domingo, 10 de abril de 2022

QUARTO DE DESPEJO DE CAROLINA MARIA DE JESUS



          Minha filha Luíza Jonadyr está estudando para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e propôs que juntos pudéssemos ler os livros solicitados pelo exame nacional. É claro que não podia deixar de topar. Ela ainda sugeriu que fizéssemos um podcast, também não poderia eu deixar de topar. Os livros que leremos (alguns eu vou reler) são:


E a garota esperta já fez até um poster para nosso podcast:



    Começaremos com o Livro abaixo, aproveito aqui para dar um contexto bibliográfico, histórico-social da obra. Se quiser ter a mesma em pdf, basta clicar aqui.


“Abri a janela e vi as mulheres que passam rápidas com seus agasalhos descorados e gastos pelo tempo. Daqui a uns tempos estes palitol que elas ganharam de outras e que de há muito devia estar num museu, vão ser substituídos por outros. E os políticos que há de nos dar. Devo incluir-me, porque eu também sou favelada. Sou rebotalho. Estou no quarto de despejo, e o que está no quarto de despejo ou queima-se ou joga-se no lixo”.



    Quarto de despejo: Diário de uma favelada é um livro autobiográfico de Carolina Maria de Jesus, que foi publicado em 1960. No livro, Carolina de Jesus relata sua vivência como moradora da favela, mãe e catadora de papel. 

Primeira edição em 1960.


       Carolina Maria de Jesus foi uma das primeiras autoras negras publicadas no Brasil e teve sua vida atravessada pela miséria e pela fome. Era favelada e catadora de papel (o que hoje chama de reciclagem), narrou em seus escritos a dura vida que teve desde a infância.

       Além de instrumento de denúncia social produzido por alguém que efetivamente vivia em condições de vida precária, suas mais de cinco mil páginas manuscritas, entre romances, contos, crônicas e poemas, peças de teatro, canções e textos de gênero híbrido, dotadas de estilo próprio, confrontam os ditames da tradição literária e da norma padrão culta da língua. Carolina foi publicada em mais de 40 países e traduzida para 14 línguas.

 

Biografia de Carolina Maria de Jesus

       Natural da cidade de Sacramento, sudeste de Minas Gerais, Carolina Maria de Jesus nasceu em 14 de março de 1914. De origem muito humilde, era neta de escravizados e uma entre os oito filhos de uma lavadeira analfabeta. Desde criança, Carolina, manifestava o desejo intenso de aprender a ler e a curiosidade incessante sobre o mundo – tudo perguntava e tudo queria saber.

       Incentivada por uma das freguesas de sua mãe, a pequena Carolina, ingressa aos sete anos no Colégio Alan Kardec. Cursa a primeira e a segunda séries do primário, mas teve que deixar a escola, pois a mãe não conseguia mais manter a si e aos filhos na cidade e resolveu mudar-se para a roça. Moraram ainda em diversos outros lugares, como Ubatuba, Franca e Ribeirão Preto, sempre lidando com dificuldades. Passaram fome, frio, não tendo onde morar.

       Carolina chegou a São Paulo em 1947. Sua rebeldia natural fazia com que não se adaptasse ao trabalho de empregada doméstica. No ano seguinte, engravidou de um português, que a abandonou. Na época, ninguém dava emprego para mãe solteira e Carolina foi morar na rua. Foi então que chegou à favela do Canindé: o governador paulista Adhemar de Barros mandara recolher todos os mendigos pelas ruas e despejá-los num grande terreno à margem esquerda do rio Tietê.



       Construiu seu próprio barraco, onde nasceram seus três filhos, João José (1948), José Carlos (1950) e Vera Eunice (1953), cada um de um relacionamento diferente. Carolina dizia que homem algum ia entender sua necessidade literária, pois estava sempre às voltas com os livros, os lápis, os cadernos, onde registrava tudo o que lhe cercava.

       Foi no Canindé que seu talento foi descoberto: Audálio Dantas, um jornalista que visitava o local, em busca de material para uma reportagem sobre a favela, que crescia acentuadamente, viu Carolina ralhando com um bando de marmanjos que não queriam desocupar o parquinho, ameaçando colocar o nome deles em seu livro. O jornalista quis saber que livro era esse e percebeu que ali o talento da escritora. Publicou algum dos escritos no jornal e reuniu os outros em Quarto de Despejo, lançado em 1960.

Audálio Dantas com Carolina Maria de Jesus na favela Canindé


       A partir de então, Carolina conheceu o sucesso e a ascensão social, sendo convidada para diversas entrevistas e viagens, e virou assunto entre escritores de renome, como Rachel de Queiroz e Manuel Bandeira. Lançou mais dois livros e gravou um L.P. (Long Play – disco grande de vinil) com canções de sua autoria. Foi traduzida para diversos idiomas e conhecida em inúmeros países. Saiu finalmente da favela e mudou-se para uma casa no bairro de Santana na capital paulista.

       Entretanto o lampejo da fama durou pouco: em suas próprias palavras, Carolina tinha virado um artigo de consumo, alguém que é vista com curiosidade, mas descartada depois que a moda passa. Teve de voltar à condição de catadora de papel para garantir sua sobrevivência.

       Carolina Maria de Jesus morreu no dia 13 de fevereiro de 1977, com 63 anos, cansada, asmática, esquecida pelo mercado editorial, morando num sítio em Parelheiros. Os livros publicados depois de Quarto de Despejo não tiveram o sucesso do primeiro. O descaso fez com que a autora fosse preterida pelo cânone literário, mas a magnitude de seu trabalho criativo ressurge nos últimos anos, devolvendo-lhe o epíteto de grande escritora que ela sempre soube ser seu.

Carolina Maria de Jesus entrega livro ao Presidente João Goulart


Obras publicadas

·         Em vida

Quarto de despejo: diário de uma favelada (1960)

Casa de alvenaria: diário de uma ex-favelada (1961)

Pedaços da fome (1963)

Provérbios (1965)

 

·         Publicações póstumas

Diário de Bitita (1986)

Meu estranho diário (1996)

Antologia pessoal (1996)

Onde estaes felicidade? (2014)

 


       Autora prolífica de diversos gêneros textuais, Carolina morreu deixando muitos manuscritos que, até os dias de hoje, não foram publicados.

 



Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada


       Livro de estreia da autora foi o que lhe rendeu a fama e a importância em nossa literatura. Escrito em papéis que coletava dos lixos e das ruas da metrópole, separados entre os outros materiais recicláveis que garantiam seu parco sustento, Quarto de Despejo é um compilado dos diários da vida de Carolina, e reverbera em suas páginas a dureza da fome, o cheiro do lixo, a existência de tantos brasileiros que vivem em meio à miséria e aos dejetos:

“Quando estou na cidade tenho a impressão que estou na sala de visita com seus lustre de cristais, seus tapetes de viludo, almofadas de sitim. E quando estou na favela tenho a impressão que sou um objeto fora de uso, digno de estar num quarto de despejo” (JESUS, Carolina Maria de. Quarto de Despejo, 1960, p.37).


       Ao quarto de despejo se destina tudo aquilo que não se quer mais, aquilo que se afasta dos olhos, que é descartável, indesejado. O livro revela ao leitor as condições degradantes de quem vive das sobras, num contexto de extrema pobreza na favela do Canindé, onde humanos conviviam com ratos e abutres, e o rio Tietê, muito próximo, tantas vezes inundava os barracos com lixo e dejetos.

       A sujeira é um tema constante, junto com a pobreza, a fome e o racismo: sem dinheiro nem para comprar sabão, Carolina expõe o preconceito existente dentro da favela – um dos moradores chama-a de “preta imunda e vagabunda” – desfazendo, entre muitos outros exemplos, o estereótipo do favelado unido e fraterno. Para Carolina Maria de Jesus não existia solidariedade na favela.

       Ela mesma sentia-se superior por guardar entre seus pertences livros como: Os Miseráveis de Victor Hugo; Éramos Seis, de Leandro Dupré e; Primaveras de Casimiro de Abreu. Ela acreditava vingar-se de seus vizinhos: porque era preta, favelada e miserável, mas escritora.

“Eu sou negra, a fome é amarela e dói muito (...). E assim no dia 13 de maio eu lutava contra a escravatura atual – a fome!”, diz a autora. A luta constante para conseguir dar de comer aos filhos e alimentar se repete incessantemente, dividindo espaço com os acontecimentos da favela: a prostituição, os efeitos destruidores do álcool, a constante violência de homens que espancam suas esposas e o quanto essas mesmas esposas espancadas criticavam Carolina por esta não querer se casar.



       Quarto de Despejo tornou-se um Best Seller, ultrapassando a venda de 10 mil exemplares em uma semana, tendo oito edições no ano de seu lançamento. Foi traduzido para 16 idiomas, publicado em 46 países e é um importante meio de denúncia de um Brasil extremamente desigual, uma tentativa literária de escapar a condições de vida sem o mínimo necessário para a sobrevivência, retrato lúcido de um país racista, esfomeado e sombrio, que não aparecia na grande mídia

       Depois de mais de 60 anos da primeira edição de Quarto de Despejo, parece que os males da favela do Canindé apenas aumentaram de tamanho!

     O próximo livro será Capitães de Areia de Jorge Amado. Até lá.

Texto adaptado de UOL educação. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/literatura/carolina-maria-de-jesus.htm. acesso em 10 de abr. de 2022.

 

 

 



sábado, 9 de abril de 2022

NATO MEMBERS DONATE HEAVY WEAPONS TO UKRAINE

 


Heavy weapons such as tanks and anti-aircraft batteries, although insufficient, can provoke Moskow.

       After weeks of charging for heavy weapons to face a new phase of Russian occupation of its territory, Ukraine began to receive part of what was promised by NATO, the western military alliance. Supply that is not enough to change the dynamics of force between Ukraine and Russia, but that can be understood as a provocation by the Kremlin.


       On April 8, there will be episodes that April will bring anti-aircraft distance systems, armored vehicles, artillery pieces, rocket launchers and even tanks from at least its neighbors.

       This donation, ironically, of war material from the former USSR that would have been passed on to the Warsaw Pact countries with the aim of protecting the borders of the largest country in the world, and can be considered as a legacy of the end of the Cold War.


       The prime minister of Slovakia, Eduard Heger, said that his country donated the Russian-made S-300 anti-aircraft systems to the neighboring country. “It does not mean that the Slovak Republic is taking part in the conflict,” he said. In 1989, at the breakup of the USSR, the then ally Czechoslovakia received from Moscow an S-300 regiment in its PMU export version, with four launchers. When the Czech and Slovak republics split in 1993, the latter inherited the system.

Patriot
       Obsolete model, can hit aircraft up to 90 km. The Russians operate versions that can shoot down targets up to 400 km, but in the context of the destruction of the six batteries that the Ukrainians had until the beginning of the war is better than nothing. NATO, of which Slovakia is a part, will install American Patriot systems to fill the country's lack of air defense.

       The Reuters news agency reported, without naming the source of the information, that the Czech Republic has shipped at least five T-72 tanks, five BMP-1 infantry tanks, heavy mortars and multiple rocket launchers in recent weeks to Ukraine. The country operates 30 older versions of the Soviet T-72 and had 89 in stock. Ukraine ended up being used as a dumping ground for antiquated ordnance.

       None of this will change the course of the war, of course, given the widespread destruction of armored vehicles on both sides, but it does show some commitment from the West that could generate noise in the Kremlin, which until now had more or less turned a blind eye to the most lethal small arms sent to Kiev.


       On April 7, NATO Secretary General Jeans Stoltenberg said generically that alliance members were supplying heavy material to the Ukrainians, following complaints from the Kiev government.


       The fear expressed by Ukrainian Foreign Minister Dmitro Kuleba concerns the expected Russian offensive to capture the rest of the historic Donbass region in the east of the country. Currently, the separatists who have dominated the easternmost part of the territory since 2014 have expanded their control with Russian support to almost all of Lugansk province and perhaps 60% of Donetsk. In the latter, in the Ukrainian part, is the city of Kramatorsk, target of the controversial attack on a train station on April 8.

       Since its initial offensive was faltered by planning errors and Ukrainian resistance, Moscow has altered plans and withdrew the bulk of its forces from the northeastern region of the country around Kiev. He announced that he would focus, in the new phase of the war, on control of the Donbass – in fact, the alleged motive for the occupation. (See Maffei's Blog. The War of the Great Arrows on Russia's strategy).

      Since early April, Ukraine has been asking for heavier equipment, as the battle in Donbass will require the use of mechanized forces, in addition to the predictable air support that the Russians will use – hence the need for the S-300 and shorter-range systems such as the Strela that the Czechs also donated, according to Reuters.

       Kuleba drew this when speaking to Stoltenberg and other ministers from NATO countries. The point so far is that the West has limited itself to providing effective portable anti-tank and anti-aircraft systems, which have worked very well to hold off Russian tank advances in ambush.

       But a concentrated action, with artillery barrages, air support, and intrusion of tanks and infantry must find something similar in front of it. Unless the amounts of material are much higher than the reported ones, which is possible, Ukraine will have a big problem in Donbass.

       The point is that NATO fears offending Russia, whose President Vladimir Putin has suggested he would use nuclear weapons to deal with anyone trying to get involved in the conflict.

       Therefore, the Polish suggestion to send Mig-29 fighter jets to the neighbor was vetoed by the US, the leaders of the alliance, as well as the request for the Westerners to try to implement a no-fly zone over Ukraine – which could amount to the declaration of the Third World War.



 

(Text adapted from Igor Gielow, Folha de São Paulo, available at: https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2022/04/otan-comeca-a-doar-armas-pesadas-para -ukraine-face-the-russians.shtml).

 


MEMBROS DA OTAN DOAM ARMAS PESADAS PARA A UCRÂNIA

 


Armamento pesado como tanques e baterias antiaéreas embora sejam insuficientes podem provocar Moscou.

       Após semanas de cobrança por armamento pesado para enfrentar uma nova fase de ocupação russa ao seu território, a Ucrânia passou a receber parte do prometido pela OTAN, a aliança militar ocidental. Suprimento que não é suficiente para mudar a dinâmica de forças entre a Ucrânia e a Rússia, mas que pode ser entendido como uma provocação pelo Kremlin.


       No dia 8 de abril, correram relatos de que Kiev estaria recebendo sistemas antiaéreos de longa distância, blindados, peças de artilharia, lançadores de foguetes e até tanques de pelo menos dois de seus vizinhos.

       Esta doação, ironicamente, do antigo material bélico da ex-URSS que teria repassado aos países do Pacto de Varsóvia com o objetivo de servir de proteção às fronteiras do maior país do mundo, podendo ser considerado como um legado do final da Guerra Fria.    


       O premiê da Eslováquia, Eduard Heger, afirmou que seu país doou os sistemas antiaéreos de origem russa S-300 para o país vizinho. “Não significa que a República Eslovaca está tomando parte do conflito”, disse.

       Em 1989, na desagregação da URSS, a então aliada Tchecoslováquia recebeu de Moscou um regimento de S-300 na sua versão PMU, de exportação, com quatro lançadores. Quando as repúblicas Tcheca e Eslovaca se separaram, em 1993, a segunda herdou o sistema.

Patriot
       Modelo obsoleto pode atingir aeronaves a até 90 km. Os russos operam versões que podem derrubar alvos a até 400 km, mas no contexto da destruição das seis baterias que os ucranianos tinham até o começo da guerra é melhor que nada. A OTAN, da qual a Eslováquia faz parte, irá instalar sistemas americanos Patriot para suprir a carência de defesa aérea do país.

       Já a agência de notícias Reuters divulgou sem dar nome à fonte da informação, que a República Tcheca embarcou ao menos cinco tanques T-72, cinco blindados de infantaria BMP-1, morteiros pesados e lançadores múltiplos de foguetes nas últimas semanas para a Ucrânia. O país opera 30 versões antigas do T-72 soviético e tinha 89 em estoque. A Ucrânia acabou sendo usada como local de despejo de material bélico antiquado.

       Nada disso poderá mudar o rumo da guerra, obviamente, dada a destruição ampla de blindados dos dois lados, mas mostra algum comprometimento do Ocidente que poderá gerar ruído no Kremlin, que até aqui fazia vista mais ou menos grossa às armas leves mais letais enviadas a Kiev.

       No dia 7 de abril, o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, disse genericamente que os membros da aliança estavam fornecendo material pesado para os ucranianos, após reclamação do governo de Kiev.

      O temor expresso pelo chanceler ucraniano, Dmytro Kuleba, diz respeito à esperada ofensiva russa para capturar o restante da região histórica do Donbass, no leste do país. Atualmente, os separatistas que dominavam a porção mais oriental do território desde 2014 expandiram seu controle com apoio russo para quase toda a província de Lugansk e talvez 60% da de Donetsk. Fica nesta última, na porção ucraniana, a cidade de Kramatorsk, alvo do polêmico ataque a uma estação de trem no dia 8 de abril.

       Desde que sua ofensiva inicial esmoreceu por erros de planejamento e resistência ucraniana, Moscou alterou os planos e retirou o grosso de suas forças da região nordeste do país, em torno de Kiev. Anunciou que iria focar, na nova fase da guerra, o controle do Donbass – de resto, o motivo alegado para a ocupação. (Ver Blog do Maffei: A Guerra das Setas Grandes, sobre a estratégia da Rússia).

    Desde inícios de abril, a Ucrânia pede equipamento mais pesado, pois a batalha em Donbass demandará o uso de forças mecanizadas, além do previsível apoio aéreo que os russos usarão – daí a necessidade do S-300 e de sistemas de menor alcance, como o Strela que os tchecos também doaram, segundo a Reuters.

       Kuleba desenhou isso ao falar com Stoltenberg e outros ministros de países da OTAN. A questão até aqui é que o Ocidente vinha se limitando a fornecer eficazes sistemas portáteis antitanque e antiaéreos, que funcionaram muito bem para segurar avanços de blindados russos em emboscadas.

       Mas uma ação concentrada, com barragens de artilharia, apoio aéreo e intrusão de blindados e infantaria precisa encontrar algo semelhante à sua frente. Exceto que as quantidades de material sejam muito maiores do que as divulgadas, o que é possível, a Ucrânia terá um problema grande no Donbass.

       A questão é que a OTAN teme melindrar a Rússia, cujo presidente Vladimir Putin sugeriu que usaria armas nucleares para lidar com quem tentasse se envolver no conflito. Por isso, a sugestão polonesa de enviar caças Mig-29 para o vizinho foi vetada pelos EUA, os líderes da aliança, assim como o pedido para que os ocidentais tentassem implantar uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia – o que poderia equivaler à declaração da Terceira Guerra Mundial.

 

(Texto adaptado a partir de Igor Gielow, Folha de São Paulo, disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2022/04/otan-comeca-a-doar-armas-pesadas-para-ucrania-enfrentar-os-russos.shtml).

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