sábado, 3 de junho de 2017

LÍDERES QUE INFLUENCIARAM A PEDAGOGIA LIBERTÁRIA


   A pedagogia libertária é um modo diferente do qual estamos acostumados de conceber a educação. Por educação entendemos a assimilação pelas pessoas de uma sociedade dos valores e comportamentos que regem seu funcionamento. Portanto, as sociedades e seus modelos de funcionamento dependem da educação para se perpetuar durante o tempo. Mas a sociedade predominante pretende manter certas estruturas e formas de poder que nós acreditamos injustas já que não permitem o desenvolvimento igualitário das pessoas, forjando classes dominantes tanto política quanto economicamente. Este autoritarismo se manifesta na sociedade desde a educação para criar pessoas dependentes,autoritárias e competitivas que assumem as injustiças do sistema como algo natural à humanidade, integrando-nos em um sistema instável e que mantém desigualdades, violência, enfrentamentos e exploração.


   Buscamos uma transformação global da sociedade. Para isso devemos mudar muitos valores da sociedade atual, através da educação buscando apoio mútuo, solidariedade, liberdade, igualdade ético coletiva, dignidade e responsabilidade, isto é, a felicidade e bem estar do ser humano.

   Toda a sociedade influi na educação e por isso devemos desejá-la na transformação da escola, já que a vida principal é a escola. Não devemos nos centrar somente na idade infantil para introduzir essas idéias e comportamentos, ainda que é a idade mais importante para introduzir valores quando, de qualquer forma, a sociedade, a família, o poder e os meios de comunicação não nos influenciaram negativamente. Esta educação deve ser uma forma de funcionamento contínua em nossas vidas.

   O anarquismo pretende criar uma sociedade justa, solidária e participativa e é por isso que suas idéias pedagógicas tentam ser “CONDIZENTES?” com essas máximas. A pedagogia libertária deve ser compreendida junto a todo um movimento social. A educação existe para reproduzir as relações sociais e culturais geradas pelo sistema capitalista. Baseando-se nos princípios da disciplina e autoridade, fazendo com que as pessoas, desde pequenas, se habituem a pensar e atuar de forma conivente ao sistema estabelecido. Os princípios, que em maior ou menor medida, segue a educação libertária são:

  1. Liberdade do indivíduo. Liberdade individual mas coletiva significa levar em conta aos demais desde a responsabilidade de viver em grupo.
  2. Contra a autoridade. Ninguém manda em ninguém, tudo se faz por compromissos assumidos e a partir da decisão coletiva, aberta e sincera.
  3. Autonomia do individuo, contra as dependências hierarquizadas e assumidas, cada indivíduo tem direitos e obrigações assumidas voluntariamente, responsabilidade coletiva e respeito. As pessoas enfrentam seus próprios problemas, criam suas convicções e raciocínios.
  4. O jogo como acesso ao saber. Partindo do jogo é mais fácil desenvolver a solidariedade e o trabalho coletivo, a socialização e o ambiente positivo, alegre e sincero.
  5. Co-educação de sexos e social. A educação é igual e conjunta, sem discriminação de nenhum tipo por razões de gênero econômico ou sociais. Mas para especificar mais explicaremos algumas das formas de funcionamento concreto para conseguir que essas idéias se desenvolvam dia a dia, em algo estável e assumido por todas as pessoas.

   Para criar pessoas livres e auto-geridas é preciso que cada individuo decida, escolha e trate aquilo que lhe interessa sem necessitar das ordens de ninguém, sendo consciente de suas próprias limitações, que a pessoa eleja o que, como, quando e onde quer trabalhar os conceitos, atividades e atitudes necessários para sua educação.

  O auto-didatismo é importante nesse ponto, permitindo o acesso à informação que permita aprender por ele mesmo aquilo que quer aprender, fomentando além de tudo a cooperação didática ao solicitar auxílio de outras pessoas. Criando dinâmicas de trabalho coletivo e igualitário, permitindo o acesso aos cadernos de trabalho, livros e outros materiais impressos ou audiovisuais, que são escolhidos por cada um. Além disso se conta com o apoio de outros companheir@s ou dos educador@s que são iguais porém com mais conhecimentos e experiências educativas, mas atuando como meros informadores e conselheiros sem nenhum poder sobre ninguém. Cada pessoa decide quais são seus compromissos didáticos pessoais e do grupo, que tentará cumprir um determinado trimestre. Esses compromissos incluem não somente elementos intelectuais mas também afetivos e de relação com os demais.

   A auto-avaliação com registros de observação e prova de maturidade comprova as atitudes internas e com o grupo, além de interesses, necessidades e relações tanto intelectuais como afetivas e sociais. Rompendo com os exames como formas repressivas e competitivas de saber como está sendo o processo educativo. Além de tudo, se dividem entre todas as pessoas as tarefas cotidianas como limpar, recolher ou administrar materiais e dinheiro do coletivo, mantendo responsabilidades coerentes às suas capacidades e possibilidades etárias. 
   A assembleia se converte no marco para tomar as decisões do grupo sem autoritarismo buscando a melhor solução para os problemas, e onde se assumem compromissos e se auto comprova seu cumprimento, onde nos comunicamos sinceramente com as demais pessoas do coletivo e onde geramos nossa participação, nossa relação com os outros, nossa crítica, nossa autoavaliação.

   Falando com liberdade de nossas dúvidas, sentimentos e propostas. A assembléia se converte no referencial de tomada de decisões por isso é necessário de um registro escrito de seus pareceres e decisões, além de um sistema transparente de tomada de decisões coletivas, por consenso se possível e se não por votação. 
   As assembleias podem ser de grupos mais pequenos para temas pontuais que afetam um pequeno número de pessoas ou gerais nas quais toda a coletividade participa. A assembléia é a pedra angular da educação libertária já que nela surge a espontaneidade, a liberdade e a comunicação livre entre as pessoas. Certamente essas são algumas idéias para por em prática formas libertárias de educação, o caminho é largo e contínuo, sendo muitos os problemas que tenderemos a enfrentar se quisermos criar práticas pedagógicas libertárias. Cada assembléia, cada decisão, cada discussão, e cada tentativa são um passo a mais para contar positivamente. Se não tentarmos não conseguiremos.

ANARQUISMO BUDISTA - O ANARCOBUDISMO

Anarquismo budista – Anarquista


Anarquismo budista ou Budismo anarquista é uma vertente de ação, reflexão e pensamento formada a partir dos ensinamentos budismo aceitos e entendidos sob o prisma do anarquismo filosófico. Surge e se desenvolve entre expoentes da Geração Beat como Gary Snyder e Diane di Prima. Alguns reconhecem como marco inicial o ano de 1961 em que Gary Snyder publicou um ensaio intitulado “Anarquismo Budista”.

Outros que apontaram conexões entre o budismo e o anarquismo incluem Edward Carpenter, Ananda Coomaraswamy, Lala Hardayal Liu Shipei, John Cage, Kenneth Rexroth, Allen Ginsberg, Jackson MacLow, Peter Lamborn Wilson, John Moore, Kerry Thornley, Max Cafard, William Batchelder Greene, assim como o situacionista Ken Knabb.
Mesmo Piotr Kropotkin  a seu tempo já apontava para o fato que as comunidades budistas de outrora viviam e colocavam em prática  o princípio do mutualismo, e o historiador do anarquismo no Japão, Mattey Turner encontrou evidências que apontam para o fato de alguns sacerdotes budistas terem se envolvido com o movimento anarquista naquele país no início do século XX.

FONTE: https://pt.wikipedia_Anarquismo_budista



sexta-feira, 2 de junho de 2017

MAFRA: O CONVENTO QUE VIROU UM PALÁCIO


Mafra foi concebido inicialmente como um pequeno convento para 13 frades, o projeto para o Real Convento de Mafra foi sofrendo sucessivos alargamentos, acabando num imenso edifício de cerca de 40.000 m2, com todas as dependências e pertences necessários à vida quotidiana de 300 frades da Ordem de S. Francisco, em 1717, no reinado de D. João V.

Foi preocupação de D. João V garantir o sustento do Convento, pagando as despesas do seu “bolsinho”. Assim, eram dadas propinas a cada frade duas vezes por ano, no Natal e no São João. Constavam de tabaco, papel, pano de linho e ainda burel para os hábitos, tendo cada irmão direito a dois, um para usar e outro para lavar. Tinham ainda de remendar cada um a sua própria roupa.
No convento gastavam-se e anualmente, por exemplo, 120 pipas de vinho, 70 pipas de azeite, 13 moios de arroz (cada moio equivale a 828 litros) ou 600 cabeças de vaca. Junto ao Convento ficava o Jardim da Cerca, com a horta, pomar, vários tanques de água e para se distraírem, sete campos de jogos, quatro da bola, um do aro e dois de laranjinha. 
Ocupado pelas tropas francesas e depois inglesas na época das Guerras Peninsulares, o Convento foi incorporado na Fazenda Nacional quando da extinção das ordens religiosas em Portugal, a 30 de Maio de 1834 e, desde 1841 até aos nossos dias, foi sucessivamente habitado por diversos regimentos militares, sendo desde 1890 sede da Escola Prática de Infantaria.

Destaca-se como espaços conventuais mais significativos o Campo Santo e a Enfermaria para além da Sala Elíptica ou do Capítulo, a Sala dos Atos Literários (Exames), a Escadaria e o Refeitório, estes últimos hoje pertencentes à Escola das Armas. O Palácio de Mafra recebe visitas sob marcação.


O ABSOLUTISMO MONÁRQUICO E O REINADO DE LUÍS XIV


            Absolutismo, sistema político no qual se confere todo o poder a apenas um indivíduo ou a um grupo.

MONARCAS ABSOLUTISTAS NA INGLATERRA:

MONARCAS ABSOLUTISTAS NA ESPANHA:

MONARCAS ABSOLUTISTAS NA FRANÇA:

MONARCAS ABSOLUTISTAS NA RÚSSIA:

MONARCA ABSOLUTISTA EM PORTUGAL:
            O desenvolvimento do absolutismo moderno começou com o nascimento dos Estados nacionais europeus no final do século XV e se prolongou durante mais de 200 anos. O melhor exemplo que se tem dele é o reinado de Luís XIV. Sua declaração “o Estado sou eu” resume com precisão o conceito do direito divino dos reis.

LUÍS XIV


            Luís XIV (1638-1715), rei da França (1643-1715), conhecido como “Rei Sol”. Impôs um governo absolutista na França e empreendeu uma série de guerras, com o objetivo de dominar a Europa. Seu reinado caracterizou-se pelo florescimento da cultura francesa.
            O reinado de Luís XIV de mais de meio século representou um período de apogeu para a França. O país conheceu um enorme poderio militar, prosperidade científica e desenvolvimento artístico.
Cardeal Mazarin
           Em 1648 teve início a Fronda, uma série de conflitos liderados pelo Parlamento e pela nobreza contra o primeiro-ministro Jules Mazarin. Os problemas iniciaram ainda na menoridade de Luís XIV, contribuindo para o amadurecimento e fortalecimento do seu caráter. Dominado o conflito, Mazarin tomou uma série de medidas com a finalidade de organizar a máquina administrativa, transformando-a em uma das principais armas da monarquia.
Jean-Baptiste Colbert
            Por ocasião da morte de Mazarin, Luís XIV decidiu governar sozinho e elegeu como assessor financeiro Jean-Baptiste Colbert. A economia do país foi reestruturada para atender às exigências mercantilistas, sendo então criadas a marinha mercante, fábricas, estradas e portos. Foram desenvolvidos dois novos e eficazes instrumentos de poder: um corpo de diplomatas profissionais e um exército permanente.
            Em relação à política externa, seu firme objetivo foi glorificar a França e impedir qualquer ressurgimento do poder dos Habsburgo. Em quatro guerras, demonstrou a toda a Europa sua habilidade como chefe militar. Seu último empreendimento foi a Guerra da Sucessão espanhola (1701-1713).



            Comparável à busca de glória na guerra foi seu mecenato no campo das artes. Entre outros feitos, Luís XIV incentivou e protegeu dois expoentes da literatura francesa: Racine e Molière. O grande palácio de Versalhes constituiu o símbolo ideal para sua luxuosa corte. Luís XIV não conseguiu pôr um fim nas tensões entre uma elite governante e uma sociedade estamental, baseada em privilégios hereditários. Entretanto, converteu a França no modelo burocrático da Europa absolutista do século XVIII.
Palácio de Versalhes

quinta-feira, 1 de junho de 2017

"DAESH" OU "ESTADO ISLÂMICO"?LEIA ESTE ARTIGO PARA SABER PORQUE DEVEMOS OPTAR PELO "DAESH"


POR QUE DEVEMOS DIZER “DAESH” EM VEZ DE “ESTADO ISLÂMICO”?

Segundo Azeredo Lopes, professor de direito internacional público, acredita que seria bom que se passasse a utilizar o termo "Daesh" em vez de "Estado Islâmico". Antes de mais, porque lhe retira o peso simbólico. "Se é uma organização que existe essencialmente para nos destruir, eu acho muito bem que, de uma vez por todas, não lhe façamos o favor de a promover, reconhecendo-lhe dois estatutos fundamentais que eu me recuso reconhecer-lhe: o estatuto de Estado, que, do ponto de vista jurídico-político, é o estatuto mais nobre do direito internacional, e o estatuto de representação islâmica, que eu recuso aceitar que possa ser corporizado por uma associação de bandidos, assassinos e terroristas".



O QUE SIGNIFICA “DAESH”?

"Daesh" é a sigla em árabe para al-Daula al-Islamiya al-Iraq wa Sham (Estado Islâmico do Iraque e Sham [Levante]). O mais correto seria "Daish", mas a variante "Daesh" é mais usada na mídia, o que é mais correto do ponto de vista de pronúncia.
O acrônimo ISIS é usado amplamente na mídia em inglês e significa Estado Islâmico do Iraque e Síria, o que provoca muita controvérsia, já que o Iraque e a Síria são dois Estados soberanos que não têm nada a ver com os terroristas cujas ações sangrentas sacodem o mundo inteiro.
Altos diplomatas e políticos em várias línguas, inclusive o inglês, usam o acrônimo “ISIL” no qual a única coisa que difere da sigla anterior é a letra “L” que significa Levante – uma região não determinada de forma precisa e que abrange Síria, Palestina, Jordânia e Líbano. 

“DAESH” PORQUE OS TERRORISTAS ODEIAM O NOME?
Como é geralmente sabido, a guerra deve ser travada em todas as frentes, inclusive na mídia e na opinião pública. Em árabe, esta palavra é semelhante à "Daes", que significa "aquele que esmaga algo" ou "Dahes" que pode ser traduzido como "aquele que semeia a desordem".
Segundo divulgou o jornal britânico Mirror, citando o canal de TV norte-americano NBC, militantes do grupo terrorista ameaçaram "cortar as línguas de cada um que pronuncie a palavra 'Daesh'“. Além disso, nos territórios controlados pelo grupo terrorista, o uso da palavra "Daesh" não só é proibido, mas o castigo são 70 chibatadas, informou o jornal britânico The Independent.
Quer dizer, os próprios terroristas oferecem mais uma razão para usar ainda mais ativamente a palavra "Daesh" porque o que é mau para os terroristas é bom para o mundo.



O ESTADO ISLÂMICO NÃO UM ESTADO!

O nome "Estado Islâmico" implica uma certa noção de instituição, o que claramente não tem nada a ver com a realidade. Para evitar esta noção, é melhor referir-se aos terroristas usando o termo "Daesh" porque de fato os terroristas em questão representam um quase-Estado que nunca foi reconhecido formalmente nem internacionalmente.

FONTES:




CUNHANDO A HISTÓRIA DA CUNHAGEM

História da cunhagem
Cunhagem é o processo pelo qual as moedas passam para serem gravadas.

Consiste em produzir a estampagem de um desenho em uma, ou ambas, as faces de uma moeda, utilizando para tanto um cunho.


Em economia, cunhagem geralmente refere-se ao custo total da produção da moeda metálica, geralmente a cargo das autoridades governamentais e de países com reservas disponíveis para tal.

A palavra francesa seignorage (francês arcaico, referente ao moderno seigneuriage) que significa em português "vantagem da cunhagem", faz referência a diferença [positiva] entre o valor de uma moeda e o custo de produzi-la e pode ser usada como analogia moderna em relação a posição dos Estados Unidos como emissor do dólar americano, moeda-padrão usada nos negócios internacionais.

A história da cunhagem de moedas está interligada com a evolução dos métodos produtivos e das técnicas de metalurgia. No início as moedas eram cunhadas de forma artesanal, para realizar a operação o desenho a ser utilizado era gravado de forma "espelhada", em baixo relevo em uma bigorna.


Em seguida o disco de metal, previamente aquecido, era pressionado sobre esta gravação com o auxilio de um punção, onde se aplicava a pressão necessária com um martelo, transferindo assim o desenho do cunho para o metal.


Este processo produzia moedas com um desenho gravado em apenas uma das faces.Num segundo momento o punção onde se aplicava a pressão foi substituído por outro cunho (este móvel e também gravado como o cunho fixo), este novo processo permitiu a cunhagem de moedas com gravações nas duas faces.

Este processo necessitava, porém, da força humana, o que tornava a produção de moedas uma atividade lenta.

Posteriormente no século XVI, este processo foi melhorado com a introdução do balancim , uma espécie de prensa na qual é possível fazer um esforço menor e produzir, no entanto, uma pressão maior e mais uniforme nos cunhos.

Já durante a revolução industrial a cunhagem foi aprimorada com a introdução de prensas a vapor, e posteriormente prensas elétricas.


OS HOMENS QUE ACENDERAM O SÉCULO XVIII

                Temos usado para descrever as tendências do pensamento e da literatura na Europa e em toda a América durante o século XVIII, antecedendo a Revolução Francesa, o termo Iluminismo. Termo este que foi empregado pelos próprios escritores do período, convencidos de que emergiam de séculos de obscurantismo e ignorância para uma nova era, iluminada pela razão, a ciência e o respeito à humanidade. As novas descobertas da ciência, a teoria da gravitação universal de Isaac Newton e o espírito de relativismo cultural fomentado pela exploração do mundo ainda não conhecido foram também importantes para a eclosão do Iluminismo.
Sir Isaac Newton

            Entre os precursores do século XVII, destacam-se os grandes racionalistas, como René Descartes e Baruch Spinoza, e os filósofos políticos Thomas Hobbes e John Locke. Na época, é igualmente marcante a fé no poder da razão humana. 

             Chegou-se a declarar que, mediante o uso judicioso da razão, seria possível um progresso sem limites. Porém, mais que um conjunto de idéias estabelecidas, o Iluminismo representava uma atitude, uma maneira de pensar. De acordo com Immanuel Kant, o lema deveria ser "atrever-se a conhecer". Surge o desejo de reexaminar e pôr em questão as idéias e os valores recebidos, com enfoques bem diferentes, daí as incoerências e contradições entre os textos de seus pensadores. A doutrina da Igreja foi duramente atacada, embora a maioria dos pensadores não renunciassem totalmente a ela.
Immanuel Kant
            A França teve destacado desenvolvimento em tais idéias e, entre seus pensadores mais importantes, figuram Voltaire, Charles de Montesquieu, Denis Diderot e Jean-Jacques Rousseau. 

         Outros expoentes do movimento foram Kant, na Alemanha, David Hume, na Escócia, Cesare Beccaria, na Itália, Benjamin Franklin e Thomas Jefferson, nas colônias britânicas. 

          A experiência científica e os escritos filosóficos entraram em moda nos círculos aristocráticos, surgindo, assim, o chamado despotismo ilustrado. Entre seus representantes mais célebres encontram-se os reis Frederico II da Prússia, Catarina II, a Grande, da Rússia, José II da Áustria e Carlos III da Espanha. O Século das Luzes, ou Iluminismo, terminou com a Revolução Francesa de 1789, que incorporou inúmeras idéias iluministas em suas fases mais violentas, desacreditando-as aos olhos da maioria dos europeus contemporâneos. O Iluminismo marcou um momento decisivo para o declínio da Igreja e o crescimento do secularismo atual, assim como serviu de modelo para o liberalismo político e econômico e para a reforma humanista do mundo ocidental no século XIX.

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