quinta-feira, 2 de abril de 2020

MAPA ATUALIZADO DO COVID-19 (CORONA VÍRUS) NO MUNDO, 02/04/2020


Você pode acompanhar a propagação do Coronavírus no mundo através do site:


Mapa do Coronavírus no mundo.

Provavelmente, no próximo boletim de informação sobre o número de casos do coronavírus, o mundo ultrapassará mais de um milhão de casos.



O ILUMINISMO E AS HOSTES BOLSONARISTAS E A GLOBOZO

Globozo - O que a Globo teria a perder com a eleição de Jair Bolsonaro?
Simplesmente: NADA!


    Embora o Iluminismo seja estudado em história no 8.º ou 9.º ano, dependendo da grade curricular e do planejamento de cada professor, é bom, em tempos de fake news, deixar bem claro os conceitos, começaremos com o de Iluminismo:

    "Iluminismo – movimento que expressou, em última instância, a ascensão da burguesia e de sua ideologia; representou a culminância de um processo que iniciou no Renascimento (quando a razão foi usada para descobrir o mundo através do racionalismo) e que no século XVIII adquiriu um aspecto essencialmente crítico, quando os homens passaram a usar a razão para entenderem a si mesmos no contexto da sociedade. Foi nos clubes, nos cafés e, sobretudo, nos salões literários que esse espírito se generalizou. A filosofia iluminista voltou-se para o estudo da natureza e da sociedade. O uso da razão era considerado indispensável à compreensão dos fenômenos naturais e sociais. Segundo os iluministas, até a crença devia ser racionalizada. Por isso, eram deístas, i.e., acreditavam que Deus está presente na natureza e, como o homem faz parte da natureza. Ele também se encontra presente no coração do próprio homem que pode descobri-lo através da razão. A Igreja tornava-se, assim, uma instituição dispensável – para encontrar Deus, bastava levar uma vida piedosa e cheia de virtudes. A Igreja era criticada por sua intolerância, ambição política e pela inutilidade das ordens monásticas. Diziam os iluministas que assim como há leis que regulam os fenômenos da natureza, também as relações entre os homens são reguladas por leis naturais. Consideravam o homens todos bons e iguais perante a natureza e, que a desigualdade existente entre eles, era provocada pelos próprios homens, i.e., pela sociedade. Para corrigir essa desigualdade achavam que era preciso modificar a sociedade, dando a todos liberdade de expressão e de culto, e proteção contra a escravidão, a injustiça, a opressão e as guerras". (ARRUDA, 1990, pp. 117 – 116).

Século das Luzes
         "A filosofia do século XVII inaugurara as principais vertentes do pensamento moderno: de um lado, o racionalismo, que, partindo de Descarte (1596 – 1650), pretendia reduzir todo o conhecimento científico a ideias claras e distintas, sob a inspiração das matemáticas; de outro, o empirismo inglês, que desde Francis Bacon (1561 – 1626), mostrava que todas as ideias se originavam na experiência sensível, nada havendo no intelecto que antes não houvesse existido nos sentidos. Apesar de divergirem quanto à origem do conhecimento, essas duas correntes concordavam num ponto fundamental: a verdade é obra do homem. Consequentemente, o critério de legitimidade dos conhecimentos seria a evidência – inteligível ou sensível – e não a autoridade. O desvendamento dos segredos da realidade estaria ao alcance das condições humanas, naturais, de conhecimento: abolia-se o sentido de mistério que envolvera a visão de mundo medieval e em seu lugar colocava-se a noção de problema, como algo que poderia ser resolvido desde que para tanto se dispusesse do instrumento metodológico adequado."(MONTESQUIEU, 1985 - pp. VII e VIII)

Um presidente do tempo do onça!
    Infelizmente, para o Brasil e para os brasileiros, as eleições que levaram ao poder Jair Bolsonaro e sua panelinha de conservadores, reacionários e revisionistas, quando não simplesmente baba-ovos do poder, o nosso querido Brasil parece ter voltado para o período Ptolomaico, onde acreditava-se que a Terra era chata ou plana. Inclusive o ministro astronauta das ciências e tecnologia Marcos Pontes teve que afirmar aos bolsonaristas pelas redes sociais e jornais que a Terra era redonda ou Geoide (achatada nos polos).

    "SÃO PAULO - O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, compartilhou em uma rede social na noite desta terça-feira, 21/01/2020, uma foto para "provar" que a Terra não é plana e, sim, redonda.
    "Para quem ainda acha que a Terra é plana, veja segunda foto. kkk", publicou Pontes no Twitter ao compartilhar um post do Centro de Voos Espaciais George C. Marshall, da Agência Espacial Americana, a Nasa.



    Pontes ficou famoso em 2006, quando a bordo de um foguete russo se tornou o primeiro astronauta brasileiro - e até hoje o único - a ir ao espaço. Durante oito dias, ele ficou no laboratório espacial, onde realizou uma série de experimentos para a Agência Espacial Brasileira (AEB)."
    Os bolsonaristas devem estar se perguntando se o Ministro Pontes é um agente da NASA/CIA/TRUMP ou um infiltrado do Kremlin, pseudo-comunista ateu? Talvez um petista disfarçado, afinal ele foi o único astronauta brasileiro a ir ao espaço, logo durante o governo Lula?



Site: Terra 23/01/2020
    Porém entre várias barbaridades anticientíficas, como, por exemplo, escolher livros didáticos que afirmam categoricamente que os dinossauros foram extintos pelo dilúvio, tese que foi derrubada por geólogos e paleontólogos nos séculos XVIII e XIX, última bossalidade foi insurgir-se contra a ciência mundial, a OMS e seu próprio ministério da saúde, recomendando que as pessoas não tinham nada a temer com uma "gripezinha" e que pessoas que tinham sido atlético como ele, não tinham nada a temer. De forma constrangedora, porém diblando as recomendações das autoridades sanitárias teve que se retratar da sua "gripezinha", mas continuou tendo contato com seu fiel eleitorado em frente do Palácio da Alvorada, inclusive hostilizando a imprensa.



A GLOBO E O PRESIDENTE.

Globozoleza e seus asseclas

   Os seguidores do presidente Bolsonaro costumam endemoniar a Rede Globo de Televisão e o Grupo Globa da miliardária família Marinho. Mostrar-se crítico ao presidente não significa que a Globo, prefira um futuro candidato de esquerda (se é que dá para chamar assim), essa instituição de informação cresceu e apoiou a ditadura militar. Talvez ela preferisse um candidato mais moderado, como FHC ou Aécio Neves, ou mesmo seu astro Luciano Huck, ou o governador Dória, porém Bolsonaro não causa perigo às instituições liberais (ditas "democráticas) e menos ainda às conservadoras.
   Bolsonaro nunca estatizaria ou coletivizaria os meios de produção - das quais a Globo faz parte - disseminando ideologia das classes burguesas, por que não dizer em nível global, e incentivando o consumismo desenfreado e depois fazendo comerciais pedindo a defesa do meio-ambiente.
   Bolsonaro nunca cassaria a concessão da Globo, que é uma concessão do Estado Brasileiro que é, teoricamente, o "dono do ar e das ondas das tvs".
O corajoso presidente Bolsonaro pode até não gostar da Globo, mas ele sabe que ela joga de acordo com o vento, quando o vento é mais conservador, ela é mais conservadora, quando o vento é mais liberal, ela é mais liberal, quando o vento é mais popular, ela é mais popular e quando o vento vem da esquerda, ela é contra, claro! 

    Resumindo em Poucas palavras, a Globo não teme Bolsonaro, e Bolsonaro vive a bater boca com a Globo. Por que? É simples, dá audiência, sejam panelaços contra ou a favor.

    O medo real que causa pesadelos a ambos é a questão da má distribuição de riquezas, como diz os Paralamas, "num mundo tão desigual"!

Como dizia Nelson Rodrigues, era muito difícil enxergar o óbvio ululante, aquele que está pulando na sua frente e que muitos fingem não ver e chamarão essa simples análise de analise simplista.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ARRUDA, José Jobson de A. História Moderna e Contemporânea. Editora                      Ática S.A., 23.ª edição, 1990, São Paulo – SP.

GONÇALVES, Nelson. O Óbvio Ululante. Companhia das Letras, 4.ª reimpressão,         São Paulo - SP, 1993

MONTESQUIEU, Charles-Louis de Secondat, Barão de. Do Espírito das Leis.                   Introdução e notas Gonzague Truc; Tradução Fernando Henrique Cardoso e               Leôncio Martins Rodrigues. Coleção Os Pensadores. Abril S/A Cultural, 3.ª               edição, 1.985, São Paulo – SP. 

quinta-feira, 26 de março de 2020

MAPA ATUALIZADO DO COVID-19 (CORONA VÍRUS) NO MUNDO, 25/03/2020


Você pode acompanhar a propagação do Coronavírus no mundo através do site:


Mapa do Coronavírus no mundo.

Provavelmente, na próxima informação sobre o número de casos do coronavírus, o mundo ultrapassará o meio milhão de casos.



terça-feira, 24 de março de 2020

MAPA ATUALIZADO DO COVID-19 (CORONA VÍRUS) NO MUNDO, 24/03/2020

Você pode acompanhar a propagação do Coronavírus no mundo através do site:


Mapa do Coronavírus no mundo.

Num único dia, os casos de coronavírus saltaram de 334.981 para 375.498 casos, ou seja, um aumento em números absolutos de 40.517 casos e de 14.652 mortes, passou para 16.362, ou seja, em números absolutos um total de 1.710 pessoas. No caso do Brasil passou de 904 casos para 1.546, o que dá aproximadamente 89% de aumento de casos em um único dia.

segunda-feira, 23 de março de 2020

MAPA ATUALIZADO DO COVID-19 (CORONAVÍRUS) NO MUNDO, 23/03/2020

Você pode acompanhar a propagação do Coronavírus no mundo através do site:

Mapa do Coronavírus no mundo.

Num único dia, faltando alguns países fazer sua confirmação como o Brasil, por exemplo, (vamos acreditar que seja um problema de fuso horário), 38.825 novos casos, repetindo, num único dia!


AFRICA UMA INCÓGNITA



O pequeno número infectados pelo Covid-19 no continente africano nos leva há algumas questões:


  1. Os casos estão subestimados, demonstrando que há um silêncio e uma certa invisibilidade deste continente bastante populoso?
  2. As informações não chegam ao OMS?
  3. O calor impede uma maior propagação a doença?
  4. O regime alimentar dos povos africanos deixam os corpos dos mesmos com mais imunidade?
  5. A pandemia na África está apenas começando e terá uma expansão gigantesca?







19 março 2020
Saúde
Chefe regional da OMS alerta sobre evolução “extremamente rápida” de notificações; mais de 62% dos países já confirmaram casos; especialistas investigam possível relação entre prevalência com clima ou temperaturas quentes. 
No continente africano, 34 dos 54 países já notificaram cerca de 650 casos de infeção pelo covid-19, segundo a Organização Mundial da Saúde, OMS. 

A diretora do Escritório da agência em África, Matshidiso Moeti, disse esta quinta-feira que essa evolução é “extremamente rápida” na região. Ela apresentou uma atualização num debate, em Genebra, promovido pelo Fórum Económico Mundial. 
Crescimento  
A África Subsaariana teve o primeiro caso anunciado em 28 de fevereiro. Em sua declaração, via videoconferência, a representante destacou que o crescimento na região foi rápido.  Há cerca de 10 dias, apenas “cinco países" tinham casos do vírus. 
Especialistas da agência têm analisado os padrões da gripe normal no continente com acadêmicos e outras instituições. A meta é tentar compreender a natureza do novo coronavírus e se a expansão pode ter relação com o clima e as temperaturas quentes da região.  
A diretora da OMS disse que, nas próximas semanas, pode-se “esperar um aumento com a chegada do inverno”. 
Moeti destacou que 43 países já têm kits de testes. 
Recursos  
A chefe regional da OMS também expressou preocupação com as restrições de viagem e seu impacto na capacidade de fornecer recursos necessários para conter as transmissões. A agência da ONU pondera criar corredores humanitários para lidar com o novo coronavírus. 
Em 27 países, foi observado que pessoas chegadas da Europa, o atual epicentro da infeção, tinham a doença ao entrar no continente africano. Em quatro países foi relatada transmissão local iniciadas por casos de recém-chegados da Europa e de nações africanas. 

A preocupação com o rápido aumento de casos marcou o debate em que participaram especialistas da OMS na África do Sul e Senegal, países mais afetados do continente Africano.  
Nairóbi deserta

Para a representante da OMS no Senegal, Lucile Imboua-Niava, a rotina e os hábitos de vida locais podem estar permitindo uma maior disseminação. O país tem 35 casos confirmados e 20 de transmissão local.




FONTE: OMS News

ORIGEM DO COVID-19




pandemia de COVID-19 é uma pandemia em curso de COVID-19, uma doença respiratória aguda causada pelo corona-vírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2). A doença foi identificada pela primeira vez em Wuhan, na província de Hubei, República Popular da China, em 1 de dezembro de 2019, mas o primeiro caso foi reportado em 31 de dezembro do mesmo ano. 



Acredita-se que o vírus tenha uma origem zoonótica, porque os primeiros casos confirmados tinham principalmente ligações ao Mercado Atacadista de Frutos do Mar de Huanan, que também vendia animais vivos. Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde declarou o surto uma pandemia.  Até 23 de março de 2020, pelo menos 318 209 casos da doença foram confirmados em mais de 180 países e territórios, com grandes surtos na China continental (mais de 81 000 casos), Itália (mais de 59 000 casos), Estados Unidos (mais de 32 000 casos), Espanha (mais de 28 000 casos) e Alemanha (mais de 24 000 casos). Pelo menos 13 664 pessoas morreram (mais de 5 400 na Itália, mais de 3 200 na China e mais de 1 700 na Espanha) e cerca de 94 700 foram curadas.


                Os cientistas chineses isolaram um novo coronavírus, o COVID-19, que foi encontrado ser pelo menos 70% semelhante na sequência genética ao SARS-CoV, e posteriormente mapearam e disponibilizaram a sua sequência genética. Inicialmente, o vírus não mostrou a mesma gravidade do SARS. 


                  As questões levantadas incluem se o vírus está circulando há mais tempo do que se pensava anteriormente, se Wuhan é realmente o centro do surto ou simplesmente o local em que foi identificado pela primeira vez com a vigilância e os testes em andamento, e se poderia haver uma possibilidade de que Wuhan seja um evento de super dispersão. 


                  Em 22 de janeiro de 2020, foi discutido por um comitê de emergência organizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) se o incidente constituía uma Emergência de Saúde Pública de Âmbito Internacional (PHEIC) sob os Regulamentos Internacionais de Saúde. A decisão foi adiada por falta de informação.  Em 23 de janeiro de 2020, a OMS decidiu não declarar o surto uma PHEIC. Entretanto, em 30 de janeiro de 2020, a OMS declarou o surto uma PHEIC, pedindo que "uma ação coordenada de combate à doença deverá ser traçada entre diferentes autoridades e governos". A declaração fez com que esta fosse apenas a sexta vez que essa medida foi invocada pela OMS, desde a pandemia de H1N1 em 2009. Na primeira semana de fevereiro de 2020, o número de mortes causado pelo novo corona vírus ultrapassou 800, superando o SARS, que matou 774 pessoas em todo o mundo entre 2002 e 2003. Posteriormente, no mês de fevereiro, o número de mortes subiu para mais de 1 400, e ultrapassou 3 000 em março.


                De acordo com as pesquisas da Universidade de Agricultura do Sul da China, o pangolim pode ter sido o hospedeiro intermediário do vírus, enquanto pesquisas do Centro Chinês para Controle e Prevenção de Doenças, encontraram similaridade com a genética de morcegos e cobras. Os cientistas estudaram mil amostras de animais selvagens e determinaram que os genomas das sequências de vírus estudadas no pangolim eram 99% idênticos aos dos pacientes infectados pelo coronavírus em Wuhan.  
             

 Em 11 de fevereiro de 2020, Tedros Adhanom Ghebreyesus, chefe da OMS, anunciou o nome oficial da doença, que passaria a ser chamada de COVID-19, porque a palavra corona-vírus refere-se ao grupo que o vírus pertence, e não à última cepa descoberta, sendo que o vírus em si foi designado por SARS-CoV-2. 




O epidemiologista americano e consultor da OMS, Ira Longini, alertou que cerca de dois terços da população mundial podem ser infectados pelo COVID-19.  No dia 9 de março de 2020, o canal de notícias CNN passou a considerar o surto uma pandemia, sob justificativa de que o vírus encontrou um ponto de apoio em todos os continentes, exceto na Antártida, e que em vários países do mundo os casos continuam a crescer. No dia 11 de março de 2020, a OMS declarou o surto como pandemia. Os efeitos mundiais da pandemia incluem instabilidade social e econômica corridas às compras, xenofobia e racismo contra pessoas de descendência chinesa e do leste asiático, a disseminação on-line de informações falsas e teorias da conspiração sobre o vírus, e o encerramento de escolas e universidades em pelo menos 115 países, afetando mais de 1.6 bilhão de estudantes.  Até o momento, a transmissão a animais de companhia como cães e gatos ainda não foi confirmada, sendo considerado que estes animais não transmitem a doença.

Fonte: OMS e Wikipedia acesso em 22/03/2020.

Veja também:

ARQUEOLOGIA E PALEONTOLOGIA: DOIS MUNDOS, UM MESMO FASCÍNIO PELO PASSADO

Quando falamos em escavar o solo em busca de vestígios do passado, muitas pessoas imediatamente pensam em fósseis de dinossauros e utensílio...

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