segunda-feira, 24 de setembro de 2018

FASCISMO? QUE BICHO É ESSE?



         


FASCISMO:

Na forma como apareceu na Europa na primeira metade do século XX teve caráter de ideologia e movimento social sendo que, na Itália e na Alemanha Nazista, foram formas de governo, onde sua implantação foi uma das causas principais da Segunda Guerra Mundial.
         O fascismo como ideologia de direita, combatia o individualismo, o liberalismo, o marxismo e o capitalismo selvagem, quando este praticado puramente com objetivo de ganho privado, criminalizando principalmente os judeus.

         


Para substituí-los o fascismo defendia o primado do grupo, em especial do Estado-Nação governado por regimes fortes e ditatoriais

como núcleo que definia e proporcionava

alicerce à vida social, da família à economia, 

da religião à educação. A fim de justificar e atingir esses fins, 

os Estados fascistas dependiam fortemente de 

ideologias racistas e de supremacia, e faziam um 

uso extenso de forças militares e 

paramilitares além da polícia e do potencial destas instituições em vigilância, violência, terrorismo e eliminação de 

massa de toda e qualquer oposição.




Tudo, tudo começa com um grande líder, corajoso, vigoroso, que ama muito, muito seu Estado-Nação:


BERTRAND RUSSELL: O FILÓSOFO DAS NOBRES CAUSAS









“O fato de uma opinião ser amplamente compartilhada não é nenhuma evidência de que não seja completamente absurda; de fato, tendo-se em vista a maioria da humanidade, é mais provável que uma opinião difundida seja tola do que sensata.”


“Um dos paradoxos dolorosos do nosso tempo reside no fato de serem os estúpidos os que têm a certeza, enquanto os que possuem imaginação e inteligência se debatem em dúvidas e indecisões.”




        
Bertrand Arthur William Russell, 3.º Conde Russel OM FRS (Ordem de Mérito da Real Sociedade de Londres para o Melhoramento do Conhecimento Natural), nasceu em Ravenscroft, País de Gales, em 18 de maio de 1872 e morreu em Penrhyndeudraeth, País de Gales, em 2 de fevereiro de 1970) foi um dos mais influentes matemáticos, filósofos e lógicos que viveram no século XX. Em vários momentos na sua vida, ele se considerou um liberal, um socialista e um pacifista. Mas, também admitiu que nunca foi nenhuma dessas coisas em um sentido profundo. Sendo um popularizador da filosofia, Russell foi respeitado por inúmeras pessoas como uma espécie de profeta da vida racional e da criatividade. A sua postura em vários temas foi controversa.
        
Russel nasceu em 1872, no auge do poderio econômico e político do Reino Unido, e morreu em 1970, vítima de uma gripe, quando o império tinha desmoronado e o seu poder drenado em duas guerras vitoriosas mas debilitantes. Até à sua morte, a sua voz deteve sempre autoridade moral, uma vez que ele foi um crítico influente das armas nucleares e da guerra estadunidense no Vietnã. Recebeu o Nobel de Literatura em 1950, “em reconhecimento dos seus variados e significativos escritos, nos quais ele lutou por ideais humanitários e pela liberdade do pensamento”.







domingo, 23 de setembro de 2018

FRASES DE GANDHI QUE AINDA NOS FAZEM ACREDITAR NA HUMANIDADE:


Nome: Mohandas Karamchand
Sobrenome: Gandhi
Apelido: Mahatma Gandhi
Nascido: 2 Outubro 1869 em Portbandar, Gujarat
Falecido: 30 Janeiro 1948 em Nuova Delhi
Gênero: masculino
Nacionalidade: Indiana





“Um erro não se converte em verdade pelo fato de que todo mundo acredite nele.” 





“Nunca perca a fé na humanidade, pois ela é como um oceano. Só porque existem algumas gotas de água suja nele, não quer dizer que ele esteja sujo por completo.”






“Aquele que não é capaz de governar a si mesmo, não será capaz de governar os outros.” 








“O fraco jamais perdoa: o perdão é uma das características do forte.” 





“O que destrói a humanidade: A Política, sem princípios; o Prazer, sem compromisso; a Riqueza, sem trabalho; a Sabedoria, sem caráter; os negócios, sem moral; a Ciência, sem humanidade; a Oração, sem caridade.”





“Quem não vive para servir, não serve para viver.” 

“Deus não tem religião.” 






“A satisfação está no esforço e não apenas na realização final.”







“A fé não é algo para se entender, é um estado para se transformar.”






“A não-violência absoluta é a ausência absoluta de danos provocados a todo o ser vivo. A não-violência, na sua forma ativa, é uma boa disposição para tudo o que vive. É o amor na sua perfeição.” 




“Há o suficiente no mundo para todas as necessidades humanas, não há o suficiente para a cobiça humana.”

“Tudo o que você fizer será insignificante. Mas é muito importante que você faça.” 



“Se ages contra a justiça e eu te deixo agir, então a injustiça é minha.” 

“Quanto mais puro for um coração, mais perto estará de Deus.” 

“O amor é a força mais sutil do mundo.”



“Um país, uma civilização, pode ser julgada pela forma com que trata seus animais.” 





“Já que eu sou imperfeito e preciso da tolerância e da bondade dos demais, também tenho de tolerar os defeitos do mundo até que possa encontrar o segredo que me permita remediá-lo.” 






“Seja a mudança que você está tentando criar.”

“O futuro dependerá daquilo que fazemos no presente.” 




“A dignidade pessoal e a honra, não podem ser protegidas por outros, devem ser zeladas pelo indivíduo em particular.”

“O mais atroz das coisas más das pessoas más é o silêncio das pessoas boas.”




“O homem arruína mais as coisas com as palavras do que com o silêncio.”





“Não nos será outorgada a liberdade externa mais do que na medida exata do que tenhamos sabido, num momento determinado, desenvolver nossa liberdade interna.” 










sábado, 22 de setembro de 2018

ETIQUETA: UM POUCO DE HISTÓRIA E UMA DEFINIÇÃO





         Etiqueta vem do francês étiquette é o conjunto de regras cerimoniais que indicam a ordem de procedência e de usos a serem observados pela corte em eventos, públicos ou não, onde estiverem presentes chefes de estados e/ou alta autoridades tais, como solenidades e datas oficiais; por extensão, são ainda as normas a serem observadas entre particulares, no trato entre si.

         Para Norbert Elias são normas de conduta que denotam boa educação, a partir da ideia de autocontrole como indicador de civilidade; essas mudanças de comportamento forma mesmo a base do Estado Nacional Moderno, a partir da instalação das monarquias absolutas. Segundo ele “o controle mais complexo e estável da conduta passou a ser cada vez mais instigado no indivíduo desde seus primeiros anos, como uma espécie de automatismo, uma autocompulsão à qual ele não poderia resistir, mesmo que desejasse” (...) “Nessa sociedade aquele que melhor conseguir moderar suas paixões é aquele que terá melhores vantagens, conseguirá e manterá favores”.
        
Estas regras passaram a ser escritas em manuais na Europa, a partir do século XVI, que retratavam formas de “bom-tom” ou de “polidez” no trato social. Era originalmente destinada às classes abastadas mas, com o advento das mídias de comunicação em massa no século XX e a ampliação da sociedade de consumo, passaram a se dirigir também às camadas inferiores da sociedade.
         


O primeiro filósofo a ocupar-se da etiqueta foi Erasmo de Roterdam que, em 1530 publicou De Civilitate Morum Puerilium (Da Civilidade dos Costumes das Crianças), sendo a primeira obra que se tem conhecimento sobre o assunto; ali Erasmo procura orientar a formação infantil, no que toca ao gestual, vestimentas, expressões faciais, dentre outras, para delimitar o comportamento e demonstrando as boas e más condutas; dá grande ênfase na etiqueta à mesa, onde verdadeiramente se reconhece que é ou não nobre.
         Um segundo manual surge em 1558, na Itália, de autoria de Giovanni dela Casa, intitulado Galateo, onde o autor descreve em narrativa um idoso a ensinar boas maneiras a um jovem. A etiqueta passara a ser o modulador do status quo, a distinguir o “civilizado” do “bruto” ou “bárbaro”.

        


Foi no reinado de Luís XIV de França, contudo, que proliferaram as “sociedades da corte”, e as normas de etiqueta ganharam grande divulgação e importância, ganhando a adesão da classe burguesa.

         No Brasil o uso e aprendizado da etiqueta parece haver ganhado impulso com a Vinda da Corte Real, em 1808; no final do século XIX e começo do seguinte é que finalmente obras variadas foram publicadas, e adotadas inclusive no ensino público.
        












quarta-feira, 19 de setembro de 2018

FAROL DE ALEXANDRIA: UMA DAS SETE MARAVILHAS DA ANTIGUIDADE QUE UM TERREMOTO TOMBOU



        
Farol de Alexandria foi uma obra construída pelo Reino Ptolomaico entre 280 e 247 a.C. na cidade de Alexandria. Ele tinha entre 120 e 137 metros de altura e era uma das sete maravilhas do mundo antigo, sendo que por muitos séculos foi uma das estruturas mais altas do mundo. Danificado por três terremotos entre os anos de 956 e 1323, tornou-se uma ruína abandonada. Até 1480, era a terceira maravilha antiga sobrevivente (depois do Mausoléu de Halicarnasso e da Grande Pirâmide de Gizé), quando então a última de suas pedras remanescentes foi usada para construir a cidadela de Qaibay no mesmo local. Em 1994, os arqueólogos franceses descobriram parte dos restos do farol no Porto Oriental de Alexandria. Em 2015, o Ministério de Estado das Antiguidades do Egito planejou transformar as ruínas submersas da antiga Alexandria, incluindo as de Faros, em um museu subaquático. Em maio do mesmo ano, o Comitê Permanente do Egito para Antiguidades anunciou planos de reconstruir o monumento.




ORIGEM

         Faros era uma pequena ilha localizada na margem ocidental do Delta do Nilo. Em 332 a.C., Alexandre, o Grande fundou a cidade de Alexandria em um istmo oposto a Faros. Alexandria e Faros foram conectadas depois por um molhe que media mais de 1.200 metros e era chamado de Heptastádio (sete estádios – um estádio era uma unidade de comprimento da Grécia Antiga que media aproximadamente 180 m). O lado leste do molhe se tornou o Grande Porto, agora uma baía aberta; no lado ocidental estava o porto de Eunosto, com sua bacia interior Cíboto, agora vastamente ampliada para formar o porto moderno.



CONSTRUÇÃO

        
Ptolomeu II Filadelfo
O farol foi construído no século III a.C. Depois que Alexandre, o Grande morreu de uma febre aos 32 anos, o primeiro Ptolomeu (Ptolomeu I Sóter) anunciou-se rei em 305 a.C. e comissionou a sua construção pouco depois. O edifício foi terminado durante o reinado de seu filho, o segundo Ptolomeu (Ptolomeu II Filadelfo). Levou doze anos para completar, com um custo total de 800 talentos e serviu como um protótipo para todos os faróis posteriores no mundo. A luz era produzida por uma tocha no topo e a torre teria sido construída principalmente com blocos sólidos de calcário.
        
Estrabão
Estrabão relatou que Sóstrato de Cnido tinha uma dedicação inscrita em letras de metal aos “Deuses do Salvador”. Mais tarde, Plínio, o Velho escreveu que Sóstrato era o arquiteto da estrutura, o que ainda é disputado. No século II d.C., o satíro Luciano de Samósata relatou que Sóstrato escreveu seu nome em gesso com o nome      Ptolomeu. Sendo assim, quando o emplastro com o nome de Ptolomeu caísse, o nome de Sóstrato seria visível na pedra.


DESCRIÇÃO

        
Judith Mckenzie escreve que “as descrições árabes do farol são notavelmente consistentes, embora tenha sido reparado várias vezes, especialmente após danos causados por terremotos. A altura que dão varia apenas 15%, de 103 a 118 metros, em uma base de cerca de 30 metros quadrados.

         A descrição mais completa do faros vem do viajante árabe Abou Haggah Youssef Ibn Mohammed el-Balawi el-Andaloussi, que visitou Alexandria em 1166.
        
Os autores árabes indicam que o faros foi construído a partir de grandes blocos de pedra clara, a torre era composta de três grades cônicas: uma seção quadrada inferior com um núcleo central, uma seção octogonal central e, no topo, uma seção circular. No seu ápice foi posicionado um espelho que refletia a luz solar durante o dia; enquanto o fogo iluminava à noite. Moedas romanas encontradas no mosteiro alexandrino mostram que uma estátua de um Tritão ficava posicionada em cada um dos quatro cantos do edifício. Uma estátua de Poseidon ou de Zeus ficava no topo do farol. Os blocos de alvenaria do Faros estavam interligados, selados com chumbo derretido, para resistir às ondas do mar.
         Almaçudi escreve que o lado oriental virado para o mar apresentava uma inscrição dedicada a Zeus.

DESTRUIÇÃO
        
O farol foi gravemente danificado por um terremoto de 956 e novamente em 1303 e 1323. Finalmente o restante da estrutura desapareceu em 1480, quando o então Sultão do Egito, Qaitbay, construiu uma fortaleza medieval na plataforma do local do faros usando algumas pedras caídas.
        
O escritor do século X Almaçudi relata um conto lendário sobre a destruição do farol, segundo o qual no tempo do califa Abdal Malique (705 -715) os bizantinos enviaram um agente eunuco que adotou o islamismo e a confiança do califa, o que lhe garantiu a permissão para procurar o tesouro escondido na base do farol. A busca foi feita astutamente, de tal maneira que os fundamentos foram minados e Faros entrou em colapso. O agente conseguiu escapar em um navio que esperava por ele.



PESQUISA ARQUEOLÓGICA E REDESCOBERTA

        
Honor Frost
Em 1968 o farol foi redescoberto. A UNESCO patrocinou uma expedição para enviar uma equipe de arqueólogos marinhos, liderada por Honor Frost, para o local. Ela confirmou a existência das ruínas que representam parte do farol. Devido à falta de especialistas e a área ter tornado uma zona de conflito, a exploração foi suspensa.
         No final de 1994, arqueólogos gregos liderados por Jean-Yves Empereur redescobriram os restos físicos do farol no piso do Porto Oriental de Alexandria. Alguns destes restos foram trazidos acima e ficaram em exposição pública até o fim de 1995. Subsequentes imagens de satélite revelaram mais vestígios. É possível mergulhar e ver as ruínas. O Secretariado da Convenção da Unesco para Proteção do Patrimônio Cultural Subaquático está trabalhando atualmente com o Governo do Egito em uma iniciativa para adicionar a Baía de Alexandria (incluindo os restos do farol) em uma lista do Patrimônio Mundial de locais culturais submersos.


                 



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