foi reportado em 31 de dezembro do mesmo ano.
Acredita-se que o vírus tenha uma origem zoonótica,
porque os primeiros casos confirmados tinham principalmente ligações ao Mercado
Atacadista de Frutos do Mar de Huanan, que também vendia animais vivos. Em
11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde declarou o surto
uma pandemia. Até 23 de março de 2020, pelo menos 318 209 casos
da doença foram confirmados em mais de 180 países e territórios, com grandes
surtos na China continental (mais de 81 000 casos), Itália (mais
de 59 000 casos), Estados Unidos (mais de 32 000
casos), Espanha (mais de 28 000 casos) e Alemanha (mais
de 24 000 casos). Pelo menos 13 664 pessoas morreram (mais de
5 400 na Itália, mais de 3 200 na China e mais de 1 700 na
Espanha) e cerca de 94 700 foram curadas.
Os
cientistas chineses isolaram um novo coronavírus, o COVID-19, que
foi encontrado ser pelo menos 70% semelhante na sequência genética ao SARS-CoV,
e posteriormente mapearam e disponibilizaram a sua sequência genética. Inicialmente,
o vírus não mostrou a mesma gravidade do SARS.
As questões levantadas
incluem se o vírus está circulando há mais tempo do que se pensava
anteriormente, se Wuhan é realmente o centro do surto ou simplesmente o local
em que foi identificado pela primeira vez com a vigilância e os testes em
andamento, e se poderia haver uma possibilidade de que Wuhan seja um evento de super
dispersão.
Em 22 de janeiro de 2020, foi discutido por um comitê de emergência
organizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) se o incidente
constituía uma Emergência de Saúde Pública de Âmbito Internacional (PHEIC)
sob os Regulamentos Internacionais de Saúde. A decisão foi adiada por falta de
informação. Em 23 de janeiro de 2020, a
OMS decidiu não declarar o surto uma PHEIC. Entretanto, em 30 de janeiro
de 2020, a OMS declarou o surto uma PHEIC, pedindo que "uma ação
coordenada de combate à doença deverá ser traçada entre diferentes autoridades
e governos". A declaração fez com que esta fosse apenas a sexta vez que
essa medida foi invocada pela OMS, desde a pandemia de H1N1 em 2009. Na
primeira semana de fevereiro de 2020, o número de mortes causado pelo novo
corona vírus ultrapassou 800, superando o SARS, que matou 774 pessoas em
todo o mundo entre 2002 e 2003. Posteriormente, no mês de fevereiro, o número
de mortes subiu para mais de 1 400, e ultrapassou 3 000 em março.
De
acordo com as pesquisas da Universidade de Agricultura do Sul da China, o pangolim pode
ter sido o hospedeiro intermediário do vírus, enquanto pesquisas do
Centro Chinês para Controle e Prevenção de Doenças, encontraram similaridade
com a genética de morcegos e cobras. Os cientistas estudaram mil
amostras de animais selvagens e determinaram que os genomas das
sequências de vírus estudadas no pangolim eram 99% idênticos aos dos pacientes
infectados pelo coronavírus em Wuhan.
Em
11 de fevereiro de 2020, Tedros Adhanom Ghebreyesus, chefe da OMS,
anunciou o nome oficial da doença, que passaria a ser chamada de COVID-19,
porque a palavra corona-vírus refere-se
ao grupo que o vírus pertence, e não à última cepa descoberta, sendo que o
vírus em si foi designado por SARS-CoV-2.
O epidemiologista americano e
consultor da OMS, Ira Longini, alertou que cerca de dois terços da população
mundial podem ser infectados pelo COVID-19. No dia 9 de março de 2020, o canal de
notícias CNN passou a considerar o surto uma pandemia, sob
justificativa de que o vírus encontrou um ponto de apoio em todos os
continentes, exceto na Antártida, e que em vários países do mundo os casos
continuam a crescer. No dia 11 de março de 2020, a OMS declarou o surto
como pandemia. Os efeitos mundiais da pandemia incluem instabilidade
social e econômica corridas às compras, xenofobia e racismo contra pessoas de
descendência chinesa e do leste asiático, a disseminação on-line de informações falsas e
teorias da conspiração sobre o vírus, e o encerramento de escolas e
universidades em pelo menos 115 países, afetando mais de 1.6 bilhão de
estudantes. Até o momento, a transmissão a animais de companhia como cães
e gatos ainda não foi confirmada, sendo considerado que estes animais não transmitem
a doença.
Puxa vida, a culpa toda é do coitado do pangolin, que já está em processo de extinção, enquanto outro bicho com cerca de 8 bilhões de indivíduos da sua espécie, não tem culpa nenhuma!Que ironia do destino!
ResponderExcluirmuito esclarecedor
ResponderExcluirLegal, seja bem vindo ao Blog do Maffei e volte sempre.
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