quarta-feira, 5 de abril de 2017

AS VÁRIAS DIVISÕES DA ÁFRICA

DIVISÃO DA ÁFRICA


A África possui 54 países e nove territórios.



Depois de mostrar um mapa atual da África, e avisar que existem muitas formas de se poder dividir a África apresento aqui as duas mais tradicionais.



Uma que divide a África em 5 regiões:









E a outra que divide em apenas 2:





Aproveitamos também para mostrar uma divisão étnica da África:







O desrespeito a essa divisão e a inobservância da mesma pelos países imperialistas europeus trouxeram consequências desastrosas para este continente.

ISLAMIC STATE OF IRAQ AN ASH-SHAM - O ESTADO ISLÂMICO


Estado Islâmico é um grupo terrorista formado por jihadistas muçulmanos ultraconservadores, que são conhecidos por defenderem fundamentos radicais do islamismo.

Também conhecido por ISIS (Islamic State of Iraq and ash-Sham) ou Daesh (transliteração do acrônimo árabe), o Estado Islâmico utiliza de táticas brutais contra todas as pessoas que não seguem a sharia (lei religiosa islâmica), como a crucificação, a decapitação e outros atos que provocam a indignação e o medo em todo o mundo.
O Estado Islâmico (EI) acredita em uma variante extremista do islão, seguindo literalmente todos os ensinamentos descritos no Alcorão, livro sagrado da fé islã que foi supostamente escrito pelo profeta Maomé.
Este grupo terrorista é chamado de Estado Islâmico porque os seus membros constituíram um califado, ou seja, uma espécie de “governo” que é dirigido por um representante religioso e político que mantém como base para as leis do Estado a sharia.
Atualmente, o território do Estado Islâmico abrange parte da Síria e do Iraque, sob o comando do califa Abu Bakr al-Baghdadi, o líder do EI.


Oficialmente, a declaração do califado e a instituição do Estado Islâmico foi feita em 29 de junho de 2014.
Califa é um título atribuído ao líder religioso da comunidade islâmica, considerado pelos muçulmanos como um dos sucessores do profeta Maomé.
O califa é o chefe máximo de um califado, que consiste numa espécie de sistema de governo dos muçulmanos que se baseia nas leis islâmicas (sharia).
Os califas representam a maior autoridade jurídica, política, militar, social e religiosa dentro de seus califados. Comparativamente, um califa pode ser considerado um tipo de imperador, sob a ótica do mundo ocidental.
A palavra “califa” é derivada de khalifa, versão abreviada de khalifatu rasulil-lah, expressão que significa “Sucessor do Mensageiro de Deus”, na tradução do árabe.
De acordo com a história do islamismo, o primeiro califa teria sido Abu Bakr, o sogro do profeta Maomé, que assumiu a liderança da comunidade islâmica em 632 d.C.
Após várias dinastias de califados que comandaram o mundo islâmico, o título de califa foi oficialmente abolido quando o Império Otomano foi desfeito pela República da Turquia, em 1924.
Porém, em 2014, um grupo de jihadistas sunitas anunciaram a criação de um califado na região que ficou conhecida por Estado Islâmico (entre a Síria e o Iraque), sob o comando do califa Abu Bakr al-Baghdadi.


Sharia é um conjunto de leis islâmicas que são baseadas no Alcorão, e responsáveis por ditar as regras de comportamento dos muçulmanos.
Em árabe, sharia pode ser traduzida literalmente como “caminho para a fonte”, e atualmente é adotada em diversos países com predominância da cultura islâmica, seja de modo integral ou parcial.
Na Arábia Saudita, por exemplo, a sharia é integral, ou seja, o país usa as leis islâmicas como única fonte para a definição da sua legislação. Neste caso, a sharia forma a Constituição daquela nação.
Nos países onde a sharia domina, não existe uma separação entre a religião e o direito dos cidadãos, como acontece nos países ocidentais.
Todas as leis destes países são baseadas nos princípios religiosos do islamismo e nos ensinamentos deixados pelo profeta Maomé no Alcorão, o livro sagrado para o islã.
Porém, a maioria dos países islâmicos adotam a chamada sharia dual. O governo é oficialmente secular, mas existem tribunais especiais que julgam unicamente os muçulmanos, com base nas leis da sharia.
Os não-muçulmanos, no entanto, não deverão ser submetidos a esta legislação, mas sim à prevista pelo governo secularista.
Existem países que adotam a sharia em diferentes níveis, ou seja, podem não adotar na sua totalidade. Por exemplo, alguns países adotam as indicações da sharia sobre o divórcio mas não adotam certas punições para as mulheres. Em alguns países islâmicos é recomendado para as mulheres o uso do hijab (uma espécie de véu que cobre a cabeça da mulher) e é culturalmente reprovável o ato de dirigirem automóveis.

Sharia no Brasil

O Brasil é oficialmente um estado laico, pois a Constituição Federal prevê a total liberdade para todas as crenças religiosas dos seus cidadãos.
As leis do estado brasileiro não são baseadas em princípios religiosos.


Formado majoritariamente por membros sunitas, os principais inimigos do Estado Islâmico são os xiitas, outra seita que deriva do islamismo. Os Estados Unidos, a Europa, os membros de outras religiões e demais partidários do “estilo de vida ocidental”, também são considerados alvos a serem combatidos por estes terroristas.
Até o momento, o Estado Islâmico já realizou uma série de ataques terroristas em vários pontos mundo, com destaque para o massacre em Paris, em novembro de 2015, que matou mais de 130 pessoas e feriu outras 350.
Estado Islâmico no Brasil
Segundo a ideologia religiosa do Estado Islâmico, toda a nação considerada “infiel” ao islamismo será alvo de represália por parte do grupo terrorista.
Neste contexto, o Brasil seria um dos países na “lista negra” dos jihadistas do EI. No entanto, não há, até o momento, nenhuma ameaça direta do grupo terrorista aos brasileiros.

Uma das estratégias dos terroristas e difundir “células” em todos os países ocidentais, convocando os muçulmanos simpatizantes do movimento jihadista para praticarem o terrorismo no país em que residem.
Jihad é um termo árabe que significa “luta”, “esforço” ou empenho. É muitas vezes considerado um dos pilares da fé islâmica, que são deveres religiosos destinados a desenvolver o espírito da submissão a Deus.
O termo jihad é utilizado para descrever o dever dos muçulmanos de disseminar a fé muçulmana. É também utilizado para indicar a luta pelo desenvolvimento espiritual.
Ao contrário do que muitas vezes é dito, jihad não significa uma guerra santa, implica mais uma luta interna com o objetivo de melhorar o próprio indivíduo ou o mundo à sua volta. Existem grupos extremistas que usam métodos violentos para transmitirem as suas ideias, mas esse não e o conceito original de jihad.
O conceito de jihad tem dois significados para a religião muçulmana: a luta pela melhoria pessoal sob as leis do islamismo e a luta em busca de uma melhor humanidade, por meio da difusão da influência do islamismo e com o esforço que os muçulmanos devem fazem para levar a religião islâmica para um maior número de pessoas.
O esforço pessoal, espiritual e introspectivo para controlar seus impulsos, sua ira e perdoar os pecados em nome de Alá, é considerado para os muçulmanos a maior jihad.
O segundo significado, a jihad externa, está bem representada na palavra de Maomé, nela os muçulmanos são instruídos a usar meios combativos para difundir a paz e a justiça da religião islâmica para áreas que não estejam sob a influência do profeta Maomé.

Jihad-islâmica

Jihad-islâmica é uma organização palestina nacionalista, de orientação fundamentalista, que surgiu na década de 70, na Faixa de Gaza, criada por estudantes egípcios que achavam a Irmandade Muçulmana moderada demais e não comprometida com a causa palestina. Seu objetivo é destruir Israel e criar um Estado islâmico na região, sob o controle dos palestinos.
O grupo extremista é a mais independente das facções muçulmanas e conta com o apoio restrito da população. Seu líder espiritual é Abd al-Aziz e o líder principal é Ramadan Shallah, um palestino educado no Reino Unido.

Guerra Santa

A “guerra santa” é um recurso extremista usado pelas religiões monoteístas, ao longo da história, para proteger seus dogmas ou seus lugares sagrados. Esse recurso é usado também como estratégia geopolítica de expansionismo das civilizações. As principais guerras santas, já travadas ao longo da história, tiveram origem no Cristianismo e no Islamismo.









NSA, FBI E CIA



NSA
Agência de Segurança Nacional (em inglês: National Security Agency - NSA) é a agência de segurança dos Estados Unidos, criada em 4 de novembro de 1952 com funções relacionadas a Inteligência de sinais (SIGINT), incluindo interceptação e cripto-análise. Também é um dos órgãos estadunidense dedicados a proteger as comunicações americanas. A NSA é parte do Departamento de Defesa dos Estados Unidos.
A NSA durante algum tempo após sua criação era tão secreta que o governo americano negava sua existência. Por isso, recebeu alguns "apelidos": No Such Agency (algo como não há tal agência), Never Say Anything (nunca diga nada, ou nunca diga alguma coisa) ou em português "Ninguém Sabe dessa Agência".
Em 1982, após vários anos de pesquisas e coleta de informações, o jornalista James Bamford, especialista na história da NSA e no sistema de vigilância americana, publicou o livro The Puzzle Palace no qual revelou ao público e documentou pela primeira vez a existência da Agência de Segurança Nacional (NSA). Até então, as atividades da agência e mesmo a existência da agência eram negadas pelo governo americano.



FBI
O Federal Bureau of Investigation  FBI (em português: Departamento Federal de Investigação) é uma unidade de polícia do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, servindo tanto como uma polícia de investigação quanto serviço de inteligência interno (contra inteligência). O FBI tem jurisdição investigativa sobre as violações de mais de duzentas categorias de crimes federais. Seu lema é "Fidelity, Bravery, Integrity" (em português: "Fidelidade, Bravura, Integridade"), correspondente às iniciais "FBI". Seu quartel-general no J. Edgar Hoover Building está localizado em Washington, D.C.. Cinquenta e seis escritórios locais estão localizados nas principais cidades de todo os Estados Unidos, bem como em mais de 400 agências residentes em cidades menores por todo o país, e mais de 50 escritórios internacionais estão localizadas em embaixadas americanas ao redor do mundo.


No ano fiscal de 2002, o orçamento total do FBI foi de aproximadamente 8,9 bilhões de dólares dos Estados Unidos, incluindo 455 milhões destinados a aumentos nos programas de contraterrorismo, contra inteligência, cibercrime, tecnologia da informação, segurança, medicina legal, treinamento e programas criminais. De acordo com a sua justificação orçamentária no Congresso, pelos últimos anos o FBI vem assumindo uma crescente responsabilidade pela obtenção de inteligência estrangeira, respondendo a um pedido de maio de 2001 feito pelo Diretor de Inteligência Nacional. O FBI foi criado em 1908 como Escritório de Investigação (Bureau of Investigation, BOI). Seu nome foi alterado para Federal Bureau of Investigation em 1935.
A principal meta do FBI é "controlar os Estados Unidos, manter e aplicar as leis criminais dos Estados Unidos, e dar liderança e serviços de justiça criminal aos parceiros e agências municipais, estaduais, federais e internacionais, em toda e qualquer ocasião.”
Atualmente, as principais prioridades investigativas do FBI são:
1.   Proteger os Estados Unidos de um ataque terrorista;
2.   Proteger os Estados Unidos de espionagem e operações de inteligência estrangeira;
3.   Proteger os Estados Unidos de ataques baseados na Internet e de crimes envolvendo alta tecnologia;
4.   Combater a corrupção pública em todos os escalões;
5.   Proteger os direitos civis;
6.   Combater empresas e organizações criminosas nacionais e transnacionais;
7.   Combater os principais crimes do colarinho branco;
8.   Combater crimes violentos de relevo;
9.   Atualizar a tecnologia, para uma performance bem-sucedida da missão do FBI.
10. Combater assassinos em série que aterrorizam os Estados Unidos visto que eles combateram Gary Ridgway e Ted Bundy, os assassinos em série mais prolíferos do país.
O FBI declara, em seu sítio na internet, que sua maior prioridade no combate ao crime é a modalidade criminal denominada "corrupção pública", justificando-se assim:
“A corrupção no setor público representa uma ameaça fundamental à nossa segurança nacional e ao nosso modo de vida. A corrupção tem impacto em tudo, desde o quanto nossas fronteiras e nossos bairros estão seguros e protegidos, o quanto as sentenças proferidas em tribunais são justas, o quanto são de qualidade as nossas estradas, nossas escolas e os demais serviços governamentais. E isso tem um preço significativo em nosso bolso, desperdiçando-se bilhões de dólares, em impostos, a cada ano. O FBI está particularmente bem aparelhado para combater a corrupção pública, com competência e capacidade para executar complexas operações encobertas e de vigilância.”
Em agosto de 2007, as principais categorias de acusações criminais resultantes de investigações do FBI eram:
1.   Assalto a banco e crimes relacionados (107 acusações)
2.   Drogas (104 acusações)
3.   Tentativa e conspiração (81 acusações)
4.   Material envolvendo a exploração sexual de menores (53 acusações)
5.   Fraude postal - fraudes envolvendo o correio (51 acusações)
6.   Fraude bancária (31 acusações)
7.   Proibição do jogo ilegal (22 acusações)
8.   Fraude eletrônica - via rádio ou televisão (20 acusações)
9.   Hobbs Act - combate a assaltos e extorsões (17 acusações)
10. Racketeer Influenced and Corrupt Organizations Act, também conhecido como RICO - combate à atividades ligadas ao crime organizado (17 acusações)



CIA
A Central Intelligence Agency ("Agência Central de Inteligência", em inglês), mais conhecida pela sigla CIA, é uma agência de inteligência civil do governo dos Estados Unidos responsável por investigar e fornecer informações de segurança nacional para os senadores daquele país. A CIA também se engaja em atividades secretas, a pedido do presidente dos Estados Unidos.


É a sucessora da Agência de Serviços Estratégicos (OSS, sigla em inglês), formada durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) para coordenar as atividades de espionagem entre os ramos das Forças Armadas dos Estados Unidos.
A principal função da CIA é coletar informações sobre os governos estrangeiros, corporações e indivíduos, e para aconselhar políticas públicas. A agência realiza operações clandestinas e ações paramilitares, e exerce influência na política externa através da sua Divisão de Atividades Especiais.
A CIA e as suas responsabilidades alteraram-se significativamente em 2004. Antes de Dezembro de 2004, a CIA foi a principal organização de inteligência do governo americano, que coordenou e supervisionou não só as suas próprias atividades, mas também as atividades da Comunidade de Inteligência E.U. (IC) como um todo. A lei preventiva da Reforma da Inteligência e Terrorismo de 2004 criou o cargo de Diretor de Inteligência Nacional (DNI), que assumiu alguns do governo e IC-gama de funções. O DNI gerencia o IC e, portanto, do ciclo de inteligência. As funções que se mudou para o DNI incluiu a preparação de estimativas de parecer consolidado do IC 16 agências, e a preparação de briefings para o presidente dos Estados Unidos.





terça-feira, 4 de abril de 2017

GUERRAS NO CÉU



     O desenvolvimento tecnológico chegou também á guerra nos ares.
     No começo do conflito, os dois lados usavam aviões principalmente para a observação das forças do inimigo. Eram aparelhos lentos, desarmados e pouco eficientes. As necessidades da guerra, porém, aumentaram muito seu campo de ação.







     Primeiro, os pilotos começaram a jogar garrafas e tijolos contra os inimigos. Um pouco depois, atiravam uns contra os outros, usando pistolas e carabinas. Finalmente, os engenheiros militares desenvolveram metralhadoras fixas no nariz do aparelho, com mecanismos de sincronização de tiro, para não destruir a hélice.









     A metralhadora seria o armamento típico das batalhas aéreas durante a Primeira Guerra Mundial.














ISLE OF MAN: THE OLD PARLAMENT OF THE WORLD.

Escudo da Ilha de Man

                        Nesta semana recebi a visita no Blog do Maffei de um internauta da Ilha de Man, na minha mais pura ignorância, não soube precisar de onde era. Confesso que poderia ser uma ilha, um protetorado, um território na África ou Oceania. Ao pesquisar olha só onde fica essa bela ilha.
A Ilha de Man (Isle of Man, em inglês; Mannin, em manês) é uma dependência da Coroa do Reino Unido, que inclui a ilha principal, do mesmo nome, e algumas ilhotas adjacentes, no mar da Irlanda. A capital é Douglas (Doolish). The Tynwald Day é o Dia Nacional da Ilha de Man, comemorado em 5 de julho.



Os vikings estabeleceram-se na Ilha de Man no final do século VII. O Reino nórdico de Mann e Ilhas Hébridas foi criado por Godred Crovan em 1079. Esse reino foi separado em 1164 em Reino das Hébridas e Reino de Mann, sob domínio norueguês. Em 1266, pelo Tratado de Perth, o rei Magno VI da Noruega cedeu as ilhas à Escócia. A Ilha de Man passou para controle inglês no século XIV e para a Coroa Britânica em 1765.
A Ilha de Man faz parte do conjunto geográfico das Ilhas Britânicas, que é um arquipélago do noroeste da Europa. Situa-se no meio do mar da Irlanda, aproximadamente equidistante da Inglaterra (leste), da Escócia (norte) e da Irlanda do Norte (oeste) e o País de Gales(sul). Tem cerca de 48 km de comprimento e entre 13 e 24 km de largura, com uma área de 572 km².


As duas áreas montanhosas são divididas por um vale central. O extremo norte da ilha é excepcionalmente plano. O ponto mais alto, o Snaefell, localiza-se na zona norte e atinge os 621 m.
O clima é temperado marítimo, com verões moderadamente quentes e mais secos e invernos suaves e mais húmidos. A precipitação anual, abundante, varia entre 1900 mm no Snaefell e os 800 mm noutras áreas.
A população é de 80 058 habitantes (censo interino de 2006), o que dá uma densidade de 140 pessoas por km². Menos de metade (47,6%) da população atual nasceu na ilha.

Estatuto e política
Tal como Jersey e Guernsey, a Ilha de Man não faz formalmente parte do Reino Unido nem integra a União Europeia. Não tem representação parlamentar nem no Reino Unido nem na UE.
A Ilha de Man é uma dependência direta da Coroa Britânica. O Chefe de Estado é a rainha Elisabethl II a qual detém o título de Senhor de Mann (Lord of Mann). O representante da coroa na ilha é o Lieutenant Governor. A defesa e as relações externas são da responsabilidade do governo do Reino Unido
A Ilha de Man goza de autogoverno e tem um parlamento autónomo (Tynwald). O Tynwald foi fundado no ano 979 e é considerado o mais antigo parlamento em funcionamento contínuo no mundo. A maioria dos membros do Tynwald são independentes; dois pertencem ao Manx Labour Party e três à Alliance for Progressive Government. Existe uma organização extraparlamentar, o Mec Vannin ("Filhos de Man"), que pretende a alteração do estatuto da ilha e o estabelecimento de uma república soberana independente.

A cultura da Ilha de Man é fortemente influenciada pelas suas origens célticas e nórdicas. Tem uma língua própria, manx ou manês, que é oficial com o inglês.


A ilha é uma das nações célticas modernas e está integrada na Liga Céltica.

segunda-feira, 3 de abril de 2017

O TERMO CUNHAR

Esta semana trabalhei alguns textos que falavam em cunhar moedas, como não é muito comum esse verbo fui atrás de algumas informações adicionais:

História da cunhagem

Cunhagem é o processo pelo qual as moedas passam para serem gravadas.

Consiste em produzir a estampagem de um desenho em uma, ou ambas, as faces de uma moeda, utilizando para tanto um CUNHO.

Em economia, cunhagem geralmente refere-se ao custo total da produção da moeda metálica, geralmente a cargo das autoridades governamentais e de países com reservas disponíveis para tal.
A palavra francesa seignorage (francês arcaico, referente ao moderno seigneuriage) que significa em português "vantagem da cunhagem", faz referência a diferença [positiva] entre o valor de uma moeda e o custo de produzi-la e pode ser usada como analogia moderna em relação a posição dos Estados Unidos como emissor do dólar americano, moeda-padrão usada nos negócios internacionais.
A história da cunhagem de moedas está interligada com a evolução dos métodos produtivos e das técnicas de metalurgia. No início as moedas eram cunhadas de forma artesanal, para realizar a operação o desenho a ser utilizado era gravado de forma "espelhada", em baixo relevo em uma bigorna.
Em seguida o disco de metal, previamente aquecido, era pressionado sobre esta gravação com o auxilio de um punção, onde se aplicava a pressão necessária com um martelo, transferindo assim o desenho do cunho para o metal. Este processo produzia moedas com um desenho gravado em apenas uma das faces. Num segundo momento o punção onde se aplicava a pressão foi substituído por outro cunho (este móvel e também gravado como o cunho fixo), este novo processo permitiu a cunhagem de moedas com gravações nas duas faces.

Este processo necessitava, porém, da força humana, o que tornava a produção de moedas uma atividade lenta.
Posteriormente no século XVI, este processo foi melhorado com a introdução do balancim , uma espécie de prensa na qual é possível fazer um esforço menor e produzir, no entanto, uma pressão maior e mais uniforme nos cunhos.
Já durante a revolução industrial a cunhagem foi aprimorada com a introdução de prensas a vapor, e posteriormente prensas elétricas.

Veja também:

ARQUEOLOGIA E PALEONTOLOGIA: DOIS MUNDOS, UM MESMO FASCÍNIO PELO PASSADO

Quando falamos em escavar o solo em busca de vestígios do passado, muitas pessoas imediatamente pensam em fósseis de dinossauros e utensílio...

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