sábado, 25 de março de 2017

QUEM MAIS GANHA COM A GUERRA? OU A PERGUNTA FICARIA MELHOR ASSIM: QUEM MAIS GANHA COM UM MUNDO SEM PAZ?





     A indústria armamentista é realmente um "negócio da China". Afinal que empreendimento seria melhor para o capitalismo do que uma que é feita para ser destruída?
        Vejam abaixo os maiores vendedores de armas do mundo e por que tanto se necessita de um mundo sem paz.
     



Fonte: http://www.redebrasilatual.com.br/revistas/91

COMO ANDA O ARMAMENTISMO NO MUNDO ATUAL? COMECEMOS PELA RÚSSIA.

S-400
As tropas russas de defesa aérea lançarão cerca de 500 mísseis antiaéreos para derrubar aviões inimigos improvisados nos exercícios de grande escala que começaram na região siberiana da Buriácia, segundo informou nesta quarta-feira (15/03/2017) o chefe do serviço de imprensa do Distrito Militar do Leste da Rússia.
S-300

"As unidades de defesa aérea irão praticar através da detecção, rastreamento, identificação e destruição de mísseis rápidos de pequeno porte. Cerca de 250 mísseis-alvo e dois mísseis de cruzeiro serão usados para imitar ataques aéreos inimigos improvisados, e cerca de 500 mísseis antiaéreos serão usados para destruí-los", disse Alexander Gordeev.

S-300


O exercício utilizará os sistemas de defesa antiaéreos S-400, S-300, Tor, Osa, Strela-10 e antsir-S, bem como canhões antiaéreos como o Shilka e MANPADS como o Igla, de acordo com o funcionário.
SHILKA


Cerca de 8.000 soldados estão participando das manobras, que acontecem no polígono de treinamento de Telemba, na República da Buriácia.
MANPADS - Igla

SIBÉRIA UMA PEQUENA HISTÓRIA

 
A  Sibéria é a região em vermelho no mapa da Rússia, sendo a totalidade da marcação colorida a maior extensão da Sibéria.

A história da Sibéria pode ser traçada a partir de hordas nômades dos citas e os xiongnu (povo nômade da Ásia Central que tem a mesma origem de alguns povos chineses), que datam de antes da era cristã. As estepes do sul da Sibéria tornou-se a rota da seda e presenciaram a uma sucessão de impérios nômades, incluindo o Império Turco e o Império Mongol.



No final da Idade Média, o Budismo Lamaísta expandiu-se nas regiões ao sul do lago Baikal


Um marco na história da região foi a chegada dos russos nos séculos XVI e XVII, contemporâneo e, em muitos aspectos análogos a colonização europeia nas Américas. Durante o período imperial da história russa, na Sibéria era uma província agrícola que foi utilizada como lugar de exílio, entre outros de Avvakum (religioso que foi contra as reformas na Igreja Ortodoxa em 1562), Dostoievski e os Dezembristas (Oficiais do Exército Russo que chefiaram 3000 soldados numa revolta ocorrida em 1825, protestando contra a coroação de Nicolau I, após o seu irmão mais velho, Constantino, abdicar do trono).


Refugiados na Sibéria

O século XIX, viu a construção da Ferrovia Transiberiana, da industrialização e da descoberta de vastas reservas de recursos minerais na região.
A trans-siberiana.


A conquista e colonização da Sibéria pelos cossacos, e pelos russos, feita no século XVI, em geral, têm muitos paralelismos com a conquista do Oeste americano: um povo europeu tecnologicamente mais desenvolvido invade territórios ancestralmente ocupados por povos nômades, com menos sofisticação tecnológica e um estilo de vida, tradições e maneira de olhar para o mundo muito diferentes das do povo invasor, armado também com a sua cultura judaico-cristã-muçulmano. O resultado inevitável é a derrota militar dos povos com menor potencial tecnológico, que traz consigo uma assimilação cultural em grande medida feita pela força.



sexta-feira, 24 de março de 2017

O SAGRADO SANGRADO

     

     Num determinado dia de aula pedi aos meus alunos uma pesquisa sobre os sunitas e sobre os xiitas. Alguns alunos notaram que existe alguns xiitas que se cortam. Mas é um ritual feito por alguns e não por todos os xiitas.
     Devido a curiosidade dos mesmos resolvi colocar algo sobre o Ritual de Ashura

O ritual sangrento da Ashura
Fonte: Mundo Bizarro

A Ashura é celebrada no 10º dia do mês de Muharram, o primeiro do calendário islâmico. Nesta “data querida”, os muçulmanos xiitas relembraram a morte do neto do profeta Maomé, o imã Hussein ibn Ali, no ano 680 D.C. 
A Ashura é comemorada pelos xiitas durante dez dias, período no qual as pessoas se vestem de preto, participam de encontros e palestras islâmicas.
No último dia, considerado o ponto alto da comemoração, acontecem os rituais de martírio. Os xiitas participantes cortam-se com navalhas, facas e espadas para ficarem cobertos de sangue e saem às ruas batendo com suas mãos contra o peito e gritando cânticos religiosos. O hábito de se cortar com navalhas e sangrar são vistos como um gesto extremo de flagelação.
No Irã, o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do país, proibiu o ritual com sangue, porém no Iraque, na cidade de Kerbala, onde está localizada a tumba de Hussein, os xiitas ainda praticam o ritual sangrento. Turistas que tiveram a oportunidade de ver o ritual da Ashura, relatam que um cheiro forte e insuportável de sangue pode ser detectado à metros de distância. Jovens, adultos, idosos e até crianças desfilam em frente à multidão cobertos de sangue, acompanhados por palmas, batem contra a cabeça e gritam “Ali”. Alguns seguram espadas, outros navalhas, pois quando sentem que o sangramento esta parando, cortam suas testas um pouco mais. Para os muçulmanos xiitas, sangrar é um sinal de respeito…

quinta-feira, 23 de março de 2017

OS PORTUGUESES E A ESCRAVIZAÇÃO AFRICANA

A presença Portuguesa na costa atlântica e o comércio de escravos.
     Pela Bula Dum Diversas, de 18 de Junho de 1452, o papa Nicolau V considera o rei de Portugal D. Afonso V, e seu sucessores, a faculdade de conquistar e subjugar as terras dos "infiéis" e de reduzir a pessoa deles escravatura.Já em meados da década de 1470 os "portugueses tinham começado a comerciar nos golfos do Benim e frequentar o delta do rio Níger e os rios que lhe ficavam logo a oeste", negociando escravos.

Dom Afonso V, o Africano

     Mesmo assim, as primeiras excursões portuguesas à África subsariana foram pacíficas (o marco da chegada foi a construção da fortaleza de São Jorge da Mina, em Gana, em 1482). Embora houvesse a exceção do Mali. Os portugueses chegaram na costa Senegâmbia em 1444, porém, eles não estavam vindo em paz. Usando caravelas para lançar ataques e escravizar a população no litoral africano, os territórios vassalos do Mali foram pegos de surpresa por ambos os navios e os de peles brancas dentro deles. No entanto, o Império Mali rebateu os ataques portugueses com pequenas embarcações. O Mandekalu (exército imperial malinês) infligiu uma série de derrotas contra o português, devido à utilização de flechas envenenadas. As derrotas forçaram o rei de Portugal a despachar seus cortesão Diogo Gomes em 1456 para garantir a paz. O esforço foi bem-sucedido e concluído em 1462, e o comércio tornou-se o novo foco de Portugal ao longo da Senegâmbia. Portugueses muitas vezes se casavam com mulheres nativas e eram aceitos pelas lideranças locais.


     Os investimentos na navegação da costa oeste da África foram inicialmente estimulados pela crença de que a principal fonte de lucro seria a exploração de minas de ouro, expectativa que não se realizou. Assim, consta que o comércio de escravos que se estabeleceu no Atlântico entre 1450 e 1900 contabilizou a venda de cerca de 11.313.000 indivíduos.


     Em torno do comércio de escravos, estabeleceu-se o comércio de outros produtos, tais como marfim, tecido, tabaco, armas de fogo e peles . Os comerciantes usavam como moeda pequenos objetos de cobre, manilhas e contas de vidro trazidos de Veneza. Mas a principal fonte de riqueza obtida pelos europeus na África pode ter sido mesmo a mão-de-obra demandada nas colônias americanas e que pareceu-lhes uma boa justificativa para os investimentos em explorações marítimas que, especialmente os portugueses, vinham fazendo desde o século XIV. Dessa forma, embora no século XV os escravos fossem vendidos em Portugal e na Europa de maneira geral, foi com a exploração das colônias americanas que o tráfico atingiu grandes proporções.


     O investimento europeu em guerras geradoras de escravos modificou profundamente a África e também as Américas. Cidades atacavam outras cidades, escravizando a população. Paul Lovejoy faz uma descrição pormenorizada de diversos casos de escravidão. Igualmente ele chama a atenção para o caráter de relação de dependência inerente à escravidão, o indivíduo na situação de escravo ficava numa situação em que não tinha autonomia alguma e que dependia do seu senhor para suas necessidades mais fundamentais, como no caso de mulheres que se tornavam concubinas.
Desde muito antes da chegada dos portugueses a Gana, a escravidão articulada com a expansão do Islã sempre esteve calcada em interesses sexuais. Os árabes vendiam os homens e ficavam com as mulheres, que eram absorvidas pelas comunidades e, conforme incorporavam valores das sociedades de seus senhores, ganhavam maior liberdade. Os filhos eram assimilados pela sociedade muçulmana. Além disso, as mulheres faziam quase todo o trabalho agrícola.


     A preferência dos traficantes africanos por cativos do sexo feminino foi um fator decisivo para que, no início de seus negócios nessa área, os europeus comprassem muito mais homens do que mulheres. Outro fator importante foi a constatação de que os homens eram mais resistentes às péssimas condições de salubridade a que eram submetidos nas longas viagens de travessia do oceano Atlântico em navios negreiros. Também por isso, as populações de escravos, tanto na África como nas Américas, não tinham como se sustentar por meio da reprodução biológica, o que gerava uma constante substituição dos escravos por novas levas e girava a máquina dos negócios dos traficantes. Dessa forma, "o trabalho escravo estava diretamente relacionado à consolidação da infraestrutura comercial que era necessária para a exportação de escravos".



quarta-feira, 22 de março de 2017

A GUERRA DO ÓPIO

     Um filme fundamental para se entender a entrada do Imperialismo Inglês na China. E também do que é capaz um país imperialista para aumentar seus lucros, mesmo que seja aniquilando parte de um povo.

     Você vai gostar  de saber como a China foi submetida aos Ingleses.


terça-feira, 21 de março de 2017

COMO SE TORNAR UMA SUPERPOTÊNCIA - UMA HISTÓRIA RESUMIDA DOS EUA.



A expansão territorial dos EUA no século XIX.
Entende-se como a expansão territorial dos EUA aquele período que se estende praticamente durante todo o século XIX, onde o país aumenta de modo extraordinário as suas fronteiras, chegando ao fim do mesmo período com praticamente as dimensões continentais que hoje possui.
Inicialmente constituído por treze estados (as antigas 13 colônias inglesas) alinhados ao longo da costa leste da América do Norte, a jovem nação constituía um pequeno país, estendendo-se do Maine à Flórida e horizontalmente entre a costa do Atlântico e o rio Mississipi.
No século XIX, os norte-americanos acreditavam que haviam sido escolhidos por Deus para liderarem o mundo. Essa crença ficou conhecida como a Doutrina do Destino Manifesto. Essa doutrina foi a razão ideológica que moveu os americanos, no século XIX, a expandirem seu território na direção oeste. 
A Doutrina do Destino Manifesto serviu de impulso para que os norte-americanos saíssem de suas fronteiras, indo ocupar o vasto e quase inexplorado oeste.

A expansão territorial se deu basicamente de quatro formas:
1 - Compra de territórios - foi por este formato de expansão territorial que se deu os primeiros importantes avanços na linha fronteiriça norte-americana, com a compra da Luisiana à França de Napoleão Bonaparte em 1804 e a compra da Flórida em 1819 aos espanhóis. Importante lembrar que os 15 milhões de dólares gastos pelos EUA na compra do território denominado Luisiana à época fazia referência a uma faixa territorial muito maior que o atual estado da Luisiana, que se estendia do Golfo do México às fronteiras com o Canadá britânico.

2 - Diplomacia - é exemplo deste formato de expansão a anexação do Óregon aos ingleses, em 1846, a partir de compensações de natureza diversas pelo direito de soberania ao território.
3 - Guerra - nesta categoria, o México foi a maior vítima do expansionismo norte-americano, pois perdeu parte considerável de seu território original. Inicialmente, os colonos norte-americanos estabelecidos no Texas declararam a independência deste, logo depois aceitando sua incorporação aos Estados Unidos. Os conflitos iniciados com a ocupação de colonos dos EUA em várias partes de território pertencente ao México chegaria ao fim somente em 1845, através do tratado de Guadalupe-Hidalgo, que estabelecia a fronteira entre México e Texas, além de ceder aos norte-americanos as atuais Califórnia, Arizona, Novo México, Nevada, Utah e parte do Colorado por meio de uma indenização de 15 milhões de dólares.
4 - Guerras contra as nações indígenas - em sua marcha para o Oeste, expandindo o território dos EUA, era imprescindível aos colonos que "pacificassem" os povos indígenas estabelecidos ao longo de todos os novos territórios, ocupando suas terras efetivamente. Provavelmente foram os povos indígenas aqueles que mais perderam com a filosofia do Destino Manifesto, sendo muitos deles exterminados, outros depararam-se com uma quase-extinção, outros acabaram assimilados aos dominadores.
Os Estados Unidos continuariam sua expansão durante o século XX, mas agora adquirindo territórios ultramarinos, espécie de "neo-colônias", como por exemplo, Cuba, Porto Rico, Filipinas, a Samoa Americana ou as ilhas Marianas.


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ARQUEOLOGIA E PALEONTOLOGIA: DOIS MUNDOS, UM MESMO FASCÍNIO PELO PASSADO

Quando falamos em escavar o solo em busca de vestígios do passado, muitas pessoas imediatamente pensam em fósseis de dinossauros e utensílio...

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