Luxemburgo, oficialmente Grão-Ducado do Luxemburgo é um pequeno Estado
soberano situado na Europa Ocidental, limitado pela Bélgica, França e Alemanha.
Luxemburgo tem uma população de pouco mais de meio milhão de pessoas e uma
área de aproximadamente 2586 km².
Sendo uma democracia
representativa parlamentar com um grão-duque como monarca
constitucional, Luxemburgo é o único grão-ducado ainda existente. O
país tem uma economia altamente desenvolvida, com um dos maiores PIB per
capita do mundo. A sua importância histórica e estratégica remonta aos
tempos da sua fundação, como uma fortaleza romana, no início da Idade
Média. Foi um importante bastião espanhol enquanto a Espanha foi a
principal potência europeia, influenciando todo o hemisfério ocidental e para
além dos séculos XVI e XVII.
Luxemburgo é um membro fundador
da União Europeia, NATO, OCDE, Nações Unidas, Benelux e
da União da Europa Ocidental, o que reflete o consenso político em favor
da coesão econômica, política e integração militar. A Cidade de Luxemburgo,
a capital e maior cidade, é sede de várias instituições e sedes da União
Europeia.
Luxemburgo está no ponto de
encontro entre a Europa Românica e a Europa Germânica,
empregando costumes de cada uma das diferentes tradições. Trata-se de um país trilíngue,
onde o alemão, o francês e o luxemburguês são línguas
oficiais. Embora seja um Estado laico, a religião predominante no país é o Catolicismo.
A história de Luxemburgo começa
com a aquisição de Lucilinburhuc (hoje Castelo de Luxemburgo)
por Siegfried, conde de Ardennes, em 963. Em torno desta fortaleza,
localizada num promontório, uma cidade foi desenvolvida gradualmente, que
se tornou o centro de um pequeno estado de grande valor estratégico. Nos
séculos XIV e XV os três primeiros membros da Casa de
Luxemburgo reinaram sucessivamente como Sacro Imperador Romano. Em 1437,
a Casa de Luxemburgo sofreu uma crise sucessória, precipitado pela falta de um
herdeiro masculino para assumir o trono, que levou a venda do território para Filipe,
o Bom de Borgonha. Nos séculos seguintes, a fortaleza de
Luxemburgo foi continuamente ampliada e reforçada pelos seus sucessivos
ocupantes, das casas dos Bourbons, Habsburgo, Hohenzollern e
da França, entre outros. Após a derrota de Napoleão em 1815,
Luxemburgo foi disputada entre a Prússia e os Países Baixos. O Congresso
de Viena formou o Grão-Ducado de Luxemburgo, em sua união com a
Holanda. Luxemburgo também se tornou um membro da Confederação Alemã, como
uma fortaleza confederada ocupada por tropas prussianas.
A Revolução Belga de
1830-1839 reduziu o território de Luxemburgo por mais da metade, enquanto os
predominantemente francófonos da parte ocidental do país foram
transferidos para a Bélgica. A independência de Luxemburgo foi reafirmada
em 1839 pelo Primeiro Tratado de Londres. No mesmo ano,
Luxemburgo juntou-se a Zollverein. A independência e neutralidade de
Luxemburgo foram novamente afirmada pelo Segundo Tratado de Londres em 1867,
após a Crise de Luxemburgo, que quase levou à guerra entre a Prússia e a
França. Depois do último conflito, a fortaleza da confederação foi
desmantelada.
O Rei dos Países Baixos se
manteve Chefe de Estado, bem como Grão-Duque do Luxemburgo, mantendo sua união entre
os dois países até 1890. Com a morte de Guilherme III, o trono
holandês passou a sua filha Guilhermina, enquanto em Luxemburgo (tempo
em que o trono era restrito aos herdeiros do sexo masculino pelo Pacto da Família Nassau)
passou a Adolfo de Nassau-Weilburg.
Luxemburgo foi invadido e
ocupado pela Alemanha durante
a Primeira Guerra Mundial, mas foi
autorizado a manter a sua independência e mecanismos políticos. Foi novamente invadido
e sujeito à ocupação alemã na Segunda Guerra Mundial em 1940, e foi formalmente
anexada ao Terceiro Reich, em 1942.
Durante a II Guerra
Mundial, Luxemburgo abandonou sua política de neutralidade, quando
se juntou aos Aliados na luta contra a Alemanha. Seu governo, exilado
em Londres,
criou um pequeno grupo de voluntários que participaram na invasão da Normandia.
Tornou-se um membro fundador da Organização das Nações Unidas em 1946 e da NATO em 1949. Em 1957, Luxemburgo se tornou
um dos seis países fundadores da Comunidade Econômica Europeia (mais
tarde União Europeia), e em 1999, aderiu ao euro. Em 2005, um referendo sobre o
tratado da UE, que estabelece uma constituição para a Europa, teve lugar em Luxemburgo.
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