sábado, 26 de maio de 2018

O QUE É HISTORIA ? SE NÃO QUISER SE ATRAPALHAR ACHE A SUA PRÓPRIA DEFINIÇÃO !


MULTIPLAS DEFINIÇÕES PARA A PALAVRA HISTÓRIA

            Na semana passada fui convidado para um culto numa igreja evangélica onde as pastora preletora usou a seguinte expressão: “as palavras têm poder”. Confesso que acredito piamente nestas palavras, pois acredito que as palavras, em todas as línguas, foram criadas para exprimir algo material, ou até “espiritual” e nesse sentido carrega um poder quase oculto que transcende a forma banal como as pronunciamos.
            Depois desta longa introdução coloco aqui meu desejo, procurar múltiplas definições desta poderosa palavra: a História.
            Início com uma frase do cara famoso mais perto da minha humilde pessoa, esse cara sou eu mesmo e costumo em minhas aulas expressar que para mim História é:
“Ciência que tem como objeto os seres humanos num determinado lapso temporal que através de pesquisas buscam comprovar determinados fatos.” (Sir Cláudio Maffei)


            Já que o cara mais famoso que conheço não convence muito vamos procurar outras definições para a ciência representada pela musa grega Clio.
            Comecemos por Napoleão Bonaparte, que por sinal, não era historiador:
“A História é um conjunto de mentiras sobre as quais se chegou a um acordo”. (Napoleão Bonaparte)


            O segundo também não é historiador, mas a Literatura e a História andam muito próximas:
“Escrever a História é um modo de nos livrarmos do passado”. (Johann Goethe)


            Agora vamos para um filósofo, notem que estamos aproximando: “O primeiro dever do historiador é não trair a verdade, não calar a verdade, não ser suspeito de parcialidades ou rancores” (Cícero)


            Continuemos com um filósofo e continuemos falando do historiador, a profissão daquele que faz a História. “O bom historiador escreve do passado, criticando o presente e projetando o futuro. Toda a História que vale é a do futuro”. (Agostinho Silva).


            Olha ele de novo, mas agora com uma concepção bastante difundida do que é História: “A História é a testemunha do passado, luz da verdade, vida da memória, mestra da vida, anunciadora dos tempos antigos.” (Cícero) Quando seu professor falar que a História é a mestra da vida, dá um truco nele e diz Cícero!
            Agora vamos a alguns historiadores: “A História é, antes de tudo, um divertimento: o historiador sempre escreveu por prazer e para dar prazer aos outros. Mas também é verdade que a História sempre desempenhou uma função ideológica, que foi variando ao longo dos tempos”. (Georges Duby).


            “A incompreensão do presente nasce da ignorância do passado”. (Marc Bloch) Por essa dá para entender que o Bloch diria algo assim do que é História (a versão é daquele primeiro famosão): A História é a Ciência da compreensão do presente através da compreensão do passado).


            E agora uma do conhecido “pai da História”, e não me venham com a infame perguntinha de quem é a mãe: “Pensar o passado para compreender o presente e idealizar o futuro” (Heródoto).


            Agora vai uma mulher, mas já aviso, é pura coincidência, ela não é a mãe da história! “A História é filha de seu tempo” (Vavy Pacheco Borges).


            “Desde que um homem assume atitude de historiador, tem que esquecer todas as considerações, como o amor aos amigos e o ódio aos inimigos... Pois assim como os seres vivos se tornam inúteis quando privados de olhos, também a História da qual foi retirada a verdade nada mais é que um conto sem proveito” (Políbio).


            “Houve outrora um funcionário chamado ‘lembrete’. O título era um eufemismo para cobrador de dívidas. A tarefa oficial era lembrar às pessoas o que elas gostariam de ter esquecido. Uma das mais importantes funções do historiador é ser um lembrete”. (Peter Burke).


            E para terminar vamos a Jean Glénisson, historiador francês que vai busca a palavra em sua etimologia: “Os gregos foram os primeiros a utilizá-los: istwr significa, originalmente, aquele que sabe, o testemunho. Daí vem  istwria, a busca, a pesquisa, seguida de seus resultados: o saber, seja ele referente à natureza, à filosofia ou ao passado humano. Depois, certamente por influência de Heródoto – que intitula Histórias o resultado de suas pesquisas acerca das guerras entre gregos e persas – o termo assume o sentido particular de busca do conhecimento das coisas humanas, de saber propriamente histórico. Esta evolução parece estar terminada já na época de Políbio, no século II a.C. Com reserva de que, como o saber histórico daqueles tempos não conhecia o rigor atualmente exigido, associando-se ainda as fábulas e as lendas aos fatos precisos, a palavra empregada para designar o saber histórico significava: narrativa.


            Voltando as explanações do famosão citado acima, a História é a Ciência que estuda os seres humanos, homens, mulheres e outros gêneros que existirem e para ser Ciência precisa de um método que é a pesquisa em suas diferentes formas e uma conclusão ou confirmação/negação do que está sendo pesquisado. Zéfini!
           





sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

O ÚLTIMO IMPERADOR E A IMPORTÂNCIA DE VOLTARMOS AOS CLÁSSICOS

Pu Yi em cena do Filme O Último Imperador de Bertolucci

Depois de 30 anos voltei a assistir o “Último Imperador”, filme de Bernardo Bertolucci de 1987. Linda película de espetacular honestidade e singeleza.
Com ele notei a necessidade de aprender tudo de novo. Isso mesmo, reler e rever livros já lidos e filmes já assistidos. Verdade! O “Último Imperador” que vi em 1987 pouco tem a ver com o que assisti hoje, poucas foram as cenas que relembrei, talvez lembrava-me apenas da investigação no penico do imperador e que ele se transformou num jardineiro.
Não lembrava mais de nada! Acredito eu que em 1987 procurei mais o viés revolucionário do filme, a mudança social advinda da revolução maoísta e a beleza de igualar um imperador a um jardineiro. Hoje olho o sofrimento de um povo, o chinês, e as atrocidades dos japoneses, a atrocidade da guerra, a evolução de um imperador arrogante para um jardineiro e bibliotecário!
A necessidade de reler e rever é premente. Ainda bem que hoje existe a internet e o baixar livros em pdf, que podem ser lidos no kindle. Outros tempos, outras realidades, outras visões.

Biografia do Imperador PU YI
Imperador Pu Yi (Xuantong)

Pu Yi (Pequim, 7 de fevereiro de 1906 – Pequim, 17 de outubro de 1967), também conhecido como Henry Pu Yi e oficialmente como imperador Xuantong, foi o último Imperador da China da Dinastia Qing de 1908 até sua abdicação forçada em 1912 devido à Revolução Xinhai. Ele também foi imperador do estado fantoche japonês de Manchukuo de 1934 até o final da Segunda Guerra Sino-Japonesa em 1945 sob o nome de Kangde.
O pequeno Pu Yi

Após o movimento revolucionário dirigido por Sun Yat-sen, foi proclamada a República em 12 de fevereiro de 1912. No entanto, foi permitido a Pu Yi continuar morando na Cidade Proibida, a sede imperial, onde manteve algumas de suas prerrogativas, inclusive o título de imperador.
O Imperador em seu trono e vestes imperiais

Em julho de 1917, com a tentativa de restauração da monarquia pelo general Chang Hsün, durante a presidência de Li Yüan-hung, Pu Yi foi novamente colocado no trono, onde permaneceu nominalmente por doze dias.
Em 1924, quando as tropas do Kuomintang ocuparam Pequim, Pu Yi se refugiou na embaixada do Japão, primeiramente em Pequim e depois em Tientsin.
Pu Yi em trajes ocidentais, pois ele amava o modo de vida britânico

Quando os japoneses invadiram a China setentrional, ocupando a Manchúria, em 1931, e mudando o nome da região para Manchukuo, Pu Yi ocupou o trono de 1°. de março de 1934a 1945, tornando-se imperador-fantoche dos japoneses e o último descendente da dinastia Manchu ou Qing 1934.
Após a derrota do Japão na Segunda Guerra Mundial, a Manchúria foi devolvida aos chineses. Pu Yi foi capturado pelos soviéticos, em 1945, e deportado com toda a sua família para a Sibéria. "Libertado" em 1949 foi entregue aos comunistas chineses, que o internaram no "campo de reeducação para criminosos de guerra" de Fushun, até o fim dos anos 1950.

O prisioneiro Henry Pu Yi

Libertado, instalou-se em Pequim, por autorização do Presidente Mao. A partir de 1959, passa a trabalhar como jardineiro no jardim botânico da cidade. Posteriormente atuou como bibliotecário da "Conferência Consultiva Política do Povo Chinês". A partir de 1964, tornou-se membro dessa instituição.
Pu Yi e Mao Tsé Tung

Escreveu uma autobiografia A primeira metade de minha vida, traduzido em inglês como From Emperor to Citizen.

Casado várias vezes (com duas imperatrizes e três concubinas), morreu em 1967 de um cancro renal, sem deixar descendentes. Seu irmão Jin Youzhi herdou a chefia da Casa de Aisin Gioro (Dinastia Qing) sendo o pretendente do trono chinês até o seu falecimento em 10 de Abril de 2015, quando seu filho (e sobrinho de Pu Yi), Jin Yuzhang, herdou a chefia de dita Casa Imperial sendo o atual reclamante do trono chinês.
Sua vida inspirou o filme O Último Imperador, dirigido por Bernardo Bertolucci.



Você também pode assistir em:
O Último Imperador





quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

A VERDADEIRA HISTÓRIA DO NATAL


Quando buscamos a verdadeira história do Natal, acabamos diante de rituais e deuses pagãos. Sabemos que Jesus Cristo foi colocado numa festa que nada tinha a ver com Ele. O verdadeiro simbolismo de Natal oculta transcendentes mistérios. Esta festividade tem sua origem fixada no paganismo. Era um dia consagrado à celebração do “Sol Invicto”. O Sol tem sua representação no deus greco-romano Apolo e, seus equivalentes entre outros povos pagãos são diversos: Ra, o deus egípcio, Utudos na Babilônia, Surya da Índia e também Baal e Mitra.

Mitra era muito apreciado pelos romanos, em seus rituais eram apenas os homens que participavam. Era uma religião de iniciação secreta, semelhante aos existes na Maçonaria. Aureliano (227-275 d.C.), Imperador da Roma, estabeleceu no ano de 273 d.C., o dia do nascimento do Sol em 25 de dezembro “Natalis Solis Invcti”, que significava o nascimento do Sol invencível. Todo O Império passou a comemorar neste dia o nascimento de Mitra-Menino, Deus Indo-Persa da Luz, que também foi visitado por magos que lhe ofertaram mirra, incenso e ouro. Era também nesta noite o início do Solstício de Inverno, segundo o Calendário Juliano, que seguia a “Saturnalia” (17 a 24 de dezembro), festa em homenagem à Saturno. Era portanto, solenizado o dia mais curto do ano no Hemisfério Norte e o nascimento de um Novo Sol. Este fenômeno astronômico é exatamente o oposto em nosso Hemisfério Sul.

Estas festividades pagãs estavam muito arraigadas nos costumes populares desde os tempos imemoráveis para serem suprimidas com a advento do Cristianismo, incluso como religião oficial por Decreto por Constantino (317-337 d.C), então Imperador de Roma. Como antigo adorador do Sol, sua influência foi configurada quando ele fez do dia 25 de dezembro uma Festa Cristã. Ele transformou as celebrações de homenagens à Mitra, Baal, Apolo e outros deuses, na festa de nascimento de Jesus Cristo. Uma forma de sincretismo religioso. Assim, rituais, crenças, costumes e mitos pagãos passam a ser patrimônio da “Nova Fé”, convertendo-se deuses locais em santos, virgens em anjos e transformando ancestrais santuários em Igrejas de culto cristão. Deve-se levar em consideração que o universo romano foi educado com os costumes pagãos, portanto não poderia ocorrer nada diferente.
Todavia, o povo cristão do Oriente, adaptou esta celebração para 6 de janeiro, possivelmente por uma reminiscência pagã também, pois esta é a data da aparição de Osíris entre os egípcios e de Dionísio entre os gregos.
Jesus, o “Filho do Sol”


No Mitraísmo/Cristianismo se observa surpreendentes analogias. Mitra era o mediador entre Deus e os homens. Assegurava salvação mediante sacrifício. Seu culto compreendia batismo, comunhão e sacerdotes. A Igreja Católica Romana, simplesmente “paganizou” Jesus. Modificou-se somente o significado, mantendo-se idêntico o culto. Cristo, substituiu Mitra, o “Filho do Sol”, constituindo assim um “Mito” solar equivalente, circundado por 12 Apóstolos. Aliás, curiosa e sugestivamente, 12 (n. de apóstolos), coincide com o número de constelações. Complementando as analogias astronômicas: a estrela de Belém seria a conjunção de Júpiter com Saturno na constelação do ano 7 a.C, com aparência de uma grande estrela.

Nova Ordem
Uma nova ordem foi estabelecida quando o decreto de Constantino oficializa o Cristianismo. Logo, livres de toda opressão, os que então eram perseguidos se convertem em perseguidores. Todos os pagãos que se atrevessem a se opor as doutrinas da Igreja Oficial eram tidos como hereges e dignos de severo castigo.

Culto às “Mães Virgens”
No Antigo Egito, sempre existiu a crença de que o filho de Ísis (Rainha dos Céus), nasceu precisamente em 25 de dezembro. Ísis algumas vezes é “Mãe”, outras vezes é “Virgem” que é fecundada de maneira sobrenatural e engravida do “Deus Filho”.

Tal culto à “Virgem” é encontrado entre os Celtas, cujo a civilização, os druídas (sacerdotes), praticam o culto baseado em um “Deus Único”, “Una Trindade”, a ressurreição, a imortalidade da alma e uma divindade feminina: uma “Deusa-Mãe”, uma “Terra-Mãe” e uma “Deusa Terra” também virgem, que se destinava a dar à luz a um “Filho de Deus”.
Este culto as “Deusas Virgens-Mães” está reiterado em muitas religiões e mitologias, inclusive civilizações pré-colombianas, como em numerosas mitologias africanas e em todas as seitas iniciáticas orientais.

A reconfortante imagem do arquétipo “MÃE” é primordial para existência humana. Este arquétipo pode assumir diversas formas: deusas, uma mãe gentil, uma avó ou uma igreja. Associadas a essas imagens surgem a solicitude e simpatia maternas, o crescimento, a nutrição e a fertilidade.
Culto ao “Deus-Herói”

Como afirmei, a concepção de uma “Rainha dos Céus” que dá à luz a um “Menino-Deus” e “Salvador” corresponde a um arquétipo básico do psiquismo humano e tem sua origem nos fenômenos astronômicos. Enviado por um “Ser Supremo”, que é o PAI, o FILHO assume suprimindo o PAI, como acontece em todas as sagas gregas, indo-europeias e diversas culturas. Coincidentemente, existe um padrão constante que quase sempre expressa o mesmo propósito: fazer do FILHO um HERÓI, que cumpre o mandato do PAI, sucedendo-o. Este HERÓI se faz causa de um ideal primeiro que se move ao longo da História como MODELADOR de uma cultura.

A versão do nascimento e infância de Jesus é uma repetição da história de muitos outros Salvadores e Deuses da humanidade. Ilustra bem a figura do “Arquétipo Herói”, comuns em qualquer cultura e que seguem sempre a mesma fórmula. Nascidos em circunstâncias misteriosas, logo exibe força ou capacidade de super-homem, triunfa na luta contra o mal e, quase sempre, morre algum tempo depois.
Este arquétipo reflete o tipo de amadurecimento sugerido pelos mitos: nos alerta para ficarmos atentos as nossas forças e fraquezas internas e nos aponta o conhecimento como caminho para se desenvolver uma personalidade saudável.
“Anexo a nossa consciência imediata”, escreveu Carl Jung, “existe um segundo sistema psíquico de natureza coletiva, universal e impessoal, que se revela idêntico em todos os indivíduos”. Povoando este inconsciente coletivo, afirmava, havia o que chamava de “arquétipos”, imagens primordiais ou símbolos, impressos na psique desde o começo dos tempos e, a partir de então, transmitidos à humanidade inteira. A MÃE, o PAI e o HERÓI com seus temas associados, são exemplos de tais arquétipos, representados em mitos, histórias e sonhos.

Eis que nasce Papai Noel

Com o passar do tempo, de gerações que foram sucedendo-se, veio o esquecimento e nem Mitra, nem Apolo ou Baal faziam mais parte do panteão de algum povo. Acabou restando somente símbolos: a árvore, a guirlanda, as velas, os sinos e os enfeites. Até que no séc. IV, mais exatamente no ano de 371, uma nova estrela brilha em nosso céu e na Terra nasce Nicolau de Bari ou Nicolau de Mira. A generosidade a ele atribuída granjeou-lhe s reputação de mágico milagreiro e distribuidor de presentes. Filho de família abastada, doou seus bens para os pobres e desamparados. Entretanto, tecia um grande amor pelas crianças e foi através delas que sua lenda se popularizou e que Nicolau acabou canonizado no coração de todas as pessoas.

No fim da Idade Média, ainda “espiritualmente vivo”, sua história alcançou os colonos holandeses da América do Norte onde o “bom velhinho” toma o nome de “Santa Claus”. Ao atravessar os Portais do Admirável Mundo, muito sobre o que ele foi escrito lhe rendeu vários apelidos, como: “Sanct Merr Cholas”, “Sinter Claes” ou “Sint Nocoloses”, e é considerado sempre como padroeiro das crianças.
O Papai Noel Ocidental
Até aproximadamente 65 anos atrás o Papai Noel era, literalmente, uma figura de muitas dimensões. Na pintura de vários artistas ele era caracterizado ora como um “elfo”, ora como um “duende”. O Noel-gnomo era gorducho e alegre, além de ter cabelos e barbas brancas.

No final do século XIX, Papai Noel já era capa de revistas, livros e jornais, aparecendo em propagandas do mundo todo. Cartões de Natal o retrataram vestido de vermelho, talvez para acentuar o “espírito de natal”. A partir daí o personagem Papai Noel foi adquirindo várias nuances até que em 1931 a The Coca-Cola Company, contrata um artista e transforma Papai Noel numa figura totalmente humana e universalizada. Sua imagem foi definitivamente adotada como o principal símbolo do Natal.

A imagem do Noel continuou evoluindo com o passar dos anos e muitos países contribuíram para sua aparência atual. O trenó e as renas acredita-se que sejam originárias da Escandinávia. Outros países de clima frio adicionaram as peles e modificaram sua vestimenta e atribuíram seu endereço como sendo o Polo Norte. A imagem da chaminé por onde o Papai Noel escorrega para deixar os presentes vieram da Holanda.

Hoje, com bem mais de 1700 anos de idade, continua mais vivo e presente do que nunca. Alcançou a passarela da fama e as telas da tecnologia. Hoje o vemos em filmes, shoppings, cinemas, no estacionamento e na rua. Ao longo desses dezessete séculos de existência, mudou várias vezes de nome, trocou inúmeras de roupa, de idioma e hábitos, mas permaneceu sempre a mesma pessoa caridosa e devotada às suas crianças. E, embora diversas vezes acusado de representar um veículo que deu origem ao crescente consumismo das Festas Natalinas, é preciso reconhecer que ele encerra valores que despertam, revivem e fortalecem os nossos sentimentos mais profundos. Sua bondade é tão contagiante que atinge tipo “flecha de cupido”, qualquer pessoa, independente de crença ou raça, o que evidencia a sua magia e seu grande poder de penetração no mundo.
Primeira Propaganda do Papai Noel da Coca-Cola (1931)

Espero que todos tenham um feliz dia de Mitra!
Lealcy B. Jr.


sábado, 9 de dezembro de 2017

COMO FAZER A MANUTENÇÃO DE UMA PLANTA


A ARVORE DA AMIZADE
(dedicado ao meu professor de jardinagem o grande cozinheiro BIDUCK)



Nome popular: Planta de Jade, Árvore da Amizade, Bálsamo de Jardim.

Nome científico: Crassula ovata.

Origem: África do Sul.

Família: Crassulaceae.

Categoria: Suculentas, arbustos tropicais.

Clima: Continental, Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Semiárido, Subtropical e Tropical

Diagnóstico:              
Apodrecimento de um dos troncos da árvore (arbusto) devido a ataques de nematoides que são parasitas que atacam pelo solo. As plantas afetadas apresentam as raízes cheias de fendas (sulcos) e podem provocar a morte do sistema radicular (raízes). Foi encontrado dentro da parte morta da planta resíduos fecais do nematoide (ou de outro tipo de praga) que não foi encontrado vivo na planta. Sendo que o tronco vivo estava inclinado para fora do vaso.



Tratamento:
> Umedecimento da terra e retirada da mesma até chegar no tecido morto;



> Análise do sistema radicular (raízes) da parte não afetada.


> Constatação de ataque de nematoides nas partes mortas que foram retirados e separados das partes vivas e em bom estado da planta.


> Pulverização da raiz com caldo de fumo e citronela.


> Isolamento da parte viva através de camada de esmalte na seção com a parte morta retirada.


> Reforma do recipiente da planta: Drenagem - aumento de furos para maior drenagem da umidade, colocação de esferas de argila expandida e manta de bidim, onde foi depositado uma camada de granulado higiênico de madeira (pellets) para maior absorção da umidade.









> Reforma dos Solo: mistura de 30% da terra que estava no vaso (argilosa e arenosa), 30% de areia e 40% de substrato para planta (Carolina).


> Reposição e posicionamento da planta no vaso com a posterior colocação do novo solo.


> Colocação de pedregulhos brancos (forração).


Observação: foi fixado uma novo galho de árvore de jade no vaso (reprodução por estaquia).




Cláudio Maffei
Formado pelo curso de Jardinagem do SENAC




domingo, 19 de novembro de 2017

UMA JOIA CHAMADA PEPITA

      Neste exato momento ela está deitada atrás de mim, roncando como fosse um ser humano. Adora passear com o rosto ao vento em cima da saveiro. Chora se me vê sair de carro sem levá-la, mas sempre quando eu volto está pronta para me oferecer o que parece um sorriso. Esta é a PEPITA, nossa fiel cachorra!
     Uma mistura de Dálmata provavelmente com um pouco de puro vira-lata é nossa fiel amiga, vinda do centro de zoonoses de Guarulhos nos idos de 2008, já apresenta alguns sinais da idade. Mesmo assim parece-nos feliz vivendo sua vida livremente entre entradas e saídas da nossa casa, ora agradando, ora desagradando a vizinhança com suas travessuras. Se assusta pelo tamanho, enternece pela doçura. Nunca mordeu ninguém. Um amorzinho de cadela!


O MILAGRE DA VIDA



     Há uma semana atrás depositei num pequeno vaso, com boa terra, duas sementes do fruto de um caju comprado em supermercado.
     Não é que de repente acontece um milagre e aquela semente explode com duas novas vidas (vidas estas que já estavam em potência dentro das sementes).
     Sem sombra de dúvidas é o milagre da vida que sempre está acontecendo ao nosso redor e não notamos!
     Se você ainda acha que não viu um milagre a sua frente, plante uma semente qualquer, numa boa terra e a umedeça, verá o incrível milagre da vida!


Mudinha deixando a semente em 19/11/2017 -  por volta das 15 horas





Veja também:

ARQUEOLOGIA E PALEONTOLOGIA: DOIS MUNDOS, UM MESMO FASCÍNIO PELO PASSADO

Quando falamos em escavar o solo em busca de vestígios do passado, muitas pessoas imediatamente pensam em fósseis de dinossauros e utensílio...

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