segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Peço licença para dar uma resposta a um Eminente Articulista da vil mídia:


Quem perdeu a linha?
Desvendando alguns nós que querem colocar na cabeça do porto-felicense!

 
 

Não costumo responder à provocações, porém quando o direito legítimo de protestar passa para o desagradável terreno da falta de compostura faço questão de abrir uma exceção na minha conduta.

 

A senhora Lara Bianchini fez a gentileza de postar em meu facebook pessoal 33 vezes o artigo do senhor Maurício Cazagrande. Não precisava, sou um bom leitor e entendo as coisas na primeira, e quando os posts são educados eu costumo responder sempre com educação, gentileza e cortesia.

 

Não sei se a senhora Lara e os comentaristas do artigo conhecem o senhor Maurício Cazagrande, que em seu artigo aparece como um paladino da moralidade, porém só para lembrar esse senhor é o mesmo que passou a eleição 2012 inteira fazendo campanha para um candidato sem ir praticamente um dia trabalhar no seu cargo de funcionário público como assessor parlamentar na Câmara Municipal de Porto Feliz. Em outras palavras usou o dinheiro público para interesses eleitorais, as testemunhas deste fato não são poucas.

            Logo só respondo ao artigo do paladino da moral porto-felicense, (a quem passo a denominar de eminente articulista) devido às pessoas, que estão sendo enganadas (por mentiras ou deturpações de um determinado grupo), pessoas estas que são dignas do meu respeito e carinho. Além de alertar aos companheiros petistas e os milhares de simpatizantes não só da minha pessoa mas também do meu partido do trabalho ardiloso e planejado de desconstrução da imagem do governo Maffei, que está sendo engendrado por hora.

 

            De início já descarto totalmente a analise político-partidária deste senhor que beira ao ridículo ou mesmo à mesquinhez intelectual. Dizer que eu impus uma candidatura da professora Andréa é não conhecer a democracia interna do Partido dos Trabalhadores e inclusive desrespeitar nossos filiados e simpatizantes que tanto se empenharam na construção de um processo democrático de escolha de uma candidatura que poderia resultar na primeira vez que uma mulher governasse Porto Feliz, a bela candidatura da nossa guerreira Professora Andréa, que embora não tenha saído vencedora concorreu com uma dignidade impar. Talvez ele pudesse relatar o modo democrático como os “Democratas” escolheram seu candidato em nossa cidade, se foram feitas prévias, debates, inúmeras reuniões como nós fizemos.

            Fruto também de uma míope visão política é a afirmação da possível manipulação que haveria num possível governo da professora Andréa, só que não conhece essa professora guerreira e vereadora atuante, poderia fazer tal afirmação, pois prefiro pensar que esse comentário beire a ignorância e não a má fé do eminente articulista. Nossos candidatos a vereador e nossos filiados, além dos seus alunos conhecem a firme determinação e competência da professora Andréa.

            Tamanha é a arrogância do eminente articulista que copio uma parte do seu texto, onde chama você, um dos 18 mil eleitores, que colocou o PT e a minha pessoa no governo de Porto Feliz de um adjetivo nada educado:

 

 “Não sou nenhum doutor em política, mas eu creio que o PT nunca mais voltará a governar esta cidade. Mas para que isto seja de fato consumado, vou tentar descrever e arquivar este documento para que os senhores não cometam a burrada novamente.” (o itálico e o negrito são por minha conta).

           

           

Essa frase em seu bojo deixa transparecer duas coisas:

1.ª) O objetivo politiqueiro e eleitoreiro daqueles que querem desconstruir um governo muito bem avaliado e de sucesso (tanto que foi reeleito) visando desde já 2016;

2.º) O olhar da elite (embora esse senhor não o seja, defende a ideologia dela) que sempre desmerece e humilha o povo.

 

            Continuando nosso eminente articulista cita a transição, que por sinal, nunca houve em Porto Feliz e que está sendo feita inclusive graças a uma lei de minha autoria. Dizendo que o grupo de transição esta tendo dificuldade, não leva em consideração a Lei 4.701/2009, essa que eu citei que é de minha autoria e que compõem as equipes de transição, que por sinal aqui em Porto Feliz são dez pessoas do governo atual e dez pessoas do governo eleito; o decreto 7.294/2012 que regulamenta a lei; umas quatro reuniões que eu já tive com o prefeito eleito Levi e com seu vice Miguel; várias reuniões dos integrantes da equipe e uma farta quantidade de documentos que foram entregues à equipe de transição.

            Logo em seguida o eminente articulista me elogia de inteligente e astuto, adjetivos que não mereço, ao escrever sobre a medida que tomamos para reduzir o horário da prefeitura como um todo. Medidas essas que já expliquei numa entrevista que dei ao Jornal JP de 08/12/2012 (e que peço licença para tornar a repetir neste momento):

 

“JP - Maffei, porque essa medida de fazer com que os postos de Saúde funcionem apenas meio período?”

            “Não é só os postos de saúde, e sim a prefeitura que a partir desta semana passou a ter como expediente o horário das 7 as 13 horas. Essa medida visa desacelerar os processos administrativos para que possamos fechar o ano de acordo com o que preconiza a Lei de responsabilidade fiscal. Diferentemente dos outros anos deste governo que iniciou em 2005 teremos um novo governo, logo não podemos deixar restos a pagar sem empenho prévio, por isso essa desaceleração no processo administrativo. A máquina tem uma dificuldade muito grande em desacelerar, os pedidos, os empenhos continuam a chegar e diferentemente dos outros anos temos que realmente parar, não dá para conversar com fornecedor para deixar notas para depois, temos que pagar tudo este ano, até dia 31 de dezembro. Outro caráter fundamental desta medida também é o de economizar para pagarmos os pequenos fornecedores, que tem que ser pagos principalmente com verbas próprias e não por convênios, etc.”

 

“JP - Não havia outra forma de economizar que não fosse essa (unidades funcionando em meio período)?”

            “É bom que se coloque aqui que a questão das unidades de saúde serem também reduzidas em seu horário, não foi tomada de forma irresponsável, notamos que de 85 a 90% dos usuários dos postos vão até ele antes das 12 horas, ou seja, antes do almoço, na parte da tarde há uma certa ociosidade nestes setores, assim sendo passamos todos os trabalhos para o horário das 7 as 13 horas e toda e qualquer emergência médica será cuidada na Santa Casa que tem atendimento 24 horas. Essa medida embora cause certa chateação na população, principalmente quando é amplamente divulgada na mídia, mas na verdade não muda muito a rotina dos usuários dos postos e atrasamos ao máximo para fazê-la, apenas um mês. E como falei na pergunta acima mais que economizar a medida visa desacelerar o processo administrativo, que inclusive já é normal todo fim do ano orçamentário, quando as dotações do orçamento começam a escassear. E também outros setores estão sofrendo o mesmo processo.”

 

 

            Feito estas citações do semanário, necessário é agora responder pacientemente e de forma gentil uma indelicadeza do nosso eminente articulista, por serem de ordem inclusive pessoal. Como sou uma pessoa de educação esmerada não pedirei para esse senhor dobrar a língua ao falar da minha querida filha Luiza, que de fato estuda numa escola particular, escola Sirius em Sorocaba, única e exclusivamente por que fica perto da casa da minha sogra, que mora em Sorocaba, pois minha esposa e primeira dama Patrícia, trabalha (concursada) na Escola do SESI em Votarantim e deixa nossa querida filha na casa da mãe que a encaminha para escola perto de sua casa. Não é da conta do articulista de fina estampa, porém gostaria de esclarecer aqui que a Patrícia e a Luiza vão para o posto sim, e também à Santa Casa (e diferentemente de algumas autoridades, não cortamos a fila) inclusive eu trato minha pressão com a Dr.a Lizandra do PSF do Centro. De fato, só eu tenho UNIMED, devido a ser professor do ensino Estadual, associado a APEOESP, assim sendo a anos, muito antes de ser prefeito, entrei num plano, mas sempre vou a Santa Casa quando preciso e inclusive brigo para passarem minha carteirinha da Unimed para a unidade receber do meu convênio.

            E tenha certeza, caro articulista, o Maffeizão, sem pestanejar colocaria a Luiza numa escola municipal, pois eu fui aluno durante 9 anos no Coronel Esmédio e 3 anos no Monsenhor e o Luiz Otávio também estudou tanto nestas escolas como no Externato São José.

            É bom observar, nessa frase, o trabalho de tentar desconstruir não só minha imagem como também da minha família, que é muito querida dos porto-felicenses. O povo de Porto Feliz carrega a Luiza desde 2005 em seu colo e ela (Luiza) ama gigantescamente Porto Feliz.

            Tanto infeliz são as colocações sobre a Regiane e a Dra. Cláudia. Pois diferentemente do senhor articulista os membros do meu governo sabem o que falam, pode até não ser demagógicos como os chefes do articulista, mas falam com responsabilidade e competência, e quando nós afirmamos que de 80 a 90% dos procedimentos são feitos nas unidades de saúde antes do almoço, e antes ainda das 13 horas, antes nós observamos a série histórica dos nossos atendimentos o que demonstra um total desconhecimento do funcionamento das unidades por parte de um assessor parlamentar que inclusive assessora um doutor que é funcionário publico de carreira!

            A parte da tarde nas unidades de saúde é usada principalmente para expedientes administrativos, reuniões com agentes, médicos, enfermeiras, etc. O grosso das consultas são na parte da manhã, e as que não forem serão mudadas ou para o horário da manhã ou para a Santa Casa. Logo qualquer procedimento que o articulista precisar, poderá fazê-lo na Santa Casa, não só a tarde, mas durante 24 horas do dia. É bom lembrar que estamos falando da Santa Casa que este governo não deixou fechar em dezembro de 2007.

            Quero salientar aqui minha solidariedade e apoio a estas duas guerreiras Regiane e Dra. Cláudia. Dra. Cláudia que pela sua competência, profundo conhecimento do SUS e participação na construção do mesmo é membro do COSENS E CONASENS ( Conselho Estadual e Nacional dos Secretários de Saúde, posição nunca galgada por qualquer Gestor de Saúde de Porto Feliz) e foi convidada pelo prefeito eleito Juvenil de Salto para gerir o SUS saltense. Quem tiver duvida em relação ao trabalho que a Dra. Claudia fez em Porto Feliz, olhe o índice de desenvolvimento do SUS e o índice de desenvolvimento da FIRJAN (Federação das Industrias do RJ).

            Em relação ao lixo hospitalar, acho que o senhor articulista terá que explicar de onde ele tirou esses números: R$ 600 mil? Deixamos de pagar?

            No processo de fechamento de contas, podemos até estar atrasando alguns pagamentos, porém falar em deixar de pagar beira a calunia, pois a verdade é que estamos tendo dificuldades com a empresa que tem que retirar o lixo hospitalar, que por sinal não é só do hospital, mas sim de toda a cidade, inclusive das clinicas. Não sei se por coincidência ou não a empresa que recolhe esse lixo é a Tratalix, ligada a empresa coletora do lixo, sabe de onde? De Itu. Coincidência, não? Lembra daquele assunto sobre desconstrução de imagem para 2016 e procure ler quem está querendo sair como o herói da História e a quem ele é ligado!

            E já que mencionei fechamento de contas, é bom que se diga que dentro das nossas prioridades de pagamento, em primeiro lugar estamos pagando as folhas de pagamento dos nossos funcionários e das entidades que detém folha de pagamento.

            Vou aproveitar a mesma entrevista que citei acima para explicar o que vem acontecendo com as finanças dos municípios em todo Brasil, e alguns optam por não pagar o funcionalismo, nós como integrantes do Partido dos Trabalhadores, sempre priorizamos a folha de pagamento dos trabalhadores:

 

JP – “Porque a situação financeira se agravou? Queda nos repasses dos governos Federal e Estadual?”

“Desde 2009 há uma desaceleração no FPM e ICMS, mas neste ano de 2012 foi mais intenso devido às medidas anti-crises dos governos federal e estadual. Mas são medidas normais em fim de governo, inclusive adotei algumas delas em 2008, mas é claro que foi um período mais ameno do que o pós-2009.”

 

JP – “Você fala em fechar as contas e cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal. Afinal, como está o caixa da Prefeitura?”

“Acho engraçado a oposição e alguns órgãos da mídia viviam dizendo que não íamos fechar contas, que ficaríamos devendo, quando tomamos medidas para que isso não aconteça são os primeiros que demagogicamente vem reclamar. Estamos fazendo o que a lei nos faculta, manter o equilíbrio fiscal. No dia 1 de janeiro vamos entregar tudo de acordo com o que preconiza a LRF, inclusive faço questão de publicar o que vamos deixar de projetos (mais de 1,5 milhão em emendas), programas, etc. vamos deixar as licitações em dia, diferentemente do que aconteceu comigo, o próximo prefeito receberá todas as viaturas com o tanque cheio.”

 

 

            Para terminar, o eminente articulista, reforça tudo aquilo a que tenho me referido sobre a tentativa de desconstruir o Maffeizão, o governo Maffei e o Partido dos Trabalhadores, deixando bem claro qual é o objetivo do artigo.

 

            Porém, às pessoas conscientes e aos valorosos companheiros e simpatizantes, afirmo que são atitudes como essa que me fortalecem e me fazem participar do debate político.

            Pois, para dizer a verdade, não tenho intenção de voltar a governar Porto Feliz e torço para a futura administração ser muito melhor do que a minha. Sei da força e dos companheiros aguerridos que tenho no meu partido e que tem toda condição de me substituir, assim como nossos aliados.

            Também respeito e respeitarei qualquer reivindicação e manifestação vinda do nosso povo e entenderei sua mensagem, mas também peço para aqueles que sabem o que era Porto Feliz antes deste governo venham na defesa do nosso projeto, por que é exatamente nisto que indivíduos, como o eminente articulista e seu vil meio de comunicação, estão atacando.

            E embora estejamos passando um momento duro, difícil tanto economicamente, quanto politicamente, tenho certeza que com ética, respeito e elegância deixaremos uma cidade muito melhor do que recebemos, vencendo todos os desafios como o fizemos desde 2005.

            E viva a Democracia e viva Porto Feliz!

 

Cláudio Maffei

10/12/2012

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