quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
NIEMEYER POR EDUARDO GALEANO
VIVA OSCAR NIEMEYER!
Le Corbusier |
Depois de 104 anos construindo e arquitetando o Brasil, deixa o plano terrestre o arquiteto Oscar Niemeyer. Estava internado desde 2 de novembro, faleceu devido a complicações em seu estado de saúde.
Exemplo de vida, exemplo de brasileiro.
Morreu Niemeyer! Viva Niemeyer!
UM LIVRO DE NOAM CHOMSKY: SEGREDOS, MENTIRAS E DEMOCRACIA
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
NOAM CHOMSKY: UM AUTOR QUE VALE A PENA SER LIDO.
Avram Noam Chomsky (Filadélfia, 7 de dezembro de 1928) é um linguista, filósofo e ativista político estadunidense. É professor de Linguística no Instituto de Tecnologia de Massachusetts.
- O poder americano e os novos mandarins (Record, 2006).
- Problemas do conhecimento e da liberdade (Record, 2008).
- Razões de Estado (Record, 2008).
- Rumo a uma nova Guerra Fria (Record, 2007).
- Contendo a democracia (Record, 2003).
- O lucro ou as pessoas? (Bertrand Brasil, 2002).
- Uma nova geração define o limite (Record, 2003).
- 11 de setembro (Bertrand Brasil, 2003).
- Para Entender o Poder - O Melhor de Noam Chomsky (Bertrand Brasil, 2005).
- Piratas e imperadores: antigos e modernos (Bertrand Brasil, 2006).
- O Império Americano - Hegemonia ou Sobrevivência (Campus, 2004).
- Poder e terrorismo (Record, 2005).
- O governo no futuro (Record, 2007).
- Notas Sobre o Anarquismo (Hedra, 2011).
- Estados fracassados (Bertrand Brasil, 2009).
- Novos horizontes no estudo da linguagem e da mente (Unesp, 2005).
- Sobre natureza e linguagem (Martins Fontes, 2006).
- Linguagem e mente (Unesp, 2009).
- O Controle da Mídia (Graphia, 2002) .
- Quem Governa o Mundo? (Editorial Presença, 2016).
QUEM ´É ANGELA DAVIS?!?
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
APRENDENDO COM MADRE TEREZA
TEXTO DO DALAI LAMA - PURA SABEDORIA OU SABEDORIA PURA?
Devo novamente enfatizar, que não será suficiente meramente pensar que a compaixão, a razão e a paciência são boas, para desenvolvê-las. Devemos esperar que as dificuldades se apresentem para, então, procurar praticá-las.
E, quem cria tais oportunidades? Não os nossos amigos, é claro, mas, nossos inimigos. Eles são os que nos trazem a maior parte dos problemas. Portanto, se verdadeiramente desejamos aprender, devemos considerar os inimigos, nossos melhores professores!
Para uma pessoa que estima a compaixão e o amor, a prática da tolerância é essencial, e, para isso, um inimigo é indispensável. Por isso, deveríamos nos sentir gratos a nossos inimigos, pois são eles os que melhor podem nos ajudar a desenvolver uma mente tranquila! Freqüentemente, acontece também que, com uma mudança nas circunstâncias, inimigos tornam-se amigos, tanto em nível pessoal, quanto na vida pública.
Portanto, raiva e ódio são sempre prejudiciais e, continuarão a nos perturbar e a interromper nossas tentativas de desenvolver uma mente calma, a menos que trabalhemos para reduzir essas forças negativas e, exercitemos nossa mente. A raiva e o ódio são os nossos verdadeiros inimigos. Estas são as forças que mais necessitamos confrontar e derrotar, não os inimigos temporários que se apresentam intermitentemente através da vida.
É claro, que é natural e certo que todos queiramos amigos. Freqüentemente, brinco dizendo que: se você realmente quer ser egoísta, você deveria ser muito altruísta! Você deveria cuidar bem dos outros, se ocupar do seu bem-estar, ajudá-los, serví-los, fazer mais amigos, criar mais sorrisos. O resultado disso? Quando você mesmo precisar de ajuda, encontrará muitos ajudantes! Se, ao contrário, você negligenciar a felicidade dos outros, você será o perdedor, no longo prazo. E, a amizade, será ela produzida por brigas e raiva, ciúme e intensa competitividade? Acho que não. Só a afeição nos traz genuínos bons amigos.
Na sociedade materialista de hoje, se você tem dinheiro e poder, você parece ter muitos amigos. Mas, eles não são seus amigos; eles são amigos de seu dinheiro e de seu poder. Quando perder sua prosperidade e influência, você verá como será difícil encontrar estas pessoas.
O problema é que, quando as coisas do mundo correm bem para nós, nos tornamos confiantes de que podemos viver nossa vida sem precisar de amigos, mas, assim que nosso status e saúde declinam, logo nos conscientizamos do quanto estávamos errados. Este é o momento em que apreendemos quem é realmente útil e, quem é completamente inútil. Por isso, para nos prepararmos para esse momento, e fazermos amigos genuínos que nos ajudarão quando a necessidade se apresentar, nós mesmos precisamos cultivar o altruísmo!
Ainda que às vezes as pessoas riam quando o digo, eu mesmo sempre quero mais amigos. Adoro sorrisos. Por causa disso, tenho o problema de saber como fazer mais amigos e, de saber como conseguir mais sorrisos, especialmente, sorrisos genuínos. Pois há muitos tipos de sorrisos, os sarcásticos, artificiais ou diplomáticos. Muitos sorrisos não produzem nenhum sentimento ou satisfação e, algumas vezes podem até criar suspeita ou medo, não é mesmo? Mas, um sorriso genuíno nos dá um sentimento de frescor e é, acredito eu, exclusivo dos seres humanos. Se estes são os sorrisos que queremos, então temos que nós mesmos criar as razões para que apareçam.
UMA FAMÍLIA TRADICIONAL E AMIGOS REUNIDOS..
Olha que bela foto!
Aí está uma honrada família porto-felicense, devem estar na década de 30.
No Centro o Dr. José Sacramento e Silva, ao lado sua esposa Iracema. Notem que ele era ainda jovem nessa foto e já era poderoso, pois reunia muita gente importante, só que eu conheço tem uns 3 futuros prefeitos nela: Dr Antoninho, Amadeu Marteli e Juca Martins.
Um dia eu descubro mais sobre essa foto. Obrigado Fernando e Rubinho Castelucci que proporcionaram a cópia para eu usar aqui.
DICAS DE ALGUÉM DO SÉCULO XVI e XVII QUE SÃO BASTANTE ATUAIS!
Frases curtas e geniais de...
...George Herbert.
Biografia
George Herbert , (nascido em 3 de abril de 1593, Montgomery Castle,
País de Gales - morreu em 1 de março de 1633, Bemerton, Wiltshire , Inglaterra),
Poeta religioso inglês, um importante poeta metafísico , notável
pela pureza e eficácia de sua escolha de palavras.
Educado
em casa e, posteriormente, na Westminster
School e no Trinity College, Cambridge, ele foi em 1620 eleito
orador da universidade, uma posição que descreveu como “o melhor lugar na
universidade”. Seus dois predecessores imediatos no cargo haviam ascendido
a altos cargos no estado. Herbert estava muito envolvido e interessado em
trabalhar com o tribunal. Durante a carreira acadêmica de Herbert, seu
único verso publicado foi escrito para ocasiões especiais em grego e latim. Em
1625, os patrocinadores de Herbert na corte estavam mortos e em desvantagem, se
voltou para a igreja, sendo ordenado diácono. Ele renunciou ao cargo de
orador em 1627 e em 1630 foi ordenado sacerdote e
tornou-se reitor em Bemerton. Ele se tornou amigo de Nicholas
Ferrar, que fundou uma comunidade religiosa nas
proximidades de Little Gidding, e se dedicou à sua paróquia rural e à
reconstrução de sua igreja. Ao longo de sua vida, ele escreveu poemas e,
no seu leito de morte, enviou um volume manuscrito a Ferrar, pedindo-lhe que
decidisse se os publicava ou destruía. Ferrar os publicou com o título “O Templo: Poemas Sagrados e
Ejaculações Privadas em 1633”.
Herbert descreveu seus poemas como “uma imagem dos muitos conflitos espirituais que se passaram entre Deus
e minha alma, antes que eu pudesse sujeitar a minha à vontade de Jesus, meu
Mestre, em cujo serviço agora encontrei perfeita liberdade”. Herbert
compartilha seus conflitos com John Donne ,
o poeta metafísico arquetípico e amigo da família. Além de poemas
pessoais, “O Templo” inclui
poemas doutrinários, notadamente "O
Pórtico da Igreja", o primeiro do volume, e o último, "A Igreja Militante". Outros
poemas tratam do ritual da igreja.
A principal semelhança dos poemas de Herbert com os de Donne está no uso da linguagem comum nos ritmos da fala. Alguns de seus poemas, como "O Altar" e "Asas de Páscoa", são poemas "padrão", as linhas formando o tema, uma prática que Joseph Addison no século XVIII chamou de "falsa sagacidade". Samuel Taylor Coleridge, no século XIX, escreveu sobre a dicção de Herbert : “Nada pode ser mais puro, viril e não afetado”. Herbert foi um mestre versátil da forma métrica e de todos os aspectos da arte do verso. Embora compartilhasse da desaprovação crítica dada aos poetas metafísicos até o século XX, ele ainda era popular entre os leitores. Herbert também escreveu em “Bemerton, Um Sacerdote do Templo: ou O Padre do Interior, seu Caráter e Regra de Vida”(1652). “Obras de Herbert” (1941; corrigido, 1945), editado por F. Hutchinson, é o texto padrão.
Britannica, The Editors of Encyclopaedia. "George Herbert". Encyclopedia Britannica , 30 de março de 2021, https://www.britannica.com/biography/George-Herbert. Acessado em 26 de dezembro de 2021.
Love Love bade me welcome; yet my soul drew back, Guilty of dust and sin. But quick-eyed Love, observing me grow slack From my first entrance in, Drew nearer to me, sweetly questioning If I lack'd anything. 'A guest,' I answer'd, 'worthy to be here:' Love said, 'You shall be he.' 'I, the unkind, ungrateful? Ah, my dear, I cannot look on Thee.' Love took my hand and smiling did reply, 'Who made the eyes but I?' 'Truth, Lord; but I have marr'd them: let my shame Go where it doth deserve.' 'And know you not,' says Love, 'Who bore the blame?' 'My dear, then I will serve.' 'You must sit down,' says Love, 'and taste my meat.' So I did sit and eat. |
(George Herbert) |
Amor O Amor deu-me boas vindas, porém retraiu-se minha alma, em pó e pecado, eivada. Mas o Amor, de olhar sagaz, observando-me recuar àquela minha primeira entrada, achegou-se de mim, suave, indagando se algo me faltava. “Um hóspede,” disse-lhe, “em mérito de entrar à vossa casa." Falou o Amor, “Tu o serás.” “Eu, o ingrato, o desamável? Ah, não sou digno de a Vós erguer os olhos, meu amado.” O Amor tomou minha mão e, sorrindo, retorquiu, “Quem, senão eu, teria os olhos criado? “Verdade, Senhor; mas eu os turvei; deixai minha desonra tomar o rumo que lhe caiba.” “Acaso não sabes”, diz o Amor, “quem toda humana culpa assumiu?” "Meu querido, serei de vossa mesa, assim, o servo." “Deves sentar-te,” diz-me o Amor, “e de minha carne provar.” Então sentei-me, e de sua carne provei. |
Tradução de Fernando Campanella |
Blog Palavreares Disponível em: http://fernandocampanella.blogspot.com/2012/05/amor-uma-traducao-de-um-poema-de-george.html.
Acesso em: 26 de dez. 2021. |
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