sexta-feira, 24 de março de 2017

O SAGRADO SANGRADO

     

     Num determinado dia de aula pedi aos meus alunos uma pesquisa sobre os sunitas e sobre os xiitas. Alguns alunos notaram que existe alguns xiitas que se cortam. Mas é um ritual feito por alguns e não por todos os xiitas.
     Devido a curiosidade dos mesmos resolvi colocar algo sobre o Ritual de Ashura

O ritual sangrento da Ashura
Fonte: Mundo Bizarro

A Ashura é celebrada no 10º dia do mês de Muharram, o primeiro do calendário islâmico. Nesta “data querida”, os muçulmanos xiitas relembraram a morte do neto do profeta Maomé, o imã Hussein ibn Ali, no ano 680 D.C. 
A Ashura é comemorada pelos xiitas durante dez dias, período no qual as pessoas se vestem de preto, participam de encontros e palestras islâmicas.
No último dia, considerado o ponto alto da comemoração, acontecem os rituais de martírio. Os xiitas participantes cortam-se com navalhas, facas e espadas para ficarem cobertos de sangue e saem às ruas batendo com suas mãos contra o peito e gritando cânticos religiosos. O hábito de se cortar com navalhas e sangrar são vistos como um gesto extremo de flagelação.
No Irã, o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do país, proibiu o ritual com sangue, porém no Iraque, na cidade de Kerbala, onde está localizada a tumba de Hussein, os xiitas ainda praticam o ritual sangrento. Turistas que tiveram a oportunidade de ver o ritual da Ashura, relatam que um cheiro forte e insuportável de sangue pode ser detectado à metros de distância. Jovens, adultos, idosos e até crianças desfilam em frente à multidão cobertos de sangue, acompanhados por palmas, batem contra a cabeça e gritam “Ali”. Alguns seguram espadas, outros navalhas, pois quando sentem que o sangramento esta parando, cortam suas testas um pouco mais. Para os muçulmanos xiitas, sangrar é um sinal de respeito…

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá! O Blog do Maffei agradece seu interesse.

Veja também:

O NOME DA ROSA

O Nome da Rosa de Umberto Eco: Análise da Obra O Nome da Rosa  é um livro de 1980 escrito pelo italiano Umberto Eco. Em 1986 foi lançado o...

Não deixem de visitar, Blog do Maffei recomenda: