Este se transforma neste
Cláudio
Maffei
Professor de História, licenciado pela Faculdade de
Filosofia Ciências e Letras, hoje Uniso, em 1988, já dava aula em 1987,
efetivado no Estado de São Paulo em 1994, e na Prefeitura Municipal de Sorocaba
em 1996.
Desde criança tinha uma inclinação para as questões
voltadas para a natureza, talvez devido a seu pai Octávio de Michetti Maffei,
ser criador de pássaros e sua mãe Maria Jonadyr Moreau Maffei, ser uma
adoradora de plantas e vasos ornamentais. Nasceu e viveu grande parte da sua
vida na Rua Antônio Magnatti, rua que desemboca no Parque das Monções, onde
Claudio Maffei vivia na Gruta como fosse seu quintal. No quarto ano, na escola
Coronel Esmédio, apresentou para seu professor, Sr. Nei Potel, uma redação que
dava sugestões para acabar com a poluição do Rio Tiete, isso nos idos de 1976.
Seu pai Octávio vivia brigando com o mesmo porque o pequeno Cláudio, sempre andava
colocando placas no Parque das Monções pedindo que os turistas e visitantes não
arrancassem flores.
Já nesse período começou a escrever algumas poesias
como esta:
IRRACIONAL
O homem sim é irracional
Mata o bicho
E depois o joga no lixo
Porque é apenas um animal
A onça mata para comer
Nunca para jogar
Nem para a caça praticar
Assim tende a viver
O homem sem coração
Mata o animal
Até em uma desmatação
O homem não pode morrer
Mas também não é preciso
Matar tanto para viver.
Quando estava na 8.a série, em 1980, começou a
colecionar em fascículos a enciclopédia Novo Conhecer, local onde lia
principalmente os assuntos relativos aos fenômenos naturais e químicos, a
leitura diária dos fascículos dessa enciclopédia deu uma base sólida nos seus
conhecimentos posteriores. Também é desta época um de seus poemas:
A ÁGUA, AR E SOL
Líquido da vida
Ciclo sem igual
Tudo precisa dela
E é um mineral
O ar que respiramos
É um gás vital
Sem ele não existe
O animal nem o vegetal
O calor da vida
Luz e amor
Que esta estrela
Tende a nos impor
Quando entrou na faculdade em 1986, conheceu um
movimento ecológico coordenado pelo jovem Gabriel Bittencourt denominado NEMI,
Núcleo Ecológico Morro de Ipanema e logo se engajou na luta contra a instalação
de ARAMAR (Centro de Pesquisas Nucleares da Marinha) em Iperó, sendo um dos
mais aguerridos militantes.
Na década de 90 militou e foi presidente de um grupo
de defesa dos Direitos Humanos chamado Solidariedade Popular, sendo seu
primeiro e único presidente. Em 1996 foi eleito vereador com expressiva
votação, sendo o primeiro vereador eleito pelo Partido dos Trabalhadores na
cidade de Porto Feliz, e apresentou vários projetos de lei sobre meio-ambiente,
citemos algum deles:
Projeto de lei que dispões sobre a Instituição no Município
de Porto Feliz da Semana das Águas e dá outras providencias;
Projeto de lei que autoriza o Poder Executivo a
Instituir o Programa “Adote uma Praça” e dá outras providências;
E um Projeto de Lei que criava a Lei Municipal do Meio
Ambiente – Dispões sobre a política de proteção, conservação e recuperação do
meio ambiente e dá outras providencias, que infelizmente foi arquivada pelos
vereadores.
Em 2004 concorre a eleição e é eleito prefeito de
Porto Feliz, reeleito em 2008, sendo um dos prefeitos mais atuantes na
elaboração de políticas públicas para o Comitê de Bacias do Sorocaba e Médio
Tietê e assumiu a presidência do CERISO, e tem um papel fundamental na criação
do Consórcio de Saneamento do Sorocaba e Médio Tietê, CISAB. Além de um grande
incentivador dos plantios de árvores no município, tem orgulho de ter
construído juntamente com o SAAE a ETE “Chico do Saae”.
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