O historiador Paul Kennedy mostra que há um distanciamento muito grande entre os políticos e intelectuais conservadores e o estadunidense comum. As amostragens de opinião, realizadas ao longo de 2002, indicam, cada vez mais, um público prudente e internacionalista. Por sua vez, as pesquisas de deliberação, feitas com pessoas que se reúnem durante um fim de semana para debater em pequenos grupos assuntos internos e externos, com assessoria de especialistas e leituras previamente preparadas, apresentam um resultado ainda mais desfavorável aos planos imperialistas e neocoloniais da Casa Branca. Entrevistados antes e depois de sua reunião prolongada, os dados mudam completamente. Se antes apenas 20% dos inquiridos eram favoráveis a que os Estados Unidos prestassem ajuda externa aos países pobres, depois esse número alcança a cifra de 53%; se antes os participantes defendiam uma política estreita, isolacionista e unilateral, depois passaram a votar por soluções internacionalistas. Nas palavras do professor James Fishkin - da Universidade do Texas e criador desse método -, as pessoas começam o final de semana como cidadãos estadunidenses e terminam como cidadãos globais.
domingo, 26 de fevereiro de 2017
O IMPERIALISMO ESTADUNIDENSE
O historiador Paul Kennedy mostra que há um distanciamento muito grande entre os políticos e intelectuais conservadores e o estadunidense comum. As amostragens de opinião, realizadas ao longo de 2002, indicam, cada vez mais, um público prudente e internacionalista. Por sua vez, as pesquisas de deliberação, feitas com pessoas que se reúnem durante um fim de semana para debater em pequenos grupos assuntos internos e externos, com assessoria de especialistas e leituras previamente preparadas, apresentam um resultado ainda mais desfavorável aos planos imperialistas e neocoloniais da Casa Branca. Entrevistados antes e depois de sua reunião prolongada, os dados mudam completamente. Se antes apenas 20% dos inquiridos eram favoráveis a que os Estados Unidos prestassem ajuda externa aos países pobres, depois esse número alcança a cifra de 53%; se antes os participantes defendiam uma política estreita, isolacionista e unilateral, depois passaram a votar por soluções internacionalistas. Nas palavras do professor James Fishkin - da Universidade do Texas e criador desse método -, as pessoas começam o final de semana como cidadãos estadunidenses e terminam como cidadãos globais.
sábado, 25 de fevereiro de 2017
RUSSIA: UMA REVOLUÇÃO LIBERAL ATINGE SEUS 100 ANOS.
O PAÍS MAIS JOVEM DO MUNDO - GUERRA E FOME! FRUTO AINDA DAS CONSEQUÊNCIAS DO IMPERIALISMO?
Situação humanitária desastrosa
Atrocidades
Independência recente
Confronto de facções
Economia em frangalhos
CANADÁ: UMA RICA HISTÓRIA DE CONVIVÊNCIA DOS DIFERENTES. A UNIDADE NA DIVERSIDADE.
As primeiras colônias
Inevitavelmente,
a América do Norte tornou-se o foco de amargas rivalidades entre a Inglaterra e
a França. Após a queda da Cidade de Quebec, em 1759, o Tratado de Paris
concedeu à Inglaterra todo o território francês a leste do Mississípi, com
exceção das ilhas de Saint Pierre e Miquelon, próximas à Ilha de Terra Nova. Sob o
governo inglês, os 65 mil habitantes de língua francesa do Canadá tinham um
único objetivo: guardar suas tradições, língua e cultura. Em 1774, a Grã-Bretanha
aprovou o Ato de Quebec, que reconhecia oficialmente os direitos civis franceses
e garantia liberdade religiosa e linguística.
Nasce um país
A expansão para o oeste
A Colúmbia Britânica, colônia da Coroa desde 1858, decidiu juntar-se ao Domínio em 1871, com a promessa de uma ferrovia que a ligasse com o resto do país. Em 1873, foi a vez da Ilha do Príncipe Eduardo. Em 1898, o território de Yukon, ao norte, foi oficialmente estabelecido a fim de assegurar a jurisdição canadense sobre a área durante a corrida do ouro de Klondike. Em 1905, duas novas províncias se formaram a partir da Terra de Rupert: Alberta e Saskatchewan. O que sobrou tornaram-se os Territórios do Noroeste. Terra Nova preferiu continuar como colônia inglesa até 1949, quando se tornou a décima província do Canadá.
A maturidade de uma nação
No
Canadá, como em qualquer outro lugar, as consequências da Grande Depressão de
1929 trouxeram tempos difíceis. Um em cada quatro trabalhadores estava
desempregado e as províncias de Alberta, Saskatchewan e Manitoba estavam arrasadas
pela seca. Ironicamente, foi a necessidade de servir às Forças Aliadas, durante
a Segunda Guerra, que fez o Canadá sair da Depressão. O país emergiu da guerra
como a quarta maior potência industrial.
Uma nova federação a caminho
Fonte:
http://www.canadainternational.gc.ca/brazil-bresil/about_a-propos/history-histoire.aspx?lang=por acessado em 24/02/2017
Veja também:
ARQUEOLOGIA E PALEONTOLOGIA: DOIS MUNDOS, UM MESMO FASCÍNIO PELO PASSADO
Quando falamos em escavar o solo em busca de vestígios do passado, muitas pessoas imediatamente pensam em fósseis de dinossauros e utensílio...
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A título de prefácio: Este artigo possui uma extensa e exaustiva quantidade de notas de referência no final do mesmo. Diferentemente daq...
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ERATÓSTENES DE CIRENE Nascido em Cirene em 276 a.C. e morreu em Alexandria em 194 a.C. Foi um matemátic...
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FEUDALISMO - foi o sistema político e social implantado na Europa Ocidental durante a Idade Média (séculos V a XV) que se baseava na posse...
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Rosacruz é um movimento filosófico que se popularizou na Europa do século XVII após a publicação de vários textos que pretend...
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Farol de Alexandria foi uma obra construída pelo Reino Ptolomaico entre 280 e 247 a.C. na cidade de Alexandria. Ele tinh...
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A Grécia Antiga começava no sul do Monte Olimpo (Região Meridional dos Bálcãs). O Território grego é cortado ao meio pelo Golfo de C...