terça-feira, 6 de junho de 2017

EINSTEIN CONTRA O FASCISMO, OS POLÍTICOS E OS ESTADOS NACIONALISTAS


PARAÍSO PERDIDO

                Ainda no século XVII, os cientistas e os artistas de toda a Europa mostram-se ligados por um ideal estreitamente comum de tal forma que sua cooperação mal se via influenciada pelos acontecimentos políticos. O uso universal da língua latina ajudava a consolidar esta comunidade. Pensamos hoje nesta época como um paraíso perdido. Depois, as paixões nacionais destruíram a comunidade dos espíritos, e o laço unitário da linguagem desapareceu. Os cientistas, instalados, responsáveis por tradições nacionais exaltadas ao máximo, chegaram mesmo a assassinar a comunidade.
                Hoje estamos envolvidos numa evidência catastrófica: os políticos, estes homens dos resultados práticos, se apresentam como os campeões do pensamento internacional. Criaram a Sociedade das Nações!


 FASCISMO E CIÊNCIA

Carta ao ministro Rocco, em Roma
“Senhor e mui digno colega,
                Dois homens, dos mais notáveis e mais afamados dentre os cientistas italianos, dirigem-se a mim em sua angústia moral e rogam-me que vos escreva a fim de evitar a cruel iniquidade que ameaça os sábios da Itália. De fato, deveriam prestar um juramento em que se exalta a fidelidade ao sistema fascista. Eu vos peço, portanto, que aconselheis o Senhor Mussolini no sentido de que evite esta humilhação para a nata da inteligência Italiana.
                Apesar das diferenças de nossas convicções políticas, um ponto fundamental, eu sei, nos reúne: ambos conhecemos e amamos, nas obras-primas do desenvolvimento intelectual europeu, os valores supremos. Eles exigem liberdade de opinião e liberdade de ensino porque a luta pela verdade dever ter precedência sobre todas as outras lutas. Sobre este fundamento essencial, nossa civilização pôde nascer na Grécia e celebrar sua ressurreição no tempo da Renascença na Itália. É um Bem supremo, pago pelo sangue dos mártires, estes homens íntegros e generosos. A Itália hoje é amada e honrada, graças a eles.
                Não é minha intenção discutir convosco os danos causados à liberdade humana e as possibilidades de justificação pela razão de Estado. Mas o combate pela verdade científica, afastado dos problemas concretos da vida cotidiana, deveria ser considerado intocável pelo poder político. Não será de bom aviso deixar que os servidores sinceros de verdade vivam em paz o tempo necessário? Não será também este o interesse do Estado Italiano e de sua reputação no mundo?”




Albert Einstein – Como Vejo o Mundo – Editora Nova Fronteira, 6.ª Edição: p.24 e pp.25-26

segunda-feira, 5 de junho de 2017

LEANDRO KARNAL DEMONSTRA-NOS COMO PROCEDER PERANTE UMA PROVOCAÇÃO INFANTO-JUVENIL


ERRO 1:QUEM É ADULTO NESTA SALA?
            Amanhecer de um dia normal de aula. Atacado por furiosa conjuntivite, coloco óculos escuros e encaro a turma. É ruim dar aulas com a sensação de areia nos olhos, mas é ainda pior com a garganta doendo numa inflamação, eu me consolo.
            Mal entro na sala e chamo a atenção, é claro, pelos óculos escuros naquela hora ainda nublada do amanhecer. Um aluno do fundo (sempre no fundo...) fala em voz bem alta -” Foi boa a noitada, professor?” Eu respondo com a mesma rapidez: -” Sua mãe não reclamou”.
            A turma faz um “ohhh” geral. O gaiato fica vermelho. Fui enfrentado com ironia naquela ora. Respondi com energia e violência ainda maiores. O aluno fica em silêncio. Ambos nos enfrentamos antes do bom-dia e, aparentemente, eu venci. Isso faz quase 20 anos.

            Passado esse tempo, sempre refleti sobre esse pequeno incidente e sobre minha resposta que circulou pelos corredores com lenda urbana por anos. Por algum tempo, eu me orgulhei da rapidez do meu raciocínio e do não intimidamento diante de uma afronta pessoal. Pensava com meus botões: “Coloquei fulano no seu lugar.”
            Incidente pequeno, mas queria refletir para pensar sobre o que fiz. Lido com jovens em fase de formação. Muitos deles estão descobrindo coisas estruturais. Diante de uma frase cortante que desloca meu problema de conjuntivite para uma vida boêmia que nunca tive, irrito-me e respondo na mesma chave e tom.

            Olhando a distância, penso que fui um completo babaca. Fui imaturo. Primeiro porque, de fato, calei o suposto agressor com um contragolpe. Mas, ele não era meu agressor. Não era pessoal. Não sou o alvo dele. Não era contra mim, de fato. TOMAR FRASES E GESTOS DE ALUNOS COMO PESSOAIS É UM ERRO GRAVE. O tom blasé de tantos jovens ou a agressividade não nasceu quando eles me conheceram e não vai se encerrar comigo. Como um xingamento de trânsito, não é dirigido especificamente a mim, mas a tudo. Seria como o juiz que ouve da torcida um comentário sobre a sua mãe e supor que a torcida examinou a ele, juiz fulano de tal, e a sua progenitora, e deduziu que, dadas as circunstâncias do comportamento moral da dita mãe, ele, juiz, seria um filho da p.... Bem, nunca ocorre isso. A torcida que assim grita nem conhece a suposta senhora. Meu aluno também não me conhece. Tento colocar isso na cabeça. NÃO É PESSOAL.

            O segundo ponto é mais grave para um professor. Diante de um suposto ataque, meu contra-ataque calou o agressor. A que preço? Alto demais: este aluno terá medo de fazer perguntas públicas no futuro. Pior, a turma passou a temer minhas respostas ácidas e cortantes. Salvei minha “dignidade” ao preço do sacrifício do principal: o ambiente tranquilo e de confiança no qual podem fluir perguntas e questionamentos de uma turma. Definir que é macho alfa funciona num bando de mamíferos selvagens. Numa sala de aula não.
            Por fim e mais importante: quando um aluno joga uma coisa dessas em público, há uma pergunta implícita. Quem aqui é o adolescente e quem é o adulto? Quando respondo da maneira como eu respondi, estou dizendo com clareza: ambos somos adolescentes, nenhum de nós amadureceu. No caso de alguém da idade dele, natural; no meu caso, um equívoco.

            Se eu tivesse sido sábio e tido essa reflexão antes de tudo, imagino a seguinte cena alternativa que nunca ocorreu:
            “- Foi boa a noitada professor?” Eu, então, calmamente, tiraria os óculos, mostraria os olhos inchados e vermelhos e comentaria sobre os problemas da conjuntivite e como se deveria fazer para evita-la. Seria uma resposta de adulto a uma provocação de adolescente. Eu não seria citado anos a fio nos corredores como alguém de raciocínio rápido e venenoso. Não teria tido o prazer de humilhar um jovem. Melhor ainda: alguns perceberiam que, se mesmo estando doente, eu tinha ido dar aulas, é porque eu valorizo muito o espaço do aprendizado. Seria uma lição de vida e educativa. Arranharia meu narciso e meu orgulho e, exatamente por isso, eu teria sido melhor professor.

THE WALL:



LEANDRO KARNAL (Conversas com um Jovem Professor, Editora Contexto, 2012, pp.30-32)

SÍNTESE SOBRE A CRISE DO REGIME MONÁRQUICO NO BRASIL


            O regime monárquico existiu no Brasil entre os anos de 1822 a 1889. Neste período o país teve dois imperadores: D. Pedro I e D. Pedro II.

Causas da crise
·         Crise e desgaste da Monarquia - o sistema monárquico não correspondia mais aos anseios da população e às necessidades sociais que estava em processo. Um sistema em que houvesse mais liberdades econômicas, mais democracia e menos autoritarismo era desejado por grande parte da população urbana do país.


·         Forte interferência de D. Pedro II nas questões religiosas, que provocou atritos com a Igreja Católica que ficou conhecida como Questão Religiosa.


·         Censura imposta pelo regime monárquico aos militares. O descontentamento dos militares brasileiros também ocorria em função dos rumores de corrupção existente na corte que ficou conhecida como Questão Militar
.
·         Classe média e profissionais liberais desejavam mais liberdade política, por isso muitos aderiram ao movimento republicano, que defendia o fim da Monarquia e implantação da República.

·         Falta de apoio da elite agrária ao regime monárquico, pois seus integrantes queriam mais poder político e estavam com a Questão da Abolição.


·         Fortalecimento do Movimento Republicano, principalmente nas grandes cidades do Sudeste.

A Proclamação



            Na capital brasileira (cidade do Rio de Janeiro) em 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca liderou um golpe militar que derrubou a Monarquia e instaurou a República Federativa e Presidencialista no Brasil. No mesmo dia foi instaurado o governo provisório em que o Marechal Deodoro da Fonseca assumiu a presidência da República.


domingo, 4 de junho de 2017

A REPÚBLICA QUE JÁ NASCEU VELHA - O SISTEMA OLIGÁRQUICO NO BRASIL




         O regime republicano inaugurado a 15 de novembro de 1889 correspondeu à necessidade de prover-se hegemonia política ao grupo que, desde a segunda metade do século XIX, vinha se afirmando como economicamente dominante: os cafeicultores. O poder político, já na década de 1890, concentrou-se em suas mãos, dentro da dinâmica da ‘política dos governadores’ inaugurada por Campos Sales. 

            Esse esquema de dominação, que alijava os demais grupos do centro decisório, pôde manter-se graças a um sistema eleitoral que permitia manipulações, desde a fraude à violência física.O setor agroexportador engendrou uma fórmula política que refletia sua estrita dependência em relação ao sistema capitalista internacional. O liberalismo era o manancial ideológico desse poder. Os princípios de livre concorrência, de superioridade da economia de mercado justificavam a divisão internacional do trabalho — que nos reservara o papel ‘natural’ de produtores de matérias-primas — e a dominação do setor agroexportador sob o conjunto da economia nacional. Ao mesmo tempo, o liberalismo impedia qualquer forma de intervenção estatal, garantindo a autonomia dos Estados, que de certa forma se manifestava, juridicamente, na própria Federação. A descentralização administrativa legitimava a hegemonia dos grupos oligárquicos de maior expressão econômica, enquanto os demais grupos se articulavam a estes, unidos por uma identidade fundamental: a propriedade da terra. Mantinha-se, assim, o equilíbrio político a nível nacional, pois não havendo antagonismos profundos entre os proprietários de terra, a autonomia federativa garantia os interesses de cada oligarquia em seu âmbito específico. Os atritos e dissidências ocorridos no período apenas retrataram divergências imediatas, conflitos de ambições eleiçoeiras, ou, então, nos momentos de crise, prejuízos dos grupos não vinculados ao café, pelas medidas de defesa do produto.

         A própria manutenção da hegemonia dos cafeicultores, entretanto, ao permitir lucros crescentes, implicou no desenvolvimento econômico, na urbanização, na acumulação de capital pelos excedentes da exportação e no incentivo à produção industrial. Surgiram, então, forças econômicas e sociais que iriam, gradualmente, reivindicar participação política e contestar o regime vigente.


         O sistema político e econômico estruturado pela oligarquia cafeeira era, porém, muito rígido. Nele não cabiam canais de representação para os novos grupos, nem mecanismos que pudessem neutralizar os efeitos crescentes das flutuações econômicas internacionais. O sistema de defesa do café, primeiramente apoiado na desvalorização de nossa moeda e depois na compra e estocagem do produto, implicava em custo social geral. Em momentos de crise aguda, os grupos sociais não vinculados ao setor tornavam-se antagônicos e a insatisfação crescia nos setores urbanos.



            Em geral, porém, até a década de 1920, as camadas médias urbanas, os operários e os trabalhadores urbanos foram mantidos à margem da expressão política. As camadas médias urbanas constituíam um aglomerado heterogêneo, incapaz de articular contestações além das reivindicações de contenção do custo de vida, de melhores moradias ou de ‘verdade eleitoral’. Os trabalhadores rurais, mantidos na ignorância e dentro do rígido círculo do controle coronelístico, não ultrapassavam os limites da violência social expressa no banditismo ou no fanatismo religioso. O operariado urbano, pressionado por baixos salários, por castigos corporais, pela ausência de qualquer proteção, lentamente se articulava.


         O desenvolvimento da urbanização e da industrialização, subjacentes ao progresso do setor cafeeiro, faziam, entretanto, avançar a diferenciação social. O aumento gradativo das camadas intermediárias urbanas e, conseqüentemente, seu maior peso político, ao lado do crescimento da capacidade de organização e de mobilização do operariado, evidenciaram as limitações do sistema oligárquico, nos anos vinte. Os setores urbanos, a partir de então, manifestaram-se ativamente, aliando-se às dissidências oligárquicas, apoiando o movimento tenentista e reivindicando efetiva participação política.

         O movimento operário crescia e não era mais possível ignorar sua importância, por mais desarticuladas e descontínuas que fossem suas manifestações. A indústria, nascida à sombra dos cafezais, estimulada e nutrida pelos capitais cafeeiros, organizava-se.


         A hegemonia oligárquica entrava em crise. O que fora novo em velho se tornara, ultrapassado pelo desenvolvimento do setor que ele mesmo criara. Era preciso redefinir o pacto social e dissolver o acordo político que sustentava o regime. Era fundamental encontrar saídas para a economia agroexportadora, afogada pela superprodução e pelo desequilíbrio do mercado. Era inadiável atender à questão social e absorver suas reivindicações, regulamentando as relações entre capital e trabalho. A crise interna caminhava, assim, para a redefinição do papel do Estado e para a formulação de soluções que pudessem combater a crise econômica, que se delineava.


         Apoiado pela manipulação do voto rural, o sistema oligárquico não podia adaptar-se à estrutura social e econômica do país, que caminhava para a industrialização. O poder dos cafeicultores estava ferido de morte. O sistema partidário que lhe garantira sustentação estava esgotado e as dissidências, agora, eram profundas.


         A República oligárquica desabava. Velha, sentia-se sua incapacidade em assimilar as mudanças internas. Débil, era pressionada pela crise econômica mundial. Não era um fim violento, dramático. Era a destruição paulatina de um sistema político-econômico, desencadeada a partir de suas contradições internas e acelerada pela crise mundial.


         Desde 1922 o processo de contestação do regime tinha, em sua vanguarda, o movimento tenentista. Este, se não era, essencialmente, um movimento coeso e de ideologia precisa, representava, de qualquer forma, renovação. E suas manifestações em favor de um regime mais representativo foram endossadas pelas facções descontentes e pela maioria da população urbana.


         A solução tenentista não era, porém, a única vertente revolucionária do fim da década de 20. Várias eram as propostas políticas que se articulavam para modificar a estrutura de dominação em vigor. Revolução era o tema principal do Partido Democrático de São Paulo e revolução era a aspiração dos setores operários em ascensão.


         O processo que culminou com a deposição de Washington Luís, em 1930, foi a revolução vencedora, articulada pelas elites dissidentes. Cabia a estas o papel de reorganizar a sociedade, controlar a crise, neutralizar as forças sociais em conflito questões cruciais que marcarão indelevelmente o quadro histórico aberto com a Revolução de 1930”.



José Jobson de Andrade Arruda


O MÍNIMO QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE OS ORGANISMOS INTERNACIONAIS




ORGANISMOS INTERNACIONAIS

Conceito 
            Também conhecidas como Organizações Intergovernamentais, são instituições criadas por países (Estados soberanos), regidas por meio de tratados, que buscam através da cooperação a melhoria das condições econômicas, políticas e sociais dos associados.


Principais objetivos:
  • Atuam em conjunto, de forma cooperativa, para buscar avanços econômicos, sociais e políticos para os países membros;
  • Buscam soluções em comum para resolver conflitos de interesses entre os estados membros;
  • Estabelecem políticas de cooperação técnica e científica;
  • Estabelecem normas e parâmetros comuns;
  • Traçam estratégias para resolução de problemas de urgência como, por exemplo, guerras e outros conflitos militares;
  • Fiscalizam, através de órgãos específicos, o cumprimento das regras estabelecidas pelos acordos;
  • Organizam reuniões para a troca de experiências, definições de novas políticas ou determinação de novos objetivos.


Principais Organizações Internacionais: 



ONU (Organização das Nações Unidas)
Fundada em 1945 é a maior organização internacional do mundo. Tem como objetivos principais a manutenção da paz mundial, respeito aos direitos humanos e o progresso social da humanidade. 



OEA (Organização dos Estados Americanos)
Fundada em 1948, conta com a participação de 35 nações do continente americano. Tem como objetivos principais a integração econômica, a segurança (combate ao terrorismo, tráfico de drogas e armas), combate a corrupção e o fortalecimento da democracia no continente. 


OMC (Organização Mundial do Comércio)
Fundada em 1994, conta com a participação de 149 países membros. Atua na fiscalização e regulamentação do comércio mundial, além de gerenciar acordos comerciais. 



OCDE (Organização para a Cooperação do Desenvolvimento Econômico)
Fundada em 1960, esta organização internacional é formada por 34 países. Tem como metas principais o desenvolvimento econômico e a manutenção da estabilidade financeira entre os países membros. 






OMS (Organização Mundial da Saúde)

Fundada em 1948, este organismo faz parte da ONU e tem como objetivo principal a gestão de políticas públicas voltadas para a saúde em nível mundial. 







OIT (Organização Internacional do Trabalho)
Organismo especializado da ONU foi fundada em abril de 1919. Atua, em nível mundial, em assuntos relacionados ao trabalho e relações trabalhistas. 







FMI (Fundo Monetário Internacional)


Criado em 1945, tem como objetivos principais a manutenção da estabilidade financeira e monetária no mundo, o aumento do nível de emprego e a diminuição da pobreza. Conta com a participação de 188 nações. 









OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte)

Criada em 1949, conta com a participação de 28 países membros. Tem como objetivo principal a manutenção da segurança militar na Europa.






BLOCOS ECONÔMICOS E ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS

            Os acordos internacionais têm como objetivo criar organismos que dinamizem as relações comerciais, sociais e políticas entre os países membros. Essas organizações estão presentes em todas as partes do planeta, atuando em forma de blocos econômicos, países que discutem a economia global, órgão que estabelece regras e acordos para o comércio internacional, grupo de nações que visa controlar a produção e venda de um determinado produto, etc.
            Os blocos econômicos, por exemplo, são formados para reduzir e/ou eliminar as tarifas alfandegárias, intensificando, assim, a importação e exportação de produtos. Já a OEA (Organização dos Estados Americanos) visa garantir a paz e a segurança continental; a OPEP (Organização dos Países Produtores de Petróleo), por sua vez, controla a produção e a exportação de petróleo.

As principais organizações são:











































sábado, 3 de junho de 2017

OS 4 TRONCOS INDÍGENAS DO BRASIL

Características das línguas e dos grupos indígenas que as falam.


Tupi: Os grupos indígenas de língua tupi eram as tribos tamoio, guarani, tupiniquim, tabajara etc. Todas essas tribos se encontravam na parte litorânea brasileira, foram os primeiros índios a ter contato com os portugueses que aqui chegaram. Essas tribos eram especialistas em caça, eram ótimos pescadores, além de desenvolver bem a coleta de frutos.

Macro-jê: Raramente eram encontrados no litoral, com exceção de algumas tribos na serra do mar, eles eram encontrados principalmente no planalto central, neste contexto destacavam-se as tribos ou grupos: timbira, aimoré, goitacaz, carijó, carajá, bororó e botocudo. 
Esses grupos indígenas viviam nas proximidades das nascentes de córregos e rios, viviam basicamente da coleta de frutos e raízes e da caça. Esses grupos só vieram ter contato com os brancos no século XVII, quando os colonizadores adentraram no interior do país.

Karib: Grupos indígenas que habitavam a região onde hoje compreende os estados do Amapá e Roraima, chamada também de baixo amazonas, as principais tribos são os atroari e vaimiri, esses eram muito agressivos e antropofágicos, isso significa que quando os índios derrotavam seus inimigos, eles os comiam acreditando que com isso poderiam absorver as qualidades daqueles que foram derrotados. O contato dessas tribos com os brancos ocorreu no século XVII, com as missões religiosas e a dispersão do exército pelo território.


Aruak: Suas principais tribos eram aruã, pareci, cunibó, guaná e terena, estavam situados em algumas regiões da Amazônia e na ilha de Marajó, a principal atividade era os artesanatos cerâmicos.
 

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O NOME DA ROSA

O Nome da Rosa de Umberto Eco: Análise da Obra O Nome da Rosa  é um livro de 1980 escrito pelo italiano Umberto Eco. Em 1986 foi lançado o...

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