O regime monárquico existiu no Brasil entre os anos de 1822 a 1889. Neste período o
país teve dois imperadores: D. Pedro I e D. Pedro II.
Causas da crise
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Crise e desgaste da Monarquia - o sistema
monárquico não correspondia mais aos anseios da população e às necessidades
sociais que estava em processo. Um sistema em que houvesse mais liberdades
econômicas, mais democracia e menos autoritarismo era desejado por grande parte
da população urbana do país.
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Forte interferência de D. Pedro II nas
questões religiosas, que provocou atritos com a Igreja Católica que ficou
conhecida como Questão Religiosa.
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Censura imposta pelo regime monárquico aos
militares. O descontentamento dos militares brasileiros também ocorria em
função dos rumores de corrupção existente na corte que ficou conhecida como
Questão Militar
.
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Classe média e profissionais liberais
desejavam mais liberdade política, por isso muitos aderiram ao movimento
republicano, que defendia o fim da Monarquia e implantação da República.
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Falta de apoio da elite agrária ao regime
monárquico, pois seus integrantes queriam mais poder político e estavam com a
Questão da Abolição.
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Fortalecimento do Movimento Republicano,
principalmente nas grandes cidades do Sudeste.
A Proclamação
Na capital brasileira (cidade do Rio de Janeiro) em 15 de
novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca liderou um golpe militar que
derrubou a Monarquia e instaurou a República Federativa e Presidencialista no
Brasil. No mesmo dia foi instaurado o governo provisório em que o Marechal
Deodoro da Fonseca assumiu a presidência da República.
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