sábado, 11 de agosto de 2018

GUERRA FRIA - UMA GUERRA QUE NÃO ACONTECEU!?!





       





  Guerra Fria é a designação atribuída ao período histórico de disputas estratégicas e conflitos indiretos entre os Estados Unidos e a União Soviética, compreendendo o período entre o final da Segunda Guerra Mundial (1945) e a extinção da União Soviética (1991), um conflito de ordem política, militar, tecnológica, econômica, social e ideológica entre as duas nações e suas zonas de influência. É chamada “fria” porque não houve uma guerra direta entre as duas superpotências, dada a inviabilidade da vitória em uma batalha nuclear. A corrida armamentista para uma grande produção de arsenais de armas nucleares foi o objetivo central durante a primeira metade da Guerra Fria, estabilizando-se na década de  1960 até a década de 1970 e sendo reativada nos anos de 1980 com o projeto do presidente dos Estados Unidos Ronald Reagan chamado “Guerra nas Estrelas”.


        
Uma parte considerável dos historiadores argumenta que foi uma disputa dos países que apoiavam as Liberdades Civis, como a liberdade de opinião e de expressão e de voto, representada pelos Estados Unidos e outros países ocidentais e do outro lado a doutrina comunista, defendida por regimes que perseguiram as religiões, onde era suprimida a possibilidade de eleger e de discordar, defendida pela União Soviética (URSS) e outros países onde o comunismo fora imposto por ela. Outra parte defende que esta foi uma disputa entre o capitalismo que patrocinou regimes ditatoriais na América Latina, representado pelos Estados Unidos e o socialismo totalitário expansionista ou o socialismo de Estado, onde fora suprimida a propriedade privada, defendido pela União Soviética (URSS) e a China. Entretanto, esta caracterização só pode ser considerada válida com uma série de restrições e apenas para o período imediato à Segunda Guerra Mundial, até a década de 1950. Logo após, nos anos 60, o bloco socialista se dividiu e durante as décadas de 1970 e 1980, a China comunista se aliou aos Estados Unidos na disputa contra a União Soviética. Além disso, muitas das disputas regionais envolveram Estados capitalistas, como os Estados Unidos, contra diversas potências locais mais nacionalistas.


        



Dada a impossibilidade da resolução do confronto no plano estratégico, pela via tradicional da guerra aberta e direta que envolveria um confronto nuclear: as duas superpotências passaram a disputar o poder de influência política, econômica e ideológica em todo o mundo. Este processo se caracterizou pelo envolvimento dos Estados Unidos e União Soviética não apenas financiavam lados opostos no confronto, disputando influência político-ideológica, mas também para mostrar o seu poder de fogo e reforçar as alianças regionais. Neste contexto, os chamados países não alinhados mantiveram-se fora do conflito, não se alinhando aos blocos pró-URSS ou pró-EUA, formando um terceiro bloco de países neutros: o Movimento Não Alinhado.


        
Norte-americanos e soviéticos travaram uma luta ideológica, política e econômica durante esse período. Se um governo socialista fosse implantado em algum país do Terceiro Mundo, o governo estadunidense entendia como uma ameaça à sua hegemonia; se um movimento popular combatesse um governo aliado soviético, logo poderia ser visto com simpatia pelos Estados Unidos e receber apoio, sendo que o oposto também ocorria no lado soviético. A Guerra da Coreia (1950 – 1953) a Guerra do Vietnã (1962 – 1975) e a Guerra do Afeganistão (1979 -1989) são os conflitos mais famosos da Guerra Fria. Além da famosa tensão na Crise dos Misseis em Cuba (1962). Entretanto, durante todo este período, a maior parte dos conflitos locais, guerras civis ou guerras interestatais foi intensificada pela polarização entre EUA e URSS. Esta polarização dos conflitos locais entre apenas dois grandes polos do poder mundial é o que justifica a caracterização deste período como bipolar, principalmente porque, mesmo que tenham existido outras potências regionais entre 1945 e 1991, apenas EUA e URSS tinham capacidade nuclear de segundo ataque, ou seja, capacidade de dissuasão nuclear, ou seja, conseguiria através de uma ameaça atômica fazer o outro mudar de ideia ou ponto de vista.



quinta-feira, 9 de agosto de 2018

O QUE É FILOSOFIA ?!?!








Filosofia é uma palavra grega que significa "amor à sabedoria" e consiste no estudo de problemas fundamentais relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade, aos valores morais e estéticos, à mente e à linguagem.


Filósofo é um indivíduo que busca o conhecimento de si mesmo, sem uma visão pragmática, movido pela curiosidade e sobre os fundamentos da realidade.
Além do desenvolvimento da filosofia como uma disciplina, a filosofia é intrínseca à condição humana, não é um conhecimento, mas uma atitude natural do homem em relação ao universo e seu próprio ser.
A filosofia foca questões da existência humana, mas diferentemente da religião, não é baseada na revelação divina ou na fé, e sim na razão.

Desta forma, a filosofia pode ser definida como a análise racional do significado da existência humana, individual e coletivamente, com base na compreensão do ser.

Apesar de ter algumas semelhanças com a ciência, muitas das perguntas da filosofia não podem ser respondidas pelo empirismo experimental.
A filosofia pode ser dividida em vários ramos. A “filosofia do ser”, por exemplo, inclui a metafísica, ontologia e cosmologia, entre outras disciplinas.
A filosofia do conhecimento inclui a lógica e a epistemologia, enquanto filosofia do trabalho está relacionada a questões da ética.
Diversos filósofos deixaram seu nome gravado na história mundial, com suas teorias que são debatidas, aceitas e condenadas até os dias de hoje.
Alguns desses filósofos são Aristóteles, Pitágoras, Platão, Sócrates, Descartes, Locke, Kant, Freud, Habermas e muitos outros.

Cada um desses filósofos fez suas teorias baseadas nas diversas disciplinas da filosofia, lógica, metafísica, ética, filosofia política, estética e outras.

De acordo com Platão, um filósofo tenta chegar ao conhecimento das Ideias, do verdadeiro conhecimento caracterizado como episteme, que se opõe à doxa, que é baseado somente na aparência.



Segundo Aristóteles, o conhecimento pode ser divido em três categorias, de acordo com a conduta do ser humano: conhecimento teórico (matemática, metafísica, psicologia), conhecimento prático (política e ética) e conhecimento poético (poética e economia).



Nos dias de hoje a palavra "filosofia" é muitas vezes usada para descrever um conjunto de ideias ou atitudes, como por exemplo: "filosofia de vida", "filosofia política", "filosofia da educação", "filosofia do reggae" e etc.

Origem da Filosofia

A Filosofia surgiu na Grécia Antiga, por volta do século VI a.C. Naquela época, a Grécia era um centro cultural importante e recebia influências de várias partes do mundo.
Assim, o pensamento crítico começou a florescer e muitos indivíduos começaram a procurar respostas fora da mitologia grega. Essa atitude de reflexão que busca o conhecimento significou o nascimento da Filosofia.


Antes de surgir o termo filosofia, Heródoto já usava o verbo filosofar e Heráclito usava o substantivo filósofo. No entanto, vários autores indicam que Tales de Mileto foi o primeiro filósofo (sem se descrever como tal) e Pitágoras foi o primeiro que se classificou como filósofo ou amante da sabedoria.


domingo, 5 de agosto de 2018

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (RESUMO)














         A Revolução industrial foi um conjunto de mudanças que aconteceram na Europa nos séculos XVIII e XIX. A principal particularidade dessa revolução foi a substituição do trabalho artesanal pelo assalariado e com o uso das máquinas.



         Até o final do século XVIII a maioria da população européia vivia no campo e produzia o que consumia. De maneira artesanal o produtor dominava todo o processo produtivo.



         Apesar de a produção ser predominantemente artesanal, países como a França e a Inglaterra, possuíam manufaturas. As manufaturas eram grandes oficinas onde diversos artesãos realizavam as tarefas manualmente, entretanto subordinados ao proprietário da manufatura.



                   A Inglaterra foi precursora na Revolução Industrial devido a diversos fatores, entre eles: possuir uma rica burguesia, o fato do país possuir a mais importante zona de livre comércio da Europa, o êxodo rural e a localização privilegiada junto ao mar o que facilitava a exploração dos mercados ultramarinos.



         Como muitos empresários ambicionavam lucrar mais, o operário era explorado sendo forçado a trabalhar até 15 horas por dia em troca de um salário baixo. Além disso, mulheres e crianças também eram obrigadas a trabalhar para sustentarem suas famílias.



       
 

Diante disso, alguns trabalhadores se revoltaram com as péssimas condições de trabalho oferecidas, e começaram a sabotar as máquinas, ficando conhecidos como os quebradores de máquinas “. Outros movimentos também surgiram nessa época com o objetivo de defender o trabalhador.



         O trabalhador em razão deste processo perdeu o conhecimento de todo a técnica de fabricação passando a executar apenas uma etapa.



A Primeira etapa da Revolução Industrial
         Entre 1760 a 1860, a Revolução Industrial ficou limitada, primeiramente, à Inglaterra. Houve o aparecimento de indústrias de tecidos de algodão, com o uso do tear mecânico. Nessa época o aprimoramento das máquinas a vapor contribuiu para a continuação da Revolução.



A Segunda Etapa da Revolução Industrial
         A segunda etapa ocorreu no período de 1860 a 1900, ao contrário da primeira fase, países como Alemanha, França, Rússia e Itália também se industrializaram. O emprego do aço, a utilização da energia elétrica e dos combustíveis derivados do petróleo, a invenção do motor a explosão, da locomotiva a vapor e o desenvolvimento de produtos químicos foram as principais inovações desse período.



A Terceira Etapa da Revolução Industrial
Alguns historiadores têm considerado os avanços tecnológicos do século XX e XXI como a terceira etapa da Revolução Industrial. O computador, o fax, a engenharia genética, o celular seriam algumas das inovações dessa época. Os favoráveis a separar os avanços tecnológicos do século XX em relação ao mundo virtual do século XXI já falam em 4.ª Revolução Industrial! Sera?



RESUMO SOBRE O RENASCIMENTO





Os lucros do comércio fazem renascer as artes, as letras 
e as ciências.

        

Graças ao comércio cada vez mais intenso com o Oriente, muitos comerciantes europeus, principalmente das cidades italianas, acumularam grandes fortunas. Com isso eles dispunham de condições materiais para financiar a produção artística de escultores, pintores, arquitetos, músicos, escritores, etc.

        



Nos séculos XV e XVI a produção artística e literária foi tão intensa e variada, que esse período recebeu uma denominação especial: Renascimento, também conhecido como Renascença.

         


O Renascimento caracterizou-se pelos seguintes traços:

·        Retorno à cultura greco-romana. Segundo os renascentistas, os gregos e os romanos tinham um conhecimento mais amplo da vida e de suas possibilidades do que o homem da Idade Média;



·        Valorização do homem. Com o Renascimento, o centro de todas as atenções – até então situado nas coisas divinas – passou a ser o próprio homem.



·        Mudança no conceito de “homem ideal” era o cavaleiro, o santo e o herói. Na Renascença, é o homem culto e o artista.



·        Valorização da razão e da natureza. O Renascimento foi marcado por um racionalismo profundo, que se traduziu na adoção de métodos experimentais e de observação da natureza.



         O Renascimento manifestou-se primeiramente nas cidades italianas; depois se difundiu por toda a Europa.


         No Renascimento italiano destacaram-se os seguintes representantes:

·        LEONARDO DA VINCI (1452 – 1519): foi pintor, arquiteto, escultor, físico, engenheiro escritor e músico, tendo se destacado em todos esses ramos da arte e da ciência. É autor, entre outros quadros famosos, da Gioconda e da Santa Ceia.



·        MIGUEL ÂNGELO BUONARROTI (1475 – 1564): arquiteto, escultor e pintor. Ajudou a projetar a grandiosa cúpula da Basílica de São Pedro, em Roma, e deixou outras obras imortais, como as esculturas Pietá, Davi e Moisés e as pinturas da Capela Sistina, na Basílica de São Pedro.


·        RAFAEL SANZIO (1483 – 1520): autor de várias madonas (uma série de representações da Virgem Maria com o menino Jesus) e de retratos de papas e reis.



·        SANDRO BOTTICELLI (1444 – 1510): também pintou um grande número de madonas, além de quadros de inspiração religiosa e pagã, como A primavera, O nascimento de Vênus.


·        GALILEU GALILEI (1564 -1642): matemático, físico e astrônomo. Foi um dos primeiros estudiosos a usar o método experimental para estudar a natureza e comprovar suas teorias. Construiu a primeira luneta astronômica, por meio da qual demonstrou que o centro do Universo é o Sol e não a Terra. Por isso, foi perseguido pela Igreja, que defendia a teoria de que a Terra era o centro do Universo. Ameaçado de morte na fogueira, ele viu-se obrigado a negar suas convicções.



·        NICOLAU MAQUIAVEL (1469 – 1527): estadista e historiador escreveu O príncipe, um tratado sobre política e governo. O sistema político exposto nessa obra – o maquiavelismo – é a caracterizado pelo princípio de que os fins justificam os meios.



         Os principais representantes do Renascimento fora da Itália foram:

Nos Países Baixos (Holanda)
         No campo da literatura e da filosofia, podemos citar ERASMO DE ROTTERDAM (1466 - 1536). Profundamente cristão e moralista, foi considerado o mais ilustre humanista da Renascença. Criticou violentamente a sociedade de seu tempo na obra Elogio da loucura.



         Na pintura destacaram-se JAN VAN EYCK (1390 – 1441) e REMBRANDT (1606- 1669), autor de obras famosas como O bom samaritano e Lição de anatomia.



Na França
         Entre os renascentistas franceses merecem destaque FRANÇOIS RABELAIS (1494 – 1555), que satirizou a monarquia e o cristianismo, e MICHEL DE MONTAIGNE (1533 – 1592), célebre filósofo e moralista, autor de Ensaios.



Na Inglaterra
         O principal representante do Renascimento inglês foi sem dúvida WILLIAM SHAKESPEARE (1564 – 1616) que escreveu peças teatrais como Hamlet, Otelo, MacBeth, Romeu e Julieta.



Na Espanha
         Na pintura o expoente foi EL GRECCO (1548 - 1625). Entre seus quadros mais importantes estão O enterro do Conde de Orgaz, e Adoração dos pastores. Na literatura renascentista espanhola temos de destacar MIGUEL DE CERVANTES (1548 – 1616), que escreveu o imortal Dom Quixote de la Mancha.
  

















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