História da cunhagem
Cunhagem é o processo pelo
qual as moedas passam para serem gravadas.
Consiste em produzir a
estampagem de um desenho em uma, ou ambas, as faces de uma moeda, utilizando
para tanto um cunho.
Em economia, cunhagem
geralmente refere-se ao custo total da produção da moeda metálica, geralmente a
cargo das autoridades governamentais e de países com reservas disponíveis para
tal.
A palavra francesa
seignorage (francês arcaico, referente ao moderno seigneuriage) que significa
em português "vantagem da cunhagem", faz referência a diferença
[positiva] entre o valor de uma moeda e o custo de produzi-la e pode ser usada
como analogia moderna em relação a posição dos Estados Unidos como emissor do
dólar americano, moeda-padrão usada nos negócios
internacionais.
A história da cunhagem de
moedas está interligada com a evolução dos métodos produtivos e das técnicas de
metalurgia. No início as moedas eram cunhadas de forma artesanal, para realizar
a operação o desenho a ser utilizado era gravado de forma
"espelhada", em baixo relevo em uma bigorna.
Em seguida o disco de metal,
previamente aquecido, era pressionado sobre esta gravação com o auxilio de um
punção, onde se aplicava a pressão necessária com um martelo, transferindo
assim o desenho do cunho para o metal.
Este processo produzia
moedas com um desenho gravado em apenas uma das faces.Num segundo momento o
punção onde se aplicava a pressão foi substituído por outro cunho (este móvel e
também gravado como o cunho fixo), este novo processo permitiu a cunhagem de
moedas com gravações nas duas faces.
Este processo necessitava,
porém, da força humana, o que tornava a produção de moedas uma atividade lenta.
Posteriormente no século
XVI, este processo foi melhorado com a introdução do balancim , uma espécie de
prensa na qual é possível fazer um esforço menor e produzir, no entanto, uma
pressão maior e mais uniforme nos cunhos.
Já durante a revolução
industrial a cunhagem foi aprimorada com a introdução de prensas a vapor, e
posteriormente prensas elétricas.
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