REFORMA PROTESTANTE
(Origens V)
O PRESBITERIANISMO
João Calvino |
Cruz Celta - Símbolo Presbiteriano |
O nome de origem das denominações presbiterianas derivam
da palavra grega presbyteros que significa literalmente “ancião”. O governo
presbiteriano é comum nas igrejas protestantes que forma modeladas segundo a
Reforma Protestante na Suíça, notavelmente na Suíça, Escócia, Países Baixos,
França e porções da Prússia[7],
da Irlanda e, mais tarde, nos Estados Unidos. A crença se firma nas doutrinas
bíblicas sobre a predestinação, segundo a interpretação de João Calvino, Deus
já havia eleito, “desde antes da fundação do mundo” (Ef 1:4), os abençoados com
à salvação e os condenados à perdição eterna. O homem, por sua natureza
pecadora, não era digno de mudar essa decisão nem de conhecê-la. Para não viver
angustiado pela dúvida, o crente deveria buscar sinais da graça divina
perseverando em sua fé mantendo uma vida de retidão e de obediência a Deus. Na
Inglaterra, Escócia e Irlanda, as igrejas reformadas que adotaram um forma de
governo presbiteriano em vez de episcopal ficaram conhecidas como igrejas
presbiterianas.
Saint Gille's Cathedral - Local do 1.º Sermão de John Knox em 1559 |
Na Inglaterra, o presbiterianismo foi estabelecido
secretamente em 1572, nos finais do reinado da rainha Elisabeth I. em 1647, por
efeito do Longo Parlamento sob o controle dos puritanos, o presbiterianismo foi
estabelecido para a Igreja Anglicana[10].
O restabelecimento da monarquia em 1660 trouxe também o restabelecimento da
forma de governo episcopal na Inglaterra (e, por um período curto, na Escócia);
mas a Igreja Presbiteriana da Inglaterra continuou a ser considerada não
conformista, fora da igreja estabelecida.
Ordenação de Ancião num Kirk escocês |
O Governo Presbiteriano
Delegação de várias denominações presbiterianas |
O presbiterianismo assenta em pressupostos específicos
sobre a forma de governo desejada pelo Novo Testamento:
a. A
função do ministério da palavra de Deus e a administração dos sacramentos é
ordinariamente atribuída ao pastor em cada congregação (igreja) local. As
congregações são núcleos dependentes da igreja local.
b. A
administração da ordenação e legislação está a cargo das assembleias de
presbíteros, entre os quais os ministros e outros anciãos são participantes de
igual importância. Estas assembleias são chamados de concílios.
c. Todas
as pessoas são sacerdotes, preocupadas com a sua própria salvação, em nome dos
quais os anciãos são chamados a servir pelo assentimento da congregação
(sacerdócio de todos os crentes).
Desta forma, o papel governamental dos presbíteros é
limitado à tomada de decisões quando há uma reunião, sendo de resto a função
dos pastores e o serviço da congregação, orar por eles e encorajá-los na sua
fé. Esta forma de governo permite a flexibilidade na tomada de decisão, em
contraste com o que acontece nas igrejas em que bispos detêm um poder
concentrado.
Igrejas Presbiterianas no
Brasil
No Brasil, segundo o Censo realizado pelo IBGE, em 2010,
havia cerca de 1 milhão de presbiterianos no país, ou seja, 0,5% da população.
Os presbiterianos brasileiros dividem-se nas seguintes denominações:
Ø Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB);
Ø Igreja
Presbiteriana Independente do Brasil (IPIB);
Ø Igreja
Presbiteriana Conservadora do Brasil (IPCB);
Ø Igreja
Presbiteriana Unida do Brasil (IPU);
Ø Igreja
Presbiteriana Fundamentalista do Brasil (IPFB);
Ø Igreja
Indígena Presbiteriana do Brasil (IIPB) – sede Dourados/MS;
Ø Igreja
Presbiteriana Coreana Americana;
Ø Igreja
Presbiteriana Reformada do Brasil;
Ø Igreja
Presbiteriana de Formosa no Brasil;
Ø Igreja
Presbiteriana Reformada – Presbitério de Hanover;
Ø Igreja
Puritana Reformada no Brasil;
Ø Igreja
Presbiteriana Contemporânea;
Ø Igreja
Presbiteriana Coreana – dividida em vários grupos (Hermom, Smyrna, Betsda, Água
Viva, Antióquia, outras);
Ø Igrejas
Presbiterianas da Reforma no Brasil (IPDRB) – Sede Sarandi/PR.
Denominações pentecostais presbiterianas:
Ø Igreja
Presbiteriana Renovada do Brasil;
Ø Igreja
Cristã Presbiteriana;
Ø Igreja
Presbiteriana Viva;
Ø Igreja
Evangélica Cristã Presbiteriana;
Ø Igreja
Presbiteriana da Graça;
Ø Igreja
Presbiteriana Reformada Avivada do Brasil;
Ø Igreja
Cristã Presbiteriana Pentecostal;
Ø Igreja
Presbiteriana Avivada;
Ø Igreja
Presbiteriana Ministério Anicuns;
Ø Igreja Presbiteriana Pentecostal;
Ø Igreja Presbiteriana Livre
[1] Ver no Blog do Maffei: https://radiomaffei.blogspot.com/2021/12/reforma-protestante-ii.html.
Acesso em 7 de dez. 2021.
[2] Presbítero – Palavra originária do
grego que significa ancião ou sacerdote, usado no cristianismo. No Novo
Testamento refere-se a um líder nas congregações cristãs locais, com referência
ao “presbyteros” grego significando ancião/senhor e “episkopos” significando
supervisor, referindo-se exclusivamente ao ofício de bispo, mas com presbíteros
sendo entendidos por muitos como se referindo a mesma pessoa que realiza a
função de administrador. No uso moderno Católico e Ortodoxo, presbítero,
diferente de bispo, é sinônimo de sacerdote. Entretanto, no uso predominante
(caráter majoritário) do protestantismo, o termo não é visto como se referindo
a um membro de um sacerdócio, denominado sacerdotes, mas, em vez disso, termos
como ministro, pastor e ancião são mais usados. No Presbiterianismo
(especialmente a Igreja Presbiteriana do Brasil), cujo nome deriva justamente
de “presbítero”, por ser por eles governado, os presbíteros são divididos em
duas categorias: Presbíteros Docentes (pastores, dedicados à pregação e
execução dos sacramentos, Batismo e Santa Ceia, majoritariamente) e Presbíteros
Regentes (voluntários que são eleitos pelos membros da igreja para lhes
representar no governo tanto na igreja local como nos concílios, não estando,
hierarquicamente, abaixo dos presbíteros docentes).
[3] Liberalismo Teológico ou Teologia
Liberal – representa a tentativa de abordar a religião de uma perspectiva
crítica, aberta, honesta e racional sem negar ou menosprezar a importância da
experiência religiosa e do compromisso religioso. Além de uma abordagem de
reflexão religiosa, o termo também indica um movimento teológico no seio do
protestantismo cuja produção intelectual ocorreu entre o final do século XVIII
e o início do século XX. A teologia liberal interpretava as doutrinas cristãs
levando em consideração o conhecimento moderno, a ciência e a ética. O
liberalismo teológico enfatizava a importância da razão e da experiência sobre
a autoridade doutrinária. Os cristãos liberais viam sua teologia como uma
alternativa ao racionalismo ateísta e às teologias tradicionais baseadas na
autoridade externa (como a Bíblia ou tradição sagrada). A teologia liberal
surgiu da reação ao racionalismo iluminista e da valorização da experiência e
essência pelo romantismo do século XVIII e XIX, principalmente entre igrejas
protestantes europeias e seu correspondente no catolicismo, o modernismo
teológico. A influência da teologia liberal, fundamentada em uma visão positiva
da humanidade, sucumbiu diante dos horrores da Primeira Guerra Mundial.
Drasticamente, o movimento da teologia liberal diminuiu com a ascensão do pentecostalismo,
na década de 1920, da neo-ortodoxia na década de 1930, do movimento ecumênico e
missionário nos anos 1940, do Evangelicalismo nos anos 1950, da Teologia da
Libertação na década de 1960 e com a teologia pós-liberal dos anos 1990. Apesar
de quase extinção, há ainda no início do século XXI alguns poucos teólogos
liberais, como o teólogo Marcus Borg, o bispo episcopaliano John Shelby Spong e
o teólogo alemão Jörg Lauster. Atualmente, os aderentes dessa teologia
congregam em denominações diversas ou se comungam em pequenas denominações como
a Igreja Presbiteriana não Subescrevente da Irlanda, a Congregação Unitarista
de Pernambuco, a Igreja Cristã Livre do Recife ou associações como a Rede
Europeia Protestante Liberal. Fonte: Wikipédia. Acesso em 7 de dez. 2021.
[4] Evangelicalismo, evangelismo ou
cristianismo evangélico – é um movimento cristão protestante surgido no
século XVII, depois da Reforma Protestante, tornando-se uma vertente organizada
com o surgimento dos metodistas entre os anglicanos, dos puritanos entre os
calvinistas e Igrejas Reformadas, ambos na Inglaterra e dos petistas entre os
luteranos na Alemanha e Escandinávia. O movimento tornou-se ainda mais
significativo nos Estados Unidos da América durante o Grande Despertamento dos
séculos XVIII e XIX, onde conseguiu muito mais membros do que na Europa. O
movimento continua a atrair adeptos em nível mundial no século XXI,
especialmente no mundo em desenvolvimento. É um movimento que reúne vários
submovimentos, sendo os principais o Anabatismo, a Igreja Batista e o
Pentecostalismo. Fonte: Wikipédia. Acesso em 7 de dez. 2021.
[5] Instituto Presbiteriano Mackenzie
iniciou suas atividades em 1870. Em 1869, a cidade de São Paulo vivia um clima
de efervescência, em que o café era a principal fonte econômica do país. Nessa
época a campanha abolicionista ganhava adeptos, abalando os alicerces políticos
do Império e fomentando numa pequena parcela da população, o desejo de que o
Brasil se tornasse uma República. Em meio a esses acontecimentos, chega e se
instala na cidade de São Paulo o casal de missionários presbiterianos George e
Mary Ann Annesley Chamberlain. Em 1870, enquanto o reverendo Chamberlain
empreendia viagens missionárias pelo interior do Estado, sua esposa, Mary,
dedicava-se à área pedagógica na residência do casal. Três crianças, sendo dois
meninos e uma menina, foram os primeiros alunos de um sistema educacional em
turmas mistas, sem castigos físicos adotados na época. Nascia, assim, uma
escola socialmente responsável e integrada à sociedade. Em 1871, a escola da
senhora Chamberlain mudou-se para um novo endereço, Rua Nova São José, atual
Libero Badaró. A partir de 1872, as aulas passaram a ser pagas – 12 mil réis
por trimestre – concedendo-se bolsas parciais e integrais para os alunos
carentes. Aceitando a proposta do jornalista José Carlos Rodrigues, adotou-se o
nome de Escola Americana. Estudaram na escola nessa época tanto filhos de
escravos como de famílias tradicionais. Em 1876, uma nova mudança, agora para a
esquina das ruas Ipiranga e São João, com a implantação de dois novos cursos:
Escola Normal e o Curso de Filosofia (nível superior). Em 3 de setembro do
mesmo ano, era inaugurado um edifício de tijolinhos, cuja parte superior fora
reservada para o internato feminino, e o térreo para dois escritórios e três
espaçosas salas de aula. Em 1879, Dona Maria Antônia da Silva Ramos, baronesa
de Antonina, vendeu ao Reverendo Chamberlain, por 800 mil réis, área de sua
chácara em Higienópolis, onde pastavam os cavalos que puxavam suas carruagens e
escravizados plantavam frutas e hortaliças. Finalmente, em 1880, adquiriu-se
uma área de 27,7 mil metros quadrados no bairro de Higienópolis. A fama da
Escola Americana não se restringia ao Brasil, chegando aos ouvidos do advogado
americano John Theron Mackenzie que, sem nunca ter vindo ao Brasil, fez constar
em seu testamento, em 1890, uma doação à Igreja Presbiteriana americana para
que se construísse no Brasil uma escola de Engenharia. Desta forma, tem início
o nome utilizado até hoje: Mackenzie. Em fevereiro de 1896, já em Higienópolis,
teve início o primeiro ano letivo da Escola de Engenharia Mackenzie, sendo os
diplomas ainda expedidos pela Universidade de Nova Iorque. Na década de 1940
começou introduzir novas unidades e cursos, como a Faculdade de Filosofia,
Ciências e Letras em 1946; Faculdade de Arquitetura, em 1947 e a Faculdade de
Ciências Econômicas, em 1950. Em 1952, com quatro escolas superiores, o
Mackenzie é reconhecido por meio de decreto assinado pelo então presidente
Getúlio Vargas como universidade. Neste ano, o Doutor Henrique Pegado assume a
primeira reitoria da universidade. Em 1955 se iniciaram as aulas da primeira
turma da então criada Faculdade de Direito, que desde sua fundação destaca-se
como uma das escolas mais tradicionais de São Paulo, ao lado da Faculdade de
Direito da Pontifica Universidade Católica de São Paulo e Faculdade de Direito
da Universidade de São Paulo, no Largo de São Francisco. Em 1965, o Mackenzie
nomeia Esther de Figueiredo Ferraz para o cargo de reitora. Ela foi a primeira
mulher a assumir um cargo de reitora em universidades brasileiras. Ainda
durante o mandato de Esther Figueiredo Ferraz, alunos da Presbiteriana
Mackenzie e da Universidade de São Paulo entraram em um conflito conhecido como
a Batalha da Maria Antônia. Na época a Faculdade de Filosofia, Ciências e
Letras da Universidade de São Paulo (que depois mudou o nome para FFLCH) era na
rua Maria Antônia. Houve um grande conflito violento e sangrento entre os
alunos pró-ditadura e contraditadura. Os estudantes de esquerda, opositores ao
regime militar, se concentraram no prédio da USP, em contra partida, os alunos
direitista locaram-se no prédio Mackenzista, o grupo denominado CCC – Comando
de Caça aos Comunistas. Pelas diferenças ideológicas contrastantes, o conflito
foi inevitável e só acabou com a repressão da tropa de choque solicitada pela
então reitora Esther Figueiredo Ferraz. Em 1970 o Mackenzie abre a Faculdade de
Tecnologia para suprir vários setores tecnológicos do mercado de trabalho de
profissionais qualificados em cursos superiores. A faculdade de Tecnologia se
tornaria em 1999, a Faculdade de Computação e Informática. O campus São Paulo
possui atualmente mais de 50 prédios e está localizado no bairro Higienópolis.
Cerca de 35 mil alunos frequentam mais de 40 cursos nos diversos campi do
Mackenzie. As unidades de São Paulo e Tamboré oferecem desde a educação infantil
à pós-graduação. A unidade de Brasília atende ao colégio e a pós-graduação que
também está presente em Campinas, Rio de Janeiro e Recife. A Universidade
Presbiteriana Mackenzie é de caráter confessional. Como instituição
presbiteriana, é regida pela fé cristã evangélica reformada e pela ética
calvinista de vocação. Assim, o compromisso do Mackenzie é de estimular o
conhecimento das “ciências humanas e divinas”. Entretanto, o caráter
confessional foi questionado em 2013, quando a universidade abriu as portas
para um debate sobre diversidade sexual. Fonte: Wikipédia. Acesso em 7 de dez.
2021.
[6] Instituto Presbiteriano Gammon – é uma
das mais antigas instituições educacionais brasileiras, principiou suas
atividades na segunda metade do século XIX como uma iniciativa de missionários
estadunidenses da Igreja Presbiteriana. Destacou-se, por seu dinamismo, por sua
visão do futuro e por sua dedicação, o missionário Samuel Rhea Gammon, cujo
nome, após sua morte, passou a figurar em toda a instituição. Fundado em 1869,
na cidade de campinas, São Paulo, o Gammon foi a primeira escola evangélica do
país. O surto de febre amarela que atingiu o Brasil no final do Século XIX,
principalmente em Campinas, quando milhares de pessoas perderam suas vidas,
levou o então denominado Colégio Internacional a transferir-se definitivamente
para Lavras em 1893, marcando a trajetória do educandário que contribuiu para o
enriquecimento da educação de Lavras e região. Alguns anos após o início das
atividades educacionais em Minas foram criados cursos especializados em
agricultura que evoluíram até o surgimento de uma escola de agricultura, a qual
se transformou em 1908, na conceituada Escola Superior de Agricultura de Lavras
– ESAL. Esta foi federalizada pelo governo de João Goulart e hoje é credenciada
como Universidade Federal de Lavras – UFLA. A Faculdade Presbiteriana Gammon –
FAGAMMON foi inaugurada pelo Instituto Presbiteriano Gammon em 1990 e desde
aquele ano figuro como a Instituição de Ensino Superior do Gammon entidade que
é sua mantenedora até os dias atuais. A FAGAMMON contribuiu para a formação
humana do corpo discente através de conteúdos que favoreçam a reflexão dos
estudantes, sensibilizando-os para uma visão crítica, solidária, transformadora
e comprometida com a realidade local, regional e nacional. A fé aliada à razão,
como pilar da instauração do progresso humano numa visão humanística, e a busca
constante da melhoria da qualidade de vida sustenta as atividades de ensino,
pesquisa e extensão da FAGAMMON, além de projetos de ações assistenciais que
coexistem com a condição filantrópica da mantenedora. Fonte: Wikipédia. Acesso
em 7 de dez. 2021.
[7] Reino da Prússia – foi um reino alemão
de 1701 a 1918 e, a partir de 1871, o principal Estado-membro do Império
Alemão, compreendendo quase dois terços da área do império. Seu nome
originou-se do Ducado da Prússia, embora sua base de poder tenha sido a Marca
de Brandemburgo. Foi centrado na região histórica da Prússia. Os reis da
Prússia foram todos da Casa de Hohenzollem que governava anteriormente com
sucesso a Marca de Brandenburgo e posteriormente englobaram a Prússia mais a
leste, formando Brandemburgo-Prússia sob Frederico Guilherme, o “grande
eleitor”. Com sua capital em Berlim desde 1451, os Hohenzollem como eleitores de
Brandemburgo, levaram o Reino da Prússia a um papel de liderança na história da
Alemanha. Em 1871, sob a liderança do chanceler Otto von Bismark os estados
alemães se uniram na criação do Império Alemão. Em novembro de 1918, com o fim
da Primeira Guerra Mundial, as monarquias foram abolidas e a nobreza perdeu seu
poder político. A Prússia, como unidade política, foi efetivamente abolida em
1932, durante o regime nazista e oficialmente em 1947. O nome Prússia deriva de
prussianos. No século XIII, os cruzados alemães, os Cavaleiros Teutônicos,
conquistaram os “prussianos”. Em 1308, os Cavaleiros Teutônicos conquistaram a
região anteriormente polonesa de Pomerélia, com Gdansk (Dantzig). Seu estado
monástico foi principalmente germanizado pela imigração da Alemanha Central e
Ocidental e do sul, e foi colonizado por habitantes de Mazóvia. A Segunda Paz
de Torun (1466) dividiu a Prússia para o oeste denominada de Prússia Real, uma
província da Polônia, e a parte oriental, a partir de 1525 chamada de Ducado da
Prússia, um feudo da Coroa da Polônia até 1657. A união de Brandemburgo e o
Ducado da Prússia em 1618 levou à proclamação do Reino da Prússia em 1701. Fonte:
Wikipédia. Acesso em 7 de dez. 2021.
[8] John Knox – Nascido aproximadamente
em 1514 em Gifordgate, Haddington, East Lothian, Escócia e falecido em 24 de
novembro de 1572 em Edimburgo na Escócia. Foi um ministro, teólogo e escritor
escocês que liderou a Reforma Protestante na Escócia. Ele foi o reformador da
Igreja da Escócia, e o fundador do Presbiterianismo. Acredita-se que John Knox
tenha sido educado na Universidade de Saint Andrews e trabalhado como
tabelião-padre. Influenciado pelos primeiros reformadores da igreja, como
George Wishart ele se juntou ao movimento para reformar a Igreja Escocesa. Ele foi
envolvido pelos eventos eclesiásticos e políticos que envolveram o assassinato
do cardeal David Beaton em 1546 e a intervenção da regente Maria de Guise. Ele
foi feito prisioneiro pelas forças francesas no ano seguinte e exilado para a
Inglaterra quando foi solto em 1549. Durante o exílio, Knox foi licenciado para
trabalhar na Igreja da Inglaterra, onde subiu na hierarquia para servir ao rei
Eduardo VI da Inglaterra como capelão real. Ele exerceu uma influência
reformadora no texto do “Livro de Oração Comum”. Na Inglaterra, ele conheceu e
se casou com sua primeira esposa, Margery Bowes. Quando Maria I ascendeu ao
trono da Inglaterra e restabeleceu o catolicismo romano, Knox foi forçado a
renunciar ao cargo e deixar o país. Knox mudou-se para Genebra e depois para
Frankfurt. Em Genebra, ele conheceu João Calvino, de quem ganhou experiência e
conhecimento da teologia reformada e do governo presbiteriano. Ele criou uma
nova ordem de serviço, que foi finalmente adotada pela igreja reformada na
Escócia. Ele deixou Genebra para chefiar a igreja de refugiados ingleses em
Frankfurt, mas foi forçado a deixar as diferenças sobre a liturgia, encerrando
assim sua associação com a Igreja da Inglaterra. Em seu retorno à Escócia, Knox
liderou a Reforma Protestante na Escócia, em parceria com a nobreza protestante
escocesa. O movimento pode ser visto por alguns como uma revolução, pois levou
a destituição de Maria de Guise, que governava o país em nome de sua jovem
filha Maria, Rainha dos Escoceses Knox ajudou a escrever a nova confissão de fé
e a ordem eclesiástica para a igreja reformada, a Kirk. Ele escreveu seus cinco
volumes “A História da Reforma na Escócia” entre 1559 e 1566. Ele continuou a
servir como líder religioso dos protestantes durante o reinado de Maria da Escócia.
Em várias entrevistas com a rainha, Knox a advertiu por apoiar as práticas
católicas. Depois de ser presa por seu papel de assassinato do marido, Lord
Darnley, e o rei Jaime VI foi entronizado em seu lugar, Knox pediu abertamente
sua execução. Ele continuou a pregar até seus últimos dias. Fonte: Wikipédia.
Acesso em 6 de dez. de 2021.
[9] João Calvino
- Nascido a 10 de julho de 1509 em Noyon (comuna francesa no departamento de
Oise, em Altos da França aproximadamente a 95 quilômetros a norte de Paris), e
faleceu em Genebra na Suíça em 27 de maio de 1564, foi um teólogo francês,
líder religioso e escritor cristão. Considerado como um dos principais líderes
da Reforma Protestante, em particular na França. As ideias de Calvino tiveram
uma grande influência não apenas sobre a teologia cristã, mas também sobre a
vida social, política e até mesmo sobre o sistema econômico de diversos países,
sendo amplamente consideradas como tendo possuído um forte impacto na formação
do mundo moderno capitalista. O sistema teológico bíblico que ele criou é
geralmente conhecido como calvinismo, ainda que o próprio Calvino tivesse
repudiado veementemente o uso de tal nome para descrevê-lo. Esta variante do
protestantismo viria a ser bem sucedida em países como a Suíça (país de
origem), Países Baixos, África do Sul (entre os africâneres – brancos de origem
europeia), Inglaterra, Escócia e Estados Unidos.
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