domingo, 12 de março de 2017

EGYPT CIVILIZATION

A Civilização do Antigo Egito


O EGITO ANTIGO
Uma civilização às margens do rio Nilo

            “Dádiva do Nilo”, segundo a expressão de Heródoto, historiador grego do século V a.C., o Egito Antigo era na realidade um extenso oásis com mais de 1.000 quilômetros de comprimento por 10 a 20 quilômetros de largura no norte da África.
            O vale do Nilo compreendia o Alto Egito, ou Terra do Sul, e o Baixo Egito, ou Terra do Norte.
            De junho a outubro, as águas do Nilo inundavam as terras de ambas as margens. Depois das cheias, os camponeses iniciavam as sementeiras num terreno fertilizado pelos sedimentos trazidos pela inundação.
            Inicialmente o Egito estava dividido num grande número de pequenos Estados independentes: os nomos. Em seguida esses Estados uniram-se, formando dois reinos: o Alto e o Baixo Egito. Finalmente, lá pelo ano de 3.200 a.C., o Egito foi unificado e submetido á autoridade de um único soberano, que os egípcios chamavam de faraó.


            Os historiadores dividem a História do Antigo Egito em quatro períodos:
  • PERÍODO ARCAICO (3.200 a.C. – 2.800 a.C). Nesse período os exércitos egípcios lutaram com os núbios e os beduínos (povos do deserto) pela posse de matérias-primas, tais como pedra, cobre e ouro.
  • ANTIGO IMPÉRIO (2.800 a.C. – 2.100 a.C.). O Egito, nesse período, foi um Estado pacifista e dedicado à construção de obras de drenagem e irrigação que impulsionaram o desenvolvimento da agricultura. Nesse período foram construídas também as grandes pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos, nas proximidades de Mênfis, a capital do Egito na época. O Antigo Império terminou principalmente por causa do enfraquecimento da autoridade do faraó, diante do poder dos grandes proprietários de terras e dos chefes dos diversos nomos.
  • MÉDIO IMPÉRIO (2.100 a.C. – 1580 a.C.). Príncipes do Alto Egito restauraram a unidade política do império e estabeleceram em Tebas a nova capital. Foi um período de boa administração e bastante prosperidade. Terminou por causa de agitações políticas internas que enfraqueceram o país, permitindo que fosse invadido pelos hicsos, povo nômade de origem asiática, que tinham melhores armas que os egípcios.
  • NOVO IMPÉRIO (1580 a.C.- 715 a.C.). O Egito, nesse período, teve como capital Tebas e, depois, Saís. O período iniciou-se com a expulsão dos hicsos e foi marcado por numerosas conquistas. Terminou por causa das agitações internas e novas ondas de povos invasores. O Egito, então, entrou em decadência e foi conquistado sucessivamente pelos assírios (670 a.C.) pelos persas (525 a.C.), pelos gregos (332 a.C.) e pelos romanos (30 a.C.).
           

            A sociedade egípcia era organizada segundo uma hierarquia muito rígida:
  • Na parte superior da sociedade estava o faraó, um verdadeiro deus vivo;
  • Abaixo vinham os membros da nobreza, constituída pelos parentes do faraó, pelos altos funcionários do palácio e pelos grandes sacerdotes;
  • Os escribas preenchiam os cargos da administração.
  • Os soldados formavam um grupo especial e em geral gozavam de pouca estima da população. Eles nunca atingiam os postos de comando, pois estes eram reservados à nobreza.
  • Os camponeses e os artesãos compunham a maioria da população e viviam do seu trabalho nos campos e nas atividades artesanais.
  • Haviam povos que eram escravizados.
 
O povo Hebreu foi escravizado pelo Egito
Acima Moisés liberta o povo Hebreu, abrindo o mar para fugir das tropas do Faraó (Êxodo)
            O Estado, na sociedade egípcia, que no início foi apenas o organizador das obras necessárias ao bem-estar de todos, passou a explorar cada vez mais o trabalho das comunidades. O homem comum, por sua vez, passou a ter que trabalhar exaustivamente para manter e aumentar os privilégios da camada dirigente. Os faraós, então passaram a construir templos, pirâmides e obras religiosas em geral, para lembrar ao povo a força, a grandeza e o poder sobrenatural do Estado.
            A religião desempenhava um papel muito importante na vida dos antigos egípcios. todos os aspectos da vida das pessoas eram reguladas por normas religiosas.
            No Antigo Egito a religião  deixou sua marca em quase todos os setores da vida: a arte era uma expressão de simbolismo religioso; a literatura e a filosofia estavam repletas de ensinamentos religiosos.
            Os antigos egípcios acreditavam numa vida após a morte. É graças a essa crença que hoje sabemos tanto sobre eles, pois a maior parte do que conhecemos baseia-se nas pinturas e nos objetos deixados por eles nos túmulos.
            As pinturas representavam geralmente cenas da vida cotidiana dos egípcios.
            Eles construíram grandes túmulos, dos quais os maiores foram as pirâmides que eram os túmulos dos faraós.
            Os egípcios desenvolveram três sistemas básicos de escrita; o hieroglífico (utilizado pelos escribas), o hierático (utilizado pelos sacerdotes) e o demótico (simplificado e popular).
            No campo das ciências, os egípcios desenvolveram principalmente a aritmética, a astronomia e a medicina.
            As artes estavam voltadas para a glorificação das obras do faraó.



E não se esqueçam os Egípcios embora pertençam aos povos da antiguidade oriental estavam localizados na ÁFRICA!



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