Quando Cristóvão Colombo chegou
à América, em 1492, encontrou uma enorme variedade de povos indígenas. Ou seja,
quando chamamos todos aqueles povos de “índios”, estamos esquecendo que esses
povos eram muitos diferentes um dos outros. Chamá-los simplesmente de “índios”
passa a falsa impressão de que eram como calças jeans de nossa sociedade: todas
iguais.
Uma das maneiras possíveis de
compreender melhor essas diferenças é examinar os tipos de desenvolvimento
econômico e tecnológico que existiam nessas sociedades indígenas. Repare que
alguns povos já faziam cidades enquanto outros sequer plantavam:
1)
SOCIEDADES COLETORA E CAÇADORAS
Era o caso de muitos índios
como os jês (Brasil), e também os patagões (Argentina) e os esquimós (Alasca).
Embora vivessem na mesma região, suas aldeias nunca se fixavam no mesmo local,
o que significa que eram nômades. Como desconheciam a agricultura, sua
sobrevivência vinha da caça e da coleta.
2)
SOCIEDADES DE CULTURA DE SUBSISTÊNCIA
Embora não tivessem
abandonado a caça e a coleta, esses grupos cobriam boa parte da alimentação com
a agricultura. Os tupis-guaranis do Brasil, por exemplo, estavam iniciando essa
etapa. Outros, como os huronianos e os pueblos (EUA), também. Os chibchas
(Colômbia) inclusive já ensaiavam um tipo de irrigação.
3)
SOCIEDADES AVANÇADAS COM PRODUÇÃO AGRÍCOLA EXCEDENTE.
Ruínas Maias de El Caracol em Belize |
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