sábado, 4 de março de 2017

QUEM SOU EU E O QUE É O BLOG DO MAFFEI



Recebi alguns pedidos através do Blog do Maffei para falar um pouco mais do seu autor e o objetivo do blog.
Satisfazendo essas curiosidades, seja dos internautas que o usam, seja do FBI, CIA, M6, Estado Islâmico ou outra agência de espionagem curiosa ou instituição governamental ou não, me vejo na obrigação de falar um pouco sobre mim e sobre o blog.
Meu nome é Cláudio Maffei, tenho 51 anos, minha profissão é ser professor de História no Ensino Fundamental e Médio e de Filosofia no Ensino Médio. Moro na cidade de Porto Feliz e dou aulas nesta cidade (Escola Estadual Monsenhor Seckler) e na cidade de Sorocaba (Escola Municipal Flávio de Souza Nogueira). Leciono a 30 anos, pois comecei em 1987. Fui vereador (1997-2000) e prefeito de Porto Feliz por dois mandatos (2005-2008/2009-2012).



Já o Blog foi criado em 2010 para ser um Blog sobre radioamadorismo, porém em 2013 acabou sendo mudado para o estudo de História para que fosse possível as pessoas discutirem e entenderem o mundo com suas mudanças e permanências.

Esperamos que o mesmo sirva para despertar a curiosidade, ajudar estudantes, aprofundar conhecimentos, provocar discussões e elevar o nível de conscientização daqueles que o acessarem, servindo também de instrumento para colegas professores.



UMA ILHA DUAS IRLANDAS

Irlanda: uma História de Luta.

Guerreiros Celtas

A Irlanda tem uma história longa e complexa, definida por invasão, conflito, resistência e independência. Desde os primeiros colonos até os dias de hoje, o povo irlandês é reconhecido por seu espírito forte e senso de independência. Os celtas, que chegaram da Europa continental por volta de 250 a.C., eram o grupo dominante na ilha. O cristianismo teve um grande impacto no desenvolvimento da Irlanda e do povo irlandês. Saint Patrick (São Patrício) é apontado como o primeiro a levar o cristianismo para a ilha e se tornou o santo padroeiro do país após a sua morte. Os Vikings da Escandinávia foram os primeiros grandes invasores. Eles viajavam em navios para atacar os mosteiros irlandeses e roubar o tesouro cristão, como cruzes de ouro e decorações. Dessa forma, estabeleceram cidades ao longo da costa para servirem como centros de comércio.
Em 1500, Henry VII tornou-se o primeiro rei inglês a se declarar rei da Irlanda, apreendendo grande parte da terra para destinar aos novos colonos ingleses que começaram a chegar. A partir dessa época houve grandes conflitos entre os nativos católicos e os colonos protestantes, resultando em milhares de mortes no decorrer dos anos.
Durante a década de 1840, a Irlanda sofreu um terrível desastre: as plantações de batata não vingaram por quatro anos consecutivos e não houve colheita. A fome irlandesa foi a pior crise de alimentos em toda a Europa nesse período; cerca de um milhão de pessoas morreram e mais um milhão emigrou para a Grã-Bretanha, Estados Unidos, Canadá e Austrália.

Os irlandeses continuaram a lutar pela independência e em 21 de janeiro de 1919, os políticos locais estabeleceram um novo parlamento nacional conhecido como “Dáil Éireann”. O IRA (Irish Republican Army) guerrilhou contra os policiais britânicos por dois anos e meio após essa data, até que, percebendo que não seria capaz de derrotar os irlandeses, o governo britânico propôs um acordo: a Irlanda do Norte, com sua maioria protestante, iria continuar a fazer parte da Grã-Bretanha e os 26 condados do sul se tornariam um país independente, com seu próprio governo, mas com o rei britânico permanecendo como o chefe de estado. Assim, o Tratado Anglo-Irlandês foi assinado em 06 de dezembro de 1921, estabelecendo duas irlandas separadas. O tratado dividiu o povo irlandês e uma guerra civil eclodiu entre aqueles que eram a seu favor e os que estavam contra ele. A guerra acabou sendo vencida pelo grupo que apoiava o tratado e a divisão tem permanecido uma característica da política irlandesa até hoje, com os principais partidos políticos sendo decorrentes dessa época. Em 1949, a Irlanda encerrou sua ligação política com a Grã-Bretanha e declarou-se “República da Irlanda”. Em 1960 houve um novo surto de conflito armado para acabar com a divisão da Irlanda. Em 1969, o governo britânico colocou soldados nas ruas da Irlanda do Norte para manter os católicos e protestantes separados. O IRA iniciou uma campanha de tiro e bombardeio na Irlanda do Norte e na Grã-Bretanha continental, com a intenção de forçar o governo britânico a abandonar seu domínio sobre a Irlanda do Norte. Essa campanha durou 25 anos e contou com a formação de grupos de milícias protestantes para lutar contra o IRA e os católicos. Mais de três mil pessoas de ambos os lados do conflito foram mortas.
Em 1985, os governos britânico e irlandês anunciaram uma cooperação mais estreita para assuntos relacionados à Irlanda do Norte e, em 1993, emitiram uma declaração conjunta em que a Irlanda do Norte só se uniria à República da Irlanda quando seu povo votasse livremente para assim o fazer. Em agosto de 1994, o IRA anunciou o fim da sua campanha de violência na Irlanda do Norte e Grã-Bretanha.

Foi assinado o “Acordo da Sexta-Feira Santa” ou “Acordo Belfast”, em 10 de Abril de 1998, que reforçou a cooperação entre a Irlanda e a Grã-Bretanha sobre questões relacionadas à Irlanda do Norte.


O SISTEMA FEUDAL NA EUROPA

FEUDALISMO



A vida econômica e social do homem medieval baseava-se na exploração da TERRA pelos senhores feudais, que submetiam os servos e vilões ao duro trabalho na terra e ao pagamento de uma infinidade de impostos. Essas obrigações e tributos criaram uma rede de relações entre senhores feudais e servos denominadas relações servis de produção.
A vida espiritual, dominada pelo cristianismo, criou certos obstáculos para o desenvolvimento científico e cultural do Homem. A cultura e a ciência tiveram que obedecer às exigências da fé. Resultando um desenvolvimento artístico e científico preocupado em enaltecer a religião.

Origens do Feudalismo

                O Império Romano passou por um prolongado período de crises que o levou ao enfraquecimento interno e a consequente conquista das terras romanas pelos povos bárbaros. O trabalho escravo, a principal relação de produção da Antiguidade Clássica, vai aos poucos se desmantelando, o que leva a sociedade romana a uma série de crises:
Crise econômica – a formação dos latifúndios (grandes propriedades rurais) e sua concentração nas mãos do Estado (ager publicus) e da aristocracia, deixaram a economia enfraquecida;
Crise social – ligada diretamente a crise econômica que deu origem a inúmeras revoltas sociais provocada pela existência de milhares de trabalhadores sem terras, principalmente camponeses e escravos. Esta crise se agravava com a falta de alimentos e a inflação;
Crise política – a luta pela tomada do poder, travada entre senado e comandantes militares, foi permanente após o governo de Augusto
Crise religiosa – a luta entre o monoteísmo cristão e o politeísmo que predominava no mundo romano. Durante algum tempo, essa luta foi travada entre cristão e bárbaros.
Do desmoronamento formaram-se os reinos bárbaros que invadiam as fronteiras romanas em hordas cada vez maiores.
Um desses reinos foi o vasto Império Carolíngio (de Carlos Magno) que através do Tratado de Verdun (843 d.C.) dividiu este extenso reino entre Carlos, Lotário e Luís, que não conseguiram assegurar o domínio.
Esses reis, precisando de ajuda financeira e militar recorrem aos ricos senhores (condes, marqueses, duques, viscondes, bispos, abades), distribuindo a terra do Estado entre esses senhores.
Os novos proprietários das terras passaram a ter pleno direito sobre elas. Esse direito era recebido ao rei em uma cerimônia chamada investidura.
Nela, o senhor designado dono da terra, tornava-se vassalo do rei. E como tal, jurava fidelidade, pela qual se obrigava a ajudar financeiramente e militarmente o rei, que era seu suserano.
O Vassalo tornava-se também suserano ao dividir sua terra (se muito vasta). Nascendo assim, o sistema de suserania e vassalagem.
Depois disso o senhor recebia do rei o direito de imunidade, que o tornava verdadeiramente um senhor feudal, podendo cobrar impostos, fazer justiça, organizar seu exército particular, a cavalaria feudal, etc.



A economia feudal baseava-se na exploração dos trabalhadores agrícolas (camponeses – servos e vilões) pelos senhores feudais. Essa relação ficou conhecida como servil. Dentre as várias obrigações e impostos dos servos, destacavam-se:
·          As CORVÉIAS – serviços gratuitos que os moradores do feudo faziam durante três a quatro dias por semana nas terras do senhor;
·          Os SERVIÇOS DA HOSTE – obrigação de defender o senhor em caso de guerra;
·          As PORCENTAGENS – impostos cobrados para se poder cruzar pontes e propriedades dos senhores;
·          As APOSENTADORIAS – obrigações de hospedar e alimentar os senhores e sua comitiva durante as viagens;
·          A TALHA – imposto adicional pago quando o senhor precisava de recursos extras (em caso de guerra, por exemplo)
·          A CAPITAÇÃO – taxa per-capita por pessoa masculina.
Os feudos produziam quase tudo que precisavam com exceção do ferro e do sal. A economia feudal tendia, assim, a autossuficiência.
Tendendo a autossuficiência, a economia feudal fechou-se a tal ponto, que o velho comércio entre Ocidente e Oriente praticamente desapareceu e, com ele, as moedas e até a maioria das cidades.
A vida econômica urbana, típica do mundo antigo, foi substituída por uma vida eminentemente rural. 




quarta-feira, 1 de março de 2017

A DETURPAÇÃO DO ISLAMISMO




Para começar este texto, gostaria de me colocar como Cristão Católico Apostólico Romano. E defenderei aqui o Islã pelo modo como certas pessoas querem colocar todo mundo de uma determinada religião no mesmo saco. Nem que para isso use o conhecido método nazista da mentira e da deturpação.
Por coincidência topei no face com uma página de uma moça chamada Sara Winter, que se diz ex-feminista, que antes era uma extremista do grupo femen e hoje é uma defensora fanática do cristianismo, da família e provavelmente da propriedade. Também se diz palestrante e escritora.
Quanto a ser tudo isso, tudo bem, democracia é para isto. O que me chamou a atenção, enquanto professor de História, Filosofia e Ensino Religioso, foi a deturpação que a mesma fez com alguns versos do Alcorão, usando de mentira pura.
Para tanto vou repeti-los aqui e buscar as suratas do Alcorão que correspondem verdadeiramente o que foi sugerido pela moça.





Surata 9:111
111.Deus cobrará dos fiéis o sacrifício de seus bens e pessoas, em troca do Paraíso. Combaterão pela causa de Deus, matarão e serão mortos. É uma promessa infalível, que está registrada na Tora, no Evangelho e no Alcorão. E quem é mais fiel à sua promessa do que Deus? Regozijai-vos, pois, a troca que haveis feito com Ele. Tal é o magnífico benefício.







Surata 3:28
28.Que os fiéis não tomem por confidentes os incrédulos, em detrimento de outros fiéis. Aqueles que assim procedem, de maneira alguma terão o auxílio de Deus, salvo se for para vos precaverdes e vos resguardardes. Deus vos exorta a d'Ele vos lembrardes, porque para Ele será o retorno.

Surata 16:106
106.Aquele que renegar Deus, depois de ter crido - salvo quem houver sido obrigado a isso e cujo coração se mantenha firme na fé - e aquele que abre seu coração à incredulidade, esses serão abominados por Deus e sofrerão um severo castigo.





Surata 9:29
29.Combatei aqueles que não creem em Deus e no Dia do Juízo Final, nem abstêm do que Deus e Seu Mensageiro proibiram, e nem professam a verdadeira religião daqueles que receberam o Livro, até que, submissos, paguem o Jizya.





Surata 65:4
4.Quanto àquelas, das vossas mulheres, que tiverem chegado à menopausa, se tiverdes dúvida quanto a isso, o seu período prescrito será de três meses; o mesmo se diga, com respeito àquelas que ainda não tiverem chegado a tal condição; e, quanto às grávidas, o seu período estará terminado quando derem à luz. Mas, a quem temer a Deus, Ele lhe aplainará o assunto.

Surata 4:3
3.Se temerdes ser injustos no trato com os órfãos, podereis desposar duas, três ou quatro das que vos aprouver, entre as mulheres. Mas, se temerdes não poder ser equitativos para com elas, casai, então, com uma só, ou conformai-vos com o que tender à mão. Isso é o mais adequado, para evitar que cometais injustiças.

Como podemos notar, infelizmente temos que tomar muito cuidado com o conteúdo de sites e páginas de facebook, afinal não são todos os que estão comprometidos com a verdade.

Os versos do Alcorão foram retirados de:

E conferidos em:
O Alcorão Sagrado da Federação das Associações Islâmicas do Brasil tradução de Samir El Hayek.
O Alcorão – Livro Sagrado do Islã. Editora BestBolso tradução de Mansour Challita.


QUARESMA: 40 DIAS DE JEJUM, CARIDADE, ORAÇÕES E MORTIFICAÇÕES


O Tempo da Quaresma é o período do ano litúrgico que antecede a Páscoa cristã, sendo celebrado por algumas igrejas cristãs, dentre as quais a Católica, a Ortodoxa, a Anglicana, a Luterana.
A expressão Quaresma é originária do latim, quadragesima dies (quadragésimo dia). O adjetivo referente a este período é dito quaresmal ou, mais raro, quadragesimal.
Em diversas denominações cristãs, o Ciclo Pascal compreende três tempos: preparação, celebração e prolongamento. A Quaresma insere-se no período de preparação.
Os serviços religiosos desse tempo intentam a preparação da comunidade de fiéis para a celebração da festa pascal, que comemora a ressurreição e a vitória de Cristo depois dos seus sofrimentos e morte, conforme narrados nos Evangelhos.
Esta preparação é feita por meio de jejum, abstinência de carne, mortificações, caridade e orações.
A separação do Carnaval e o período da Quaresma inspira um vasto grupo de tradições folclóricas, algumas oriundas de ritos anteriores ao Cristianismo referentes ao pouso do inverno e do posterior renascimento primaveril da terra, no hemisfério norte.



Na Igreja Católica, o Tempo da Quaresma decorre desde a Quarta-feira de Cinzas até a missa vespertina da Quinta-Feira Santa inclusive, com que se inaugura o Tríduo Pascal. A semana que precede a Páscoa é chamada pela tradição de Semana Santa.
Antes da reforma litúrgica pós-conciliar, havia ainda os períodos denominados quinquagésima, sexagésima e septuagésima.
O Papa Bento XVI, na Audiência Geral de Catequese, no dia 22 de Fevereiro de 2012, sobre o significado litúrgico dos "quarenta dias da Quaresma", assim definiu:
“Trata-se de um número que exprime o tempo da expectativa, da purificação, do regresso ao Senhor e da consciência de que Deus é fiel às suas promessas.” 
No que se refere aos dias e tempos de penitência, o Código de Direito Canônico da Igreja Católica prescreve todas as sextas-feiras do ano e o tempo da Quaresma.
Na disciplina católica, todos os fiéis, cada qual a seu modo, têm obrigação de fazer penitência. Prescreve-se, neste contexto disciplinar, que nos dias de penitência os fiéis de modo especial se dediquem à oração, exercitem obras de piedade e de caridade, se abneguem a si mesmos, cumprindo mais fielmente as próprias obrigações e sobretudo observando o jejum e a abstinência, segundo as normas do Direito Canônico.
Os fiéis são exortados a guardarem a abstinência de carne ou de outro alimento segundo as determinações da conferência episcopal, todas as sextas-feiras do ano, a não ser que coincidam com algum dia enumerado entre as solenidades. Os fiéis devem seguir o preceito da abstinência e do jejum na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A obrigação do cumprimento da lei da abstinência recai sobre os maiores de treze anos. Estão sujeitos à lei do jejum todos os maiores de idade até terem começado os sessenta anos. A norma canônica insiste que todas as pessoas, mesmo as dispensadas da lei da abstinência e do jejum, sejam formadas no sentido genuíno da penitência.
Após a reforma conciliar a adaptação das práticas de penitência nos diversos lugares do mundo, ficou sob a responsabilidade das conferências episcopais. Estas “podem determinar mais pormenorizadamente a observância do jejum e da abstinência, e bem assim substituir outras formas de penitência, sobretudo obras de caridade e exercícios de piedade, no todo ou em parte, pela abstinência ou jejum”.




PRA TUDO ACABAR NA QUARTA-FEIRA




A Quarta-feira de Cinzas é o primeiro dia da Quaresma no calendário Cristão ocidental (Católico). As cinzas que os Cristãos Católicos recebem neste dia são um símbolo para a reflexão sobre o dever da conversão, da mudança de vida, recordando a passageira, transitória, efêmera fragilidade da vida humana, sujeita à morte.
Ela ocorre quarenta dias antes da Páscoa (sem contar os domingos) ou quarenta e seis dias (contando os domingos). Seu posicionamento no calendário varia a cada ano, dependendo da data da Páscoa. A data pode variar do começo de fevereiro até a segunda semana de março.
A Igreja Católica Apostólica Romana trata a Quarta-feira de Cinzas como um dia para se lembrar a mortalidade. Missas são realizadas tradicionalmente nesse dia nas quais os participantes são cingidos com cinzas pelo Padre que preside a cerimônia. O Padre mancha a testa de cada fiel com cinzas, deixando uma marca que o Cristão normalmente deixa em sua testa até ao pôr do sol, antes de lavá-la. Esse simbolismo relembra a antiga tradição do Médio Oriente de jogar cinzas sobre a cabeça como símbolo de arrependimento perante Deus (como relatado diversas vezes na Bíblia). No Catolicismo Romano é um dia de jejum e abstinência.
Como é o primeiro dia da Quaresma, ele ocorre um dia após o Carnaval. A Igreja Ortodoxa não observa a Quarta-feira de Cinzas, começando a quaresma já na segunda-feira anterior a ela, enquanto no rito ambrosiano da Igreja Católica Romana a Quaresma começa no próximo domingo e o Carnaval continua até o sábado, chamado Sabato Grasso ("Sábado Gordo") e não se celebra a Quarta-feira de Cinzas.



terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

O BRANQUEAMENTO GLOBAL DO CARNAVAL

A Rede Globo e a Exclusão do Negro no Carnaval 2017.


A maior rede de televisão do país, a Rede Globo, ao contrário do que aconteceu no Oscar 2017, preferiu seguir uma linha mais semelhante a do presidente Donald Trump, excluindo a diversidade das suas transmissões.



O Francês Gobineau, amigo de Dom Pedro II, e defensor e escritor de teorias racistas sobre o Brasil, não faria melhor.

Joseph Arthur de Gobineau (1816 — 1882) foi um diplomata, escritor e filósofo francês. Foi um dos mais importantes teóricos do racismo no século XIX.
Gobineau nasceu de família comum, com poucas posses, em 14 de julho de 1816. Mais tarde, criaria para si uma falsa genealogia que o colocaria como membro de uma família aristocrática, passando a se fazer conhecer pelo título nobiliárquico adotado de "Conde de Gobineau".
Vivendo em Paris, a partir de 1835, tornou-se funcionário público como secretário do escritor Alexis de Tocqueville, nomeado ministro, em 1849 . Como diplomata, Gobineau serviu em Berna, Hanover, Frankfurt, Teerã, Rio de Janeiro e Estocolmo.
Tinha pretensões artísticas, tendo tentado ser escultor e romancista. Mas se celebrizou como ensaísta ao escrever seu Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas (1855), seu livro mais célebre, um dos primeiros trabalhos sobre eugenia e racismo publicados no século XIX .


Começando pelos seus apresentadores e convidados, onde poucos negros tiveram chance de comparecer nos modernos estúdios da Globo montados nos sambódromos.



O Carnaval 2017 serve de exemplo de uma das principais apropriações culturais deste país. Esperamos que as repercussões sejam tão negativas que, ou a Globo devolva o carnaval para aqueles que o construíram, ou num movimento de rebelião, tipico daqueles que são expropriados, o povo tome novamente o carnaval para o povo!



Veja também:

ARQUEOLOGIA E PALEONTOLOGIA: DOIS MUNDOS, UM MESMO FASCÍNIO PELO PASSADO

Quando falamos em escavar o solo em busca de vestígios do passado, muitas pessoas imediatamente pensam em fósseis de dinossauros e utensílio...

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